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por Nilton Moreira

 
Vícios


Por ocasião, quando deixamos esta vida aqui na Terra, algumas mudanças existem, mas nem tudo muda. Uma das coisas que não acontece é nos tornarmos melhores ou piores do que somos. Não viramos santos da noite para o dia, e também não somos enviados a um lugar chamado céu, onde tudo seria belo, ocioso, e com estado de contemplação, e também não vamos para um local específico denominado inferno, onde, como dizem, seríamos queimados num fogo eterno, até porque não poderíamos ser destruídos outra vez, ou seja, não existe uma segunda morte.

Mas quando partimos daqui nos deparamos com a nossa própria consciência e fazemos uma análise do que praticamos de errado, e do bem que poderíamos ter realizado e não o fizemos. Essa análise certamente nos causará um grande mal-estar, arrependimento, frustação e vontade de voltar para reparar os erros.

O Criador, que é misericordioso, nunca deixará de dar uma nova oportunidade a quem realmente se arrepende e precisa para sua evolução moral uma nova chance de vida, se processando então uma nova existência em algumas das tantas Moradas da Casa do Pai, que são a infinidade de planetas espalhados pelo universo.

A nova vida em corpo carnal é bastante complexa, pois depende de acertamos a cronologia dos nascimentos, pois que se vamos resgatar alguma dívida com alguém, este alguém também terá de estar retornando novamente à carne, e isso às vezes demanda tempo e acertos entre os futuros reencarnantes.

Para quem não acredita que exista a reencarnação, isto é, a volta do Espírito que somos em uma vida futura, fica difícil entender como tudo acontece, pois grande parte das pessoas acredita que existe algo depois do passamento, mas que haverá uma ressurreição dos corpos. Ora, ter vida num corpo que está já decomposto é incoerência, o que está explicado pela ciência, mas se acreditarmos que a alma/espírito que sobreviveu retorna em um corpo novo para ele preparado, por ocasião do nascimento de uma futura criança, isso fica mais fácil entender.

Mas, no contexto da volta, devemos levar em consideração que algumas situações vivenciadas na vida anterior irão nos levar a certas tendências, como, por exemplo, os vícios, sejam eles quais forem. Se partirmos daqui sem nos termos libertado de alguns deles, certamente a vontade eclodirá na nova vida e se não formos vigilantes poderemos voltar a ter os mesmos desejos. Isso explica o motivo pelo qual muitas pessoas se tornam dependentes de drogas facilmente ao experimentá-las pela primeira vez.

É muito importante que nos libertemos dos vícios que possuímos hoje, para que na próxima vinda já estejamos livres dos apegos, e assim reencarnarmos com um corpo astral mais depurado, e com maior evolução.

Evitemos sempre experimentar qualquer tipo de droga, seja lícita ou ilícita, pois não sabemos como o organismo vai reagir, complicando nossa nova oportunidade que Deus nos possibilita de voltar e reparar os erros cometidos.

Perseverança e equilíbrio é a frase, amigos. 


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita