Lição de
casa
Na lição 8 (Ambiente
caseiro) do livro Sinal
Verde, psicografia
de Francisco Cândido
Xavier - edição da
Comunhão Espírita Cristã,
André Luiz esclarece: "A
casa não é apenas um
refúgio de madeira ou
alvenaria, é o lar onde
a união e o
companheirismo se
desenvolvem".
Para que essa união e
esse companheirismo
sejam completos, é
importante observarmos
que além das obrigações
que temos para com os
nossos semelhantes,
temos nossa obrigação
primordial com os que
convivem conosco: pais,
filhos etc.
Todos os grandes homens
souberam dividir bem o
tempo, entre a família e
o trabalho. Eles sempre
tiveram tempo para a
esposa, os filhos, os
netos etc., sem prejuízo
do trabalho profissional
e das atividades
religiosas.
Há tempo para a família
e para as demais
atividades. Há que se
dividir bem esse tempo,
sem prejudicar ou
beneficiar uma ou outra
parte. A intimação "ou
eu ou a Doutrina" indica
que o que está sendo
cobrado descuidou-se de
suas obrigações.
Responsabilidade é a
palavra-chave, que
indica o procedimento do
bom cristão, consciente
de seu papel na família,
na sociedade, no grupo
social a que pertença,
na organização religiosa
onde desenvolve,
amorosamente, suas
atividades caritativas.
Não é correta a atitude
de alguns que, para
escaparem da convivência
familiar, refugiam-se
nas instituições
religiosas,
configurando-se, entre
os espíritas, no que
muitos denominam de: "o
que mora no centro
espírita e passeia em
casa".
Diz Joamar Zanolini
Nazareth, no livro Um
desafio chamado família
- Minas Editora: "Em
vez de nos queixarmos
sistematicamente dos
problemas encontrados no
convívio familiar,
deveríamos aproveitá-los
como lições e
experiências que
amadurecem nossos
raciocínios e
sentimentos".
Nazareth complementa
assim este primeiro item
do terceiro capítulo: O
Lar da Renovação da
Humanidade, dizendo: "Sejamos
aqueles que enxergam nos
espinhos o convite ao
cuidado e prudência no
trato com as flores e
não uma agressão
gratuita aos que se lhes
aproximam". |