Sol nas
Almas
Parte 1
Iniciamos nesta edição o estudo do livro Sol nas
Almas, obra de autoria de André Luiz, psicografada
pelo médium Waldo Vieira e publicada originalmente pela
Comunhão Espírita Cristã de Uberaba (MG).
Questões preliminares
A. Que é preciso para que a alma se renove e caminhe
adiante?
Segundo Emmanuel, para
que tal se dê, é indispensável que a chama do
conhecimento dissipe, incessantemente, as névoas da
ilusão nas províncias da alma. Esse pensamento é uma
variante do que Jesus afirmou, dois mil anos atrás: -
Conhecereis a verdade e ela vos libertará. (Sol
nas Almas: prefácio de Emmanuel.)
B. É correto afirmar que ninguém evolui em apenas um
dia?
Sim. Pelo menos é esse o
pensamento de André Luiz. Segundo ele, carecemos de
tempo para entender o bem e praticá-lo diuturnamente,
absorvendo-o em profundidade, na alma, para o eterno
futuro. Um só pensamento bom, um só ato digno, uma só
lição assimilada não nos bastam à melhoria. Necessário
repetir testemunhos de aprendizado e renovação. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
C. O Espiritismo faz o máximo por nós. E nós, que
fazemos por ele?
Na concepção de André
Luiz, é sempre mínimo o esforço que fazemos por ele, nos
empreendimentos que nos cabem em auxílio a nós mesmos,
no seio da Humanidade. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
Texto para leitura
1. Sol nas
Almas – No Sol, a base da existência. À face disso,
todas as construções terrestres lhe reservam lugar.
Cidades rasgam-lhe avenidas e logradouros, edifícios
abrem-lhe átrios e janelas, para que lhes não falte
euforia ao arejamento. Pensando nisso, André Luiz, com
muita felicidade, compara a Doutrina Espírita a sol nas
almas. Se o Sol é vida e luz, o Espiritismo é amor e
verdade, ambos vertendo a jorros de vitalidade e calor
das Esferas Maiores. (Sol
nas Almas: prefácio de Emmanuel.)
2. Na Terra, criatura
alguma logra respirar e desenvolver-se, fora da
constante solar, e espírito nenhum consegue renovar-se e
purificar-se sem a influência do Cristo de Deus, que
podemos considerar como sendo a constante divina. (Sol
nas Almas: prefácio de Emmanuel.)
3. Se é necessário que o
archote solar varra diariamente as sombras do mundo,
para que o mundo se refaça e progrida, assim também é
indispensável que a chama do conhecimento dissipe,
incessantemente, as névoas da ilusão nas províncias da
alma, a fim de que a alma se renove e caminhe adiante. (Sol
nas Almas: prefácio de Emmanuel.)
4. Não é possível agir e
edificar, analisar e aprender sem luz; por isso, André
Luiz nos oferece estas páginas em que se entremeiam
clarões de raciocínio e sentimento, à maneira de facho
em nossas mãos para que não nos escasseiem aviso e
encorajamento, reflexão e consolo.(Sol
nas Almas: prefácio de Emmanuel.)
5. Esta obra serve-nos
não somente como bússola nas horas de indecisão, mas é
também apoio certo nos momentos difíceis, indicando-nos
rumos e aditando-nos novas forças. (Sol
nas Almas: prefácio de Emmanuel.)
6. Ano após ano –
Ninguém evolui num dia ou para um dia apenas. Carecemos
de tempo para entender o bem e praticá-lo diuturnamente,
absorvendo-o em profundidade, na alma, para o eterno
futuro. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
7. Um só pensamento bom,
um só ato digno, uma só lição assimilada não nos bastam
à melhoria. Necessário repetir testemunhos de
aprendizado e renovação. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
8. A fraternidade há de
avivar-nos o raciocínio, vincar-nos a memória,
calejar-nos a mãos, modelar-nos a vida. Eis por que o
espírita, na experiência terrestre, precisa repisar
atitudes, transpirar no dever e persistir no posto
individual de trabalho, ano após ano, para só então se
sentir realmente sintonizado com os Bons Espíritos e com
os desígnios do Alto, mantidos a seu respeito. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
9. No setor
administrativo da instituição doutrinária, há de
conhecer tão bem o seu mister, que nenhuma decepção não
mais o surpreenda. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
10. No estudo, há de
desarticular tantas mesas, consumir tantas cadeiras e
deformar tantos livros e material correspondente, sem
perceber, que duvidará de semelhantes desgastes. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
11. Na mediunidade, há de
amar e compreender tanto os espíritos e os homens que
qualquer incompreensão não mais lhe fará perder a
paciência. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
12. Na exemplificação da
verdade, há de se familiarizar tanto com as necessidades
das criaturas que penetrará os anseios do próximo, em
muitas ocasiões, apenas por vê-lo. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
13. Na assistência
social, há de se inteirar tanto dos menores problemas
que lhe dizem respeito, segundo as épocas do ano, as
pessoas, os desfavorecidos e os sofrimentos, que se
espantará ao perceber quanto conhece de ciência mental e
vida prática. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
14. No culto do
Evangelho, há de abordar tantos temas e lições,
enfrentando tantos imprevistos e dificuldades, que o
terá para si na condição de tarefa claramente
imprescindível. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
15. Na imprensa e na
tribuna espíritas, há de se habituar tanto com o manejo
e os efeitos das palavras que as cultivará e selecionará
com devotamento espontâneo. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
16. No campo das provas
necessárias, há de exercitar tanto entendimento e tanta
paciência diante da dor, que acabará sofrendo todas as
humilhações e tribulações da romagem terrestre com o
equilíbrio de quem atingiu inarredável serenidade. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
17. Confronta o teu
período de conhecimento espírita com o serviço que
apresentas na existência humana. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
18. Lógica disciplinando
diretrizes, esperança enriquecendo ideais, entendimento
clareando destinos, o Espiritismo faz o máximo por nós,
mas é sempre mínimo o esforço que fazemos por ele, nos
empreendimentos que nos cabem em auxílio a nós mesmos,
no seio da Humanidade. (Sol
nas Almas: capítulo 1 – Anos após ano.)
(Continua no próximo número.)