A. As
leis que
regem a
Natureza
apresentam
também
dissonâncias,
como as
leis
propriamente
humanas?
Não.
Diferentemente
do que
ocorre
nas
sociedades
humanas,
com a
Natureza
dá-se
inteiramente
o
contrário.
Nela não
há
dissonância
nem
contradições
e, sim,
e só,
harmonia,
e isso
decorre
das leis
que a
regem. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
B. A
ideia
relativa
a Deus
alterou-se
ao longo
dos
séculos?
Sim. A
concepção
com
respeito
a Deus
foi
sempre
relativa
ao grau
intelectual
dos
povos e
de seus
legisladores,
correspondendo
aos
movimentos
civilizadores,
à poesia
dos
climas,
às
raças, à
florescência
de
diferentes
povos;
enfim,
aos
progressos
espirituais
da
Humanidade. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
C.
Acerca
da
natureza
de Deus,
que nos
é dito
pela
Filosofia?
Se o
simples
bom
senso
humano
não
consegue
fazer
uma
ideia
pura e
abstrata
do
absoluto,
as
tentativas
da
Filosofia,
por sua
vez,
pouco ou
mesmo
nada têm
conseguido.
A
natureza
de Deus,
bem como
a sua
própria
existência,
está, em
nosso
século,
no mesmo
pé em
que se
encontrava
ao
alvorecer
da
Filosofia.
E
podemos
observar
– diz
Flammarion
– que o
nosso
fim é,
hoje, o
mesmo
que
Xenófanes
colimava,
seiscentos
anos
antes da
nossa
era, ou
seja,
opor uma
convicção
pura e
racional
aos dois
erros
capitais,
que são
o
ateísmo
absoluto
e o
antropomorfismo. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
Texto
para
leitura
1058. Se
pertencêssemos
a outro
planeta
e, de
súbito,
nos
transportássemos
a um dos
nossos
meios
sociais
no
intuito
de
observar
o que
neles
ocorre,
ficaríamos
desde
logo
embaraçados
para
dizer se
uma tal
sociedade
se
regeria
por
quaisquer
leis. Se
chegássemos
a
descobrir
que ela
presumia
tê-las,
haveríamos,
então,
de
procurar,
na sua
conduta
e
consequências
dela
decorrentes,
quais
poderiam
ser
essas
leis, em
que
sentido
foram
concebidas
e não
teríamos,
talvez,
grandes
dificuldades
no
descobrir
regras
aplicáveis
aos
casos
particulares;
mas, se
quiséssemos
generalizar,
se
tentássemos
apreender
alguns
princípios
salientes,
a massa
de
absurdos,
de
contradições
jorrantes
de todos
os
lados,
presto
nos
desviaria
de um
amplo
exame,
ou nos
convenceria
da
inexistência
do
objeto
de nossa
pesquisa. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1059.
Com a
Natureza
dá-se
inteiramente
o
contrário.
Nela não
há
dissonância
nem
contradições
e, sim,
e só,
harmonia.
Não
temos
jamais
de
esquecer
o que
soubemos
uma vez.
Quando
as
regras
se
generalizam,
as
exceções
aparentes
tornam-se
regulares.
Qualquer
equívoco
na sua
legislação
portentosa
é tão
inaudito
como um
ato mal
entendido. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1060. Os
grandes
fatos da
moderna
Ciência
têm, por
conseguinte,
transformado
a ideia
de Deus,
apresentando-o,
ao
demais,
sob um
aspecto
bem
diverso
do
encarado
até
agora.
Esse
aspecto
é, ao
mesmo
tempo,
mais
grandioso
e mais
difícil
de
apreender.
E,
contudo,
nós
podemos
ao menos
conceber,
senão
esboçar,
o
conjunto
dessa
metamorfose
progressiva. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1061. A
ignorância
havia
humanizado
Deus e a
Ciência
diviniza-o
– se é
que o
pleonasmo
não
escandaliza
os
senhores
gramáticos.
Outrora,
Deus foi
homem;
hoje,
Deus é
Deus. A
fé do
carvoeiro,
ainda
tão
gabada,
não é
mais a
verdadeira
fé. O credo
quia
absurdum é
absurdo
duplicado.
O Ser
supremo,
criado à
imagem
do
homem,
hoje vê
apagar-se
pouco a
pouco
essa
imagem,
substituída
por uma
realidade
sem
forma.
Pois a
forma, a
definição,
o tempo,
a
duração,
a
medida,
o grau
de
potência
ou
atividade,
a
descrição,
o
conhecimento,
não mais
se
aplicam
a Deus e
mal
começam
a ser
percebidos.
