Comprometimento com Deus
Muitas pessoas têm
dificuldades de divisar
o que se espera delas na
grande e sábia escola da
vida. Uma parte
substancial da
humanidade certamente
enfrenta os dias de
forma mecânica, quase
automática, sem
reflexões mais profundas....
Desse modo, vão da casa
para o trabalho e
vice-versa sem cogitar
muito mais a respeito.
São seres com grande
dificuldade de elevar o
pensamento, de
considerar o elemento
transcendente em suas
vidas, de sequer
entender a finalidade da
existência. Os anos vão
se passando e o
indivíduo não avança
para além da rotina
monocórdica.
Todavia, há outros que
parecem ter nascido para
alcançar as realizações
pessoais. Tudo o que
fazem dá certo; seus
empreendimentos são
bem-sucedidos, suas
iniciativas são
vitoriosas.
Aparentemente não
conhecem o fracasso. Mas
chega um dia em que as
coisas saem da linha e
os reveses os atingem.
Outros tantos são
dotados de grande
capacidade intelectual,
mas usam a sua
inteligência de maneira
perversa e destrutiva.
Definitivamente, suas
criações e ideias não
visam ao bem-estar dos
seus semelhantes.
Seja qual for a
taxonomia adotada, o
fato é que a vida nos
proporciona uma
oportunidade ímpar de
encontrarmos um
propósito, e, através
dele, de servirmos a
Deus – o nosso Criador.
Afinal de contas,
existimos por causa da
sua bondade inesgotável.
Portanto, nada mais
racional do que nos
alinharmos a ele e,
assim, cooperarmos em
suas obras. Desse modo,
em vez de abraçarmos as
estradas da perdição,
malbaratando recursos
notáveis concedidos pela
divindade, é melhor nos
autoquestionarmos a
respeito do que estamos
fazendo com as nossas
vidas.
De modo geral, todos nós
podemos e devemos