Sol nas Almas

Parte 11

Continuamos a apresentar o estudo do livro Sol nas Almas, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada originalmente pela Comunhão Espírita Cristã de Uberaba (MG).

Questões preliminares

A. Como, segundo André Luiz, deve ser praticada a ação de dar algo que temos em favor dos nossos semelhantes?

Com Jesus, o Divino Mestre do Bom Exemplo, dar o que temos em favor dos outros é associar várias qualidades de espírito que, em conjunto, compõem a caridade. Por isso, na ação de dar, observemos os dez mais expressivos estados d’alma que nos irmanam às Forças Superiores: gentileza, humildade, compaixão, discrição, indulgência, alegria, fraternidade, condescendência, desinteresse e disciplina. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

B. Constitui realmente um dever assistir nosso próximo?

Sim. Tudo o que existe na Terra está submetido às leis do Universo: os milhões de sóis que são as estrelas não dissipam as trevas da noite, mas o Sol vigilante e sozinho, por mais próximo de nós, acende e garante o esplendor do dia. Ajudemos, pois, àquele que nos partilha a marcha, o nosso próximo mais próximo, aqui e agora, hoje e sempre. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

C. Como agir com relação aos companheiros que resvalaram no caminho?

Não condenar, não inculpar, não agravar seus problemas, porque todos nós sabemos o que Jesus nos ensinou acerca da tolerância e todos refletimos no impositivo da compaixão. Além disso, se não é certo "atirar a primeira pedra" aos que tombam, desgovernados, não é justo negar apoio aos que se levantam. (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

Texto para leitura

176. Dar – Com Jesus, o Divino Mestre do Bom Exemplo, dar o que temos em favor dos outros é associar várias qualidades de espírito que, em conjunto, compõem a caridade. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

177. Por isso, na ação de dar, observemos os dez mais expressivos estados d’alma que nos irmanam às Forças Superiores:

Gentileza — dar sem humilhar quem recebe.

Humildade — dar disfarçando o gesto de dar.

Compaixão — dar sem salientar a deficiência dos semelhantes, mas sim a exalçar-lhes a melhor parte.

Discrição — dar sem alarde e sem ostentação de virtude.

Indulgência — dar sem relacionar a ingratidão ou a incompreensão que lhe venham em troca.

Alegria — dar com aprazimento e simpatia, irradiando otimismo.

Fraternidade — dar indiscriminadamente, sem condições ou preferências.

Condescendência — dar sem a preocupação de que os supostos beneficiários possam ser falsos necessitados.

Desinteresse — dar sem perguntas de qualquer natureza, sem exigências daquilo ou disso e sem essas ou aquelas intenções secundárias.

Disciplina — dar criando o hábito de dar periodicamente. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

178. Lembremo-nos de que, para nós, não deve haver desconhecidos, porquanto todos somos irmãos e, no ambiente espírita, mesclam-se as raças, as classes, as idades e os temperamentos em demanda da integração na solidariedade real. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

179. Tudo o que existe na Terra está submetido às leis do Universo: os milhões de sóis que são as estrelas não dissipam as trevas da noite, mas o Sol vigilante e sozinho, por mais próximo de nós, acende e garante o esplendor do dia. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

180. Ajudemos, pois, àquele que nos partilha a marcha, o nosso próximo mais próximo, aqui e agora, hoje e sempre. (Sol nas Almas: capítulo 20 – Dar.)

181. Estímulo – Não condenar, não inculpar, não agravar os problemas de quem resvalou no caminho. Todos temos aprendido de Jesus acerca da tolerância. Todos refletimos no impositivo da compaixão. (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

182. Ainda assim, se não é certo "atirar a primeira pedra" aos companheiros que tombam, desgovernados, será justo negar apoio aos que se levantam? (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

183. Urge fortalecer o bem onde o bem aparece. Quantas vezes, o lidador capaz de produzir um milhão de horas em ação de benemerência, cai exausto a meio da caminhada por lhe sonegarem alguns minutos de incentivo ao refazimento? (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

184. Mães e pais, esposos e esposas, comumente isolados no conforto doméstico, suscetíveis de atingir até a longevidade em silencioso heroísmo, cedo se recolhem à enfermidade ou à desencarnação prematura, por não encontrarem no espaço estreito do lar, em anos a fio de labor e abnegação, uma frase ou um gesto só, aquecidos de reconhecimento e de amor, que os induzam a sofrer e a viver. (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

185. Não cultivemos a lisonja que desfigura o caráter de quem a propina e costuma envenenar a mente desprevenida naqueles que a recebem. Onde encontremos a intenção nobre "fazendo força" para servir, cunhemos a frase espontânea de estímulo ao trabalho por moeda invisível de compreensão e de afeto, à maneira de adubo na árvore iniciante. (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

186. Estrelas derramam raios de luz nas sombras da noite. Fios d’água formam deleitosos oásis balsamizando o deserto. Podemos igualmente clarear o caminho dos que edificam estradas novas para o futuro e amenizar a sede de energia dos que jazem ameaçados pelo desânimo, à frente dos empeços que enxameiam, no mundo, os alicerces das boas obras. (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

187. Uma palavra de entendimento, um gesto de bênção para as criaturas que fazem o melhor de si para o bem dos outros. Um olhar generoso, uma prece furtiva, um aperto de mão. (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)

188. Frequentemente, o coroamento de todo um apostolado depende apenas disso. Se alguém disso duvida, observe o poder da gota de óleo quando é chamada a lubrificar a máquina seca.  (Sol nas Almas: capítulo 21 – Estímulo.)