Em
direção
a Deus
O divino
poder do
Cristo
como
representante
de Deus
permanece
latente
em todos
nós,
pois
recebemos
todos os
dons
sagrados,
ainda
que
muitos
se
mantenham
afastados
do campo
laborioso
dos
valores
sublimes
que
vibram
em si
mesmos.
Perdidos
nas
sombras,
padecíamos
dolorosa
cegueira
espiritual,
quando
Jesus
veio até
nós
fazendo
claridade
em nosso
caminho,
mostrando-nos
os
verdadeiros
valores
com
clareza
e
segurança.
O amor e
o
sacrifício
no
trabalho
do bem
aos
semelhantes
foram,
assim, a
senha do
seu
apostolado.
Meditemos
nas
nossas
escolhas
infelizes,
apesar
de
muitas
vezes
nos
desviarmos
do
caminho,
conscientes
ou não,
definindo
nossas
responsabilidades
e
débitos
para com
a vida e
com o
outro,
entendendo
que o
Divino
Semeador
nos
estende
a cada
dia Suas
mãos
salvadoras
e nos
abre o
sublime
campo de
atividade
renovadora. “Esforçai-vos
não pelo
alimento
que se
perde,
mas pelo
alimento
que
permanece
até a
vida
eterna e
que o
Filho do
Homem
nos
dará”, afirma
o
evangelista
João, no
capítulo
6,
versículo
24.
Quando o
nosso
corpo
sente
fome,
comemos
e ela
desaparece,
mas
quando a
nossa
alma
sente
fome,
nos
sentimos
angustiados,
vazios.
Comemos,
mas a
nossa
fome
nunca
passa.
Alimentamos
o corpo,
mas a
nossa
alma
definha,
porque a
alma se
alimenta
de luz
espiritual,
e essa
luz só
será
sentida
se
valorizarmos
a nossa
conduta
no bem,
mergulhando
no
esclarecimento
pelo
estudo,
pelo
crescimento
mental,
pelo
trabalho
de
iluminação
e
entendendo
as
necessidades
do
Espírito
imperecível.
Imitemos
o Mestre
diante
dos
companheiros
temporariamente
privados
de luz.
O cego
não é
invalido
nem
inútil.
É nosso
irmão,
aguardando
auxílio,
a fim de
habilitar-se
para o
mais
amplo
serviço
ao
Senhor,
à
humanidade
e a si
próprio.
Sejam,
pois, as
nossas
palavras
um canto
de amor
que
ampara e
acalma,
que
segue a
estrada
da
caridade,
enriquecendo-lhes
os
conceitos
e
modificando
atitudes
por
intermédio
do
respeito,
do afeto
e da
compreensão
mútua,
porquanto
a luz
está em
toda
parte.
Jesus
diz
claramente
em João,
capítulo
8,
versículo
12: “Eu
sou a
luz do
mundo,
quem me
segue
não
andará
nas
trevas,
mas terá
a luz da
vida”. E
confirma
ainda no
capítulo
5,
versículo
15: “De
tal modo
brilhe a
vossa
luz
diante
dos
homens,
que eles
vejam
vossas
boas
obras e
glorifiquem
Vosso
Pai que
está nos
céus”.
O Prof.
Carlos
Torres
Pastorino,
em sua
obra Sabedoria
do
Evangelho,
volume
2,
página
97,
sintetiza
em
breves
palavras
o
significado
da luz: “Para
chegar a
ser luz
só há um
meio,
mergulhar
na luz
cósmica
do
Cristo”, porque
cada
criatura
humana
que se
unifica
ao
Cristo é
a luz do
mundo
que
ilumina
por si
mesma,
refletindo
essa luz
que nela
habita –
a luz do
Cristo –
e que
consegue
expandir-se
através
do
cristal
purificado
de uma
personalidade
que se
anulou
para que
apenas o
Cristo
vivesse
nela.
Canais
limpos
de todo
o apego
sem
qualquer
mancha,
tornar-nos-emos
transparentes,
sim, e
só
encontrarão
o Cristo
eterno,
falando
por
nossa
boca,
agindo
por
nossas
mãos e
iluminando
a todos
com o
nosso
amor,
que é o
amor
D´Ele, a
expandir-se
por
nosso
intermédio.
Por isso
tudo,
devemos
descobrir
como
funciona
a
alquimia
da alma,
dos
sentimentos
e do
pensamento,
para o
desenvolvimento
do
profundo
desejo
do
querer,
que é
uma
energia
poderosa,
tão
poderosa,
que
eclode
da força
divina,
no
núcleo
de cada
ser,
incentivando-o
à
vontade
de
chegar
até a
perfeição.
E para
que esse
ser se
desenvolva,
precisamos
exercitar
o
sentimento,
o
pensamento
e a
vontade
que nos
fortalecerá,
nos
transformando,
unindo o
amor à
instrução,
desenvolvendo
valores
espirituais,
resgatando
débitos
e
caminhando
em
direção
a um
futuro
em que o
amor, a
humildade
e a
mansidão
serão
virtudes
a
orientar
cada um
dos
nossos
passos
em
direção
à
harmonia
com
Deus.
Cristo
convida
a todos
a buscar
o valor
maior
como
criaturas
de Deus,
como
agentes
transformadores
e
cocriadores,
que
ainda
não
conhecem
suas
potencialidades,
mas que,
quando
se
decidirem
firmemente
a
executar
esse
luminoso
trabalho,
passarão
a ser
mais uma
vibração
unida a
tantas
outras
no apoio
ao seu
caminhar
e ao
caminhar
de seus
irmãos,
que
palmilham
em
conjunto
a
estrada
da
evolução.
Imperioso
reconhecer
a
condição
de cegos
e
aplicar
os
remédios
indicados
nos
mandamentos
divinos.
Para
alcançar
esse
conhecimento,
apesar
da
zombaria
de
quantos
nos
rodeiam
em
posição
de
ignorância,
somos
compelidos
a
marchar
por nós
mesmos,
sozinhos,
quase
sempre.
É nosso
dever
mobilizar
todos os
recursos
em
silêncio,
sem
reclamações
e
censuras
que
somente
denunciam
inferioridade.
Então,
estaremos
prontos
para
alçar
voo
divino,
usando
para
isso a
disciplina
e o
trabalho
incessante
pela
paz.
Que o
Senhor,
portanto,
nos
permita
enxergar
todos os
fenômenos,
pessoas
e coisas
com amor
e
justiça.
Assim é
cada
passo da
jornada
evolutiva.
A
decisão
de ser,
de
fazer,
de dar o
primeiro
passo é
nossa,
pois sem
Ele não
existirá
a
alegria
da
conclusão.
Bibliografia:
XAVIER,
F. C. – Seara
dos
Médiuns,
ditado
pelo
Espírito
Emmanuel
– 8ª
edição,
FEB,
Brasília/DF
– “Fome
e
Ignorância”.
FRANCO,
Divaldo
Pereira
– Luz
da
Esperança,
ditado
pelo
Espírito
Joanna
de
Ângelis
– 4ª
edição,
Editora
Associação
Espírita
F. V.
Lorenz –
Rio de
Janeiro/RJ
– 2012.
EMMANUEL
(Espírito)
– O
Evangelho
por
Emmanuel
–
comentários
ao
Evangelho
segundo
João – 1ª
edição,
- FEB –
Brasília/DF
– 2015. |