O
próprio
nome
oculta
uma
ideia
incompleta
e
preciso
fora
falar de
Deus sem
nomeá-lo. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1062.
Outrora,
Júpiter
empunhava
o raio,
Apolo
conduzia
o Sol,
Netuno
senhoreava
os
mares...
Na
idolatria
dos
budistas,
Deus
ressuscitava
um morto
sobre o
túmulo
de um
santo,
fazia
falar um
mudo,
ouvir um
surdo,
crescer
um
carvalho
numa
noite,
emergir
da água
um
afogado...
Desvendava
a um
extático
as zonas
do
terceiro
céu,
imunizava
do fogo,
são e
salvo,
um santo
mártir,
transportava
um
pregador,
num
abrir e
fechar
de
olhos, a
cem
léguas
de
distância,
e
derrogava,
a cada
momento,
as suas
próprias,
eternas
leis... (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1063.
Ainda
hoje, lá
no Tibet
longínquo,
adoram
Maitreya.
A mão
deste
deus
refreia
as ondas
enfurecidas,
abençoa
um
exército
e
amaldiçoa
o rival;
dirige
as
chuvas
em
rogativas
de
procissões
e, qual
hábil
jardineiro,
rega
aqui,
ensombra
ali,
poda
acolá,
ajusta,
enxerta,
combina,
seleciona
e mantém
um
cadastro
heráldico
de nomes
e datas.[i] (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1064. A
maioria
dos
crentes
em Deus
o
conceituam
como um
super-homem,
alhures
assentado
acima
das
nossas
cabeças,
presidindo
os
nossos
atos.
Dotado
de
excelente
vista e
não
inferior
ouvido,
mantém
as
rédeas
do mundo
e, em
caso de
necessidade,
chama um
anjo
serviçal
e o
envia a
consertar
qualquer
peça
desarranjada
do seu
mecanismo. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1065. A
darmos
crédito
às
tradições
do
Damapadam
e às
inscrições
d’Aschoka,
o Buda
tem um
filho –
Bodisatva
–
mediador
assentado
à sua
direita,
além de
uma
terceira
pessoa –
Buda-Manouschi
– “a
realização
de Deus
pelo
homem”.
Todos
eles
vivem
nas
alturas
do
Nirvana
eterno,
rodeados
de
espíritos,
tronos,
apóstolos,
mártires,
pontífices,
confessores,
dominações,
potências,
magos do
culto
precursor,
videntes
da
filosofia
sakhya,
que
foram
purificados
etc.;
tudo
isso
eternamente
esquematizado
e
graduado,
segundo
os
méritos
de uma
vida
efêmera.(Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1066. A
história
da ideia
de Deus
mostra-nos
que ela
sempre
foi
relativa
ao grau
intelectual
dos
povos e
de seus
legisladores,
correspondendo
aos
movimentos
civilizadores,
à poesia
dos
climas,
às
raças, à
florescência
de
diferentes
povos;
enfim,
aos
progressos
espirituais
da
Humanidade.
Descendo
pelo
curso
dos
tempos,
assistimos
sucessivamente
aos
desfalecimentos
e
tergiversações
dessa
ideia
imperecível,
que, às
vezes
fulgurante
e outras
vezes
eclipsada,
pode,
todavia,
ser
identificada
sempre,
nos
fastos
da
Humanidade.
Notamos,
então,
que esta
ideia
relativa
difere
do
absoluto
único,
sem o
qual é
impossível,
hoje,
conceber-se
a
personalidade
divina.(Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1067.
Esse
absoluto
–
importa
afirmá-lo
nestas
últimas
páginas
– é
absoluto
mesmo e
nós não
o
conhecemos.
Ele não
é o
Varouna
dos
Árias, o
Elim dos
Egípcios,
o Tien
dos
Chineses,
o
Ahoura-Mazda
dos
Persas,
o Brama
ou Buda
dos
Indianos,
o Jeová
dos
Hebreus,
o Zêus
dos
Gregos,
o
Júpiter
dos
Latinos,
nem o
que os
pintores
da Idade
Média
entronizaram
na
cúspide
dos
céus. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1068.
Nosso
Deus é
um Deus
ainda
desconhecido,
qual o
era para
os Vedas
e para
os
sábios
do
Areópago
de
Atenas.
A noção
de
alguns
eminentes
pais da
Igreja
Cristã e
de
alguns
esclarecidos
teólogos
modernos
aproxima-se,
mais que
outras
quaisquer,
desse
Deus
desconhecido.
Mas,
como
compreendê-lo,
quando
nenhum
espírito
criado,
nem
mesmo os
anjos
(se é
que
existem)
poderiam
fazê-lo? (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1069.
Não cabe
aqui
entreter-nos
com as
moradas
imaginadas
para a
pessoa
de Deus.
Não
abordaremos
o
poético
céu dos
gregos,
povoado
de
figuras
ideais,
onde os
deuses
sempre
jovens e
belos se
divertem,
combatem
e gozam
com o
tomar
parte
nos
destinos
humanos.
Não
falaremos
do
sombrio
e
iracundo
Jeová
dos
Judeus,
que pune
até à
terceira
ou
quarta
geração.
Nada
diremos,
tampouco,
do céu
dos
Orientais,
que
reserva
aos
crentes
numerosas
huris,
num
ambiente
de
beleza e
delícias
eternas. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1070.
Omitiremos
o céu
dos
groelandeses,
no qual
a maior
ventura
consiste
numa
grande
quantidade
de
peixes e
de óleo
de
baleia,
bem como
o céu do
indiano
caçador,
que se
paga com
abundância
de caça,
e o do
Germano
que, no
Walhalla,
faz do
crânio
do
inimigo
a sua
taça de
hidromel.(Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1071. Se
o
simples
bom
senso
humano
não
pode,
jamais,
fazer
uma
ideia
pura e
abstrata
do
absoluto,
as
tentativas
da
Filosofia,
por sua
vez,
pouco ou
mesmo
nada têm
conseguido.
Quem se
desse ao
trabalho
de
catalogar
as
ideias
acerca
de Deus,
do
absoluto
ou
daquilo
a que os
filósofos
chamam
alma do
mundo,
ficaria
pasmo da
quantidade
e
variedade
de
sistemas
que,
desde a
origem
dos
tempos
históricos
até os
nossos
dias, a
despeito
dos
progressos
científicos,
se
imaginaram
por
oferecer
poucos
raciocínios
novos, e
raramente
razoáveis. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1072.
Dizia
Goethe[ii] que
os
homens
tratam
Deus
como se
o Ente
supremo,
o Ser
incompreensível,
fosse a
eles
semelhante,
pois de
outro
modo não
diriam o
Senhor
Deus, o
nosso, o
bom
Deus.
Para
eles e
sobretudo
para a
gente
beata,
que o
tem
sempre
nos
lábios,
Deus
torna-se
um
simples
vocábulo,
uma
expressão
habitual,
desligada
de
qualquer
sentido.
Entretanto,
se
estivessem
compenetrados
da
grandeza
de Deus,
silenciariam
e,
respeitosamente,
se
abateriam
de o
vocalizar. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1073.
Wirchow
não está
com a
verdade
quando
diz que
o homem
nada
pode
conceber
do que
está
fora
dele e
que tudo
que está
fora do
homem é
transcendental.
O homem
se
retrata
nos seus
deuses –
é ainda
Schiller
quem o
diz. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1073. A
natureza
de Deus,
bem como
a sua
própria
existência,
está, em
nosso
século,
no mesmo
pé em
que se
encontrava
ao
alvorecer
da
Filosofia.
Já se
pode
observar,
no curso
geral
desta
obra,
que o
nosso
fim é,
hoje, o
mesmo
que
Xenófanes
colimava,
seiscentos
anos
antes da
nossa
era;
isto é,
opor uma
convicção
pura e
racional
aos dois
erros
capitais,
que são
o
ateísmo
absoluto
e o
antropomorfismo. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1074. Há
muito
tempo
que este
filósofo[iii],
fundador
da
escola
de Eléa,
protestou
judiciosamente
contra
essas
duas
ilusões
funestas.
“Parece
que os
homens é
que
criaram
os
deuses,
atribuindo-lhes
as suas
paixões,
a sua
voz, a
sua
fisionomia.”[iv] Se
os bois
e os
leões
tivessem
mãos, se
soubessem
pintar e
trabalhar
com as
mãos,
como
fazem os
homens,
os
cavalos
utilizariam
cavalos
e os
bois
aproveitariam
os bois
para
representar
seus
deuses,
dando-lhes
corpo
idêntico
ao seu. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1075.
Ele
refutou
as
superstições
que
consistiam
em
atribuir
aos
deuses a
própria
cor,
como,
por
exemplo,
a dos
Etíopes
que, em
serem
negros
de nariz
chato,
assim
representavam
os seus
deuses;
os
Trácios,
que lhes
emprestavam
olhos
azuis e
cabelos
ruivos,
e os
Medas e
Persas,
que não
fugiam à
regra.(Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1076.
“Há um
só Deus
que a
tudo
mais
supera,
/ Aos
deuses
não
somente,
como aos
homens,
/ E que
aos
mortais
em nada
se
assemelha,
/ Nem na
forma
exterior
e nem na
essência.”
Clemente
de
Alexandria,
que nos
guardou
estes
versos,
muito
bem os
caracteriza
quando
diz que
Xenófanes
aí
predica
a
unidade
e a
espiritualidade
divina.
Onde
encontrar
num
filósofo
jônio,
antes de
Anaxágoras,
um
pensamento
como
este:
“Sem
fatigar-se,
ele tudo
dirige
pela
potência
intelectual.”(Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1077.
Arístoto,
Simplícius
e
Théofrasto
conservaram-nos
a
estrutura
da
argumentação
pela
qual
Xenófanes
demonstrava
que Deus
não
tivera
princípio
nem
poderia
ter
nascido.
Impossível
– diz V.
Cousin[v] –
não
experimentar
uma
profunda,
quase
solene
impressão,
diante
desses
argumentos,
quando
se diz
que eles
representam,
ao menos
para a
Grécia,
a
primeira
tentativa
do
espírito
humano
para
analisar
sua fé e
converter
suas
crenças
em
teorias. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1078. É
natural,
acrescenta
o
filósofo
eclético,
quando
temos a
noção da
vida e
desta
existência
tão
grandiosa
e
variada,
da qual
compartilhamos;
quando
consideramos
a
extensão
deste
mundo
visível,
a par da
harmonia
que nele
reina e
da
beleza
que
reluz em
todas as
suas
partes;
quando
nos
detemos
onde se
detêm os
nossos
sentidos
imaginativos;
é
natural,
repetimos,
concluir
que os
seres
componentes
deste
mundo
são os
únicos
que
existem,
que este
grande
todo,
tão
harmonioso
e uno, é
o
verdadeiro
objeto e
a última
aplicação
do
conceito
de
unidade
e que,
numa
palavra,
esse
tudo é
Deus. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.)
1079.
Exprima-se
esta
tirada
em
língua
grega e
aí
teremos
o
panteísmo,
que é a
concepção
do todo
como
Deus
único.
Por
outro
lado,
quando
descobrimos
que a
unidade
aparente
do todo
não é
senão
uma
harmonia
que
comporta
variedade
infinita,
assemelhando-se
a uma
guerra e
a uma
revolução
permanentes,
então já
não é
natural
destacar
do mundo
o
conceito
de
unidade,
que é
indestrutível
em nós,
e, assim
destacada
do
modelo
imperfeito
deste
mundo
visível,
ligá-la
a um ser
invisível,
tipo
sagrado
da
unidade
absoluta,
além da
qual
nada
mais há
que
conceber
e
investigar.(Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte.Deus.)
1080.
Estas
duas
soluções
exclusivistas
do
problema
fundamental
sempre
vieram à
tona em
todas as
grandes
épocas
da
história
da
Filosofia,
alterada,
é fato,
com o
progresso
dos
tempos,
mas no
fundo
sempre
idênticas,
de modo
a
poder-se
dizer
que a
história
do seu
perpétuo
litígio
com
alternativas
de
predomínio
de uma
ou de
outra
foi, até
o
presente,
a
história
mesma da
Filosofia.
E
justamente
por
estarem
no âmago
do
pensamento
é que
essas
duas
soluções
se
reproduzem
constantemente,
incapazes
de se
separarem
e de se
satisfazerem. (Deus
na
Natureza
– Quinta
Parte. Deus.) (Continua
no
próximo
número.)
[i] Neste lanço o Autor não é justo. O nosso catolicismo de hoje (estamos em 1939 e este livro é de 1867) principalmente aqui, no Brasil, continua a abençoar espadas e abençoar ou amaldiçoar governos e revoluções. Oportunista e mimetista, sempre, não há partido que lhe não quadre ao seu deus, exceto, claro, os que acreditam em Deus e lhe dispensam os cânones. (N. T.)
[ii] Entretiens de Goethe et d’Eckemann, 1º, 8.
[iii] V. Clén. Alex. Strom. V. – Eusèbe. Proep. Evang. 13º.
[iv] Theodor – De Affect. Curat, 3º.
[v] Fragments de Philosophie Ancienne.