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por Claudio Viana Silveira

  

Qual comida?


“Dai-lhes vós de comer...”
 (Jesus, em Mateus 6:37.)

“Naquela hora do ensinamento inesquecível, a fome era naturalmente do corpo, mas, ainda e sempre, vemos a multidão carente de amparo, dominada pela fome de luz e de harmonia, vergastada pelos invisíveis [açoites]da discórdia e da incompreensão.”(Emmanuel)


Matriculados na Escola Cristã, deparamo-nos, comumente, com os famintos de toda ordem.

Como estamos em período literalmente escolar, com os estudos da Casa de vento em popa, perguntamo-nos e perguntamos-lhes, de qual comida precisamos?

Pois é natural que no início de um ano letivo cristão, cheguemos aos grupos fatigados e famintos.

Fatigados, talvez, de uma “preguiça ativa”, pelo prolongado período de férias (‘até’ do Cristo...) e famintospor uma atividade não mais preguiçosa, mas ativa, fraterna, instrutiva e compreensiva.

Em primeiro lugar, a comida doamparo: acolhemo-nos para esclarecimento; e este irá nosamparar.

O esclarecimento só ampara porque é luz: a luz dos arrazoados. De quanta luz precisamos? Talvez de pouca! E, paradoxalmente, pouca é, ainda, a que mais temos!...

Nós, comensais, o que mais necessitamos durante o ano letivo é de harmonia: Poderemos, ao final do ano, estar com uma compreensão relativa do conteúdo doutrinário... mas a desarmonia nos fará repetentes!

Aprovados em harmonia, discórdiasincompreensões passarão ao largo: a discórdia já se torna desnecessária e a incompreensãofalecerá nos braços da fraternidade...

* * *

A fome aqui, pois, não é, de forma alguma, do corpo, mas aquela fome que chega a ser sede do esclarecimento de uma doutrina que tem o poder de libertação: a que procede do entendimento de que “não só de pão vive o homem...”

Os mesmos 5.000 alimentados (do corpo) no Monte das Bem-Aventuranças, são os mesmos que vociferamos: “crucifica-o; crucifica-o!”

No segundo episódio, não estávamos, ainda, alimentados de “toda a palavra que sai da boca de Deus!”

E hoje?!... Reflitamos!


(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido,Fonte Viva, ditado por Emmanuel, Cap. 131, No campo social, 1ª edição da FEB.)

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita