Sol nas
Almas
Parte 8
Continuamos a apresentar o estudo do livro Sol nas
Almas, obra de autoria de André Luiz, psicografada
pelo médium Waldo Vieira e publicada originalmente pela
Comunhão Espírita Cristã de Uberaba (MG).
Questões preliminares
A. Que é necessário para a edificação da felicidade
comum?
A felicidade comum – diz
André Luiz – reclama serviço desinteressado aos outros.
Mas nada se faz de útil, belo e grande sem que a alma se
faça útil, bela e grande no esforço máximo para que esse
objetivo se concretize. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
B. Na preservação de sua segurança como deve agir o
espírita?
O espírita não deve, em
nenhuma hipótese, contentar-se com a perda do seu ideal
para preservar a sua segurança, pois, ao contrário do
homem vulgar do mundo, a segurança do espírita tem base
no seu ideal. Ao invés da segurança de superfície, o
espírita, longe de desertar dos deveres que lhe
competem, por mais duros sejam, trata de cumpri-los,
acendendo luzes de redenção por onde passe, ainda que
isso lhe exija o consumo de todas as energias, certo de
que lhe cabe seguir no encalço da segurança de sua
consciência, vidas e mundos afora, em sua condição de
espírito imortal. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
C. Podemos dizer que a hora perdida é um lapso
irreparável?
É exatamente isso que diz André Luiz. Não podemos
desprezar o tempo, em circunstância alguma, pois quem
espera a felicidade se esmera em construí-la. Dominar
o relógio é coordenar os sucessos da vida. Nos domínios
do tempo, controlamos a hora ou somos ignorados por ela.
Por isso, quanto mais a alma se eleva em conhecimento,
mais governa os próprios horários. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
Texto para leitura
128. Ideal e
segurança – Toda criatura, além da defesa daquilo
que assinalamos por "segurança pessoal", em alertando o
raciocínio para o entendimento da vida, se reconhece na
posse de um ideal superior, alimentando um sonho — a
realização de algo nobre, que lhe proporcione mais ampla
razão de ser na existência. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
129. Para isso, devaneia,
estuda, trabalha e imagina o alvo das elevadas
aspirações que pretende atingir. Contudo, nada se faz de
útil, belo e grande sem que a alma se faça útil, bela e
grande no esforço máximo para a edificação da felicidade
comum. (Sol nas
Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
130. Felicidade comum,
porém, reclama serviço desinteressado aos outros e, à
face de semelhante fato, a maioria das inteligências
reencarnadas na Terra se acomoda, com o tempo, à
tranquilidade ilusória do "deixa estar como está a fim
de ver como fica". (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
131. Em seguida, foge
deliberadamente a contrariedades e problemas,
transfundindo objetivos e visões dos planos de ação
edificante trazidos à reencarnação, no sustento da
própria segurança, a exaltar o instinto de conservação e
a sentir-se realizada apenas com isso. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
132. A pessoa que entende
a realidade do Mundo Espiritual, entretanto, já não
consegue pensar assim. Convencida quanto à imortalidade,
observa-se, não só com o dever de construir o melhor,
mas também se reconhece num compromisso extra consigo
mesma: lançar a verdade nas consciências alheias,
através do exemplo e das suas possibilidades de
auxílio. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
133. Apenas manter o
conforto em si, isto é, alcançar alguma estabilidade
social, com alguma economia amoedada e algum
entretenimento físico, não satisfaz, a rigor, àqueles
que já se inteiraram da sobrevivência humana. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
134. Eis a razão pela
qual o espírita jamais se contentará com a perda do seu
ideal para preservar a sua segurança, pois, ao contrário
do homem vulgar do mundo, a segurança do espírita tem
base no seu ideal, sem fundamentar esse ideal na
segurança própria. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
135. Ao invés da
segurança de superfície, no espaço irrisório de um
século, o espírita, longe de desertar dos deveres que
lhe competem, por mais duros sejam, trata de cumpri-los,
acendendo luzes de redenção por onde passe, ainda que
isso lhe exija o consumo de todas as energias, certo de
que lhe cabe seguir no encalço da segurança de sua
consciência, vidas e mundos afora, em sua condição de
espírito imortal. (Sol
nas Almas: capítulo 14 – Ideal e segurança.)
136. O minuto – A
conduta indica a orientação espiritual da criatura.
Surge o ideal realizado, consoante o esforço de cada um.
Amplia-se o ensino, conforme a aplicação do estudante. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
137. Eternidade não
significa inércia, mas dinamismo incessante. O caminho é
infinito. Quem estabelece a rota da viagem é o viajor.
Continua, pois, em marcha perseverante, gastando
sensatamente o tesouro dos dias. Em sessenta segundos, a
lágrima pode transformar-se em sorriso, a revolta em
resignação e o ódio em amor. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
138. Nessa mínima parcela
da hora, liberta-se o espírito do corpo humano, a flor
desabrocha, o fruto maduro cai da árvore e a semente
inicia a germinação da energia latente. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
139. Analisa o que fazes
de tão valiosa partícula de tempo. Num só momento, o
coração escolhe roteiro para o caminho. Com o Evangelho
na consciência, o lazer é tão somente renovação de
serviço sem mudança de rumo. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
140. Não desprezes o
tempo, em circunstância alguma, pois quem espera a
felicidade se esmera em construí-la. A hora perdida é
lapso irreparável. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
141. Dominar o relógio é
coordenar os sucessos da vida. Nos domínios do tempo,
controlamos a hora ou somos ignorados por ela. Por isso,
quanto mais a alma se eleva em conhecimento, mais
governa os próprios horários. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
142. Lembra-te de que as
edificações mais expressivas são formadas por agentes
minúsculos e de que o século existe em função dos
minutos. Não faz melhor quem faz mais depressa, mas sim
quem faz com segurança e disciplina, articulando
ordenadamente os próprios instantes. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
143. Observa os celeiros
de auxílio de que dispões e não hesites. Distribui os
frutos da inteligência. Colabora nas tarefas edificantes.
Estende a solidariedade a benefício de todos. Fortalece
o ânimo dos companheiros. Não te canses de ajudar para
que se efetue o melhor. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.)
144. O manancial do bem
não tem fundo. A paz coroa o serviço. E quem realmente
aproveita o minuto constrói caminho reto para a
conquista da vitória na Divina Imortalidade. (Sol
nas Almas: capítulo 15 – O minuto.) (Continua
no próximo número.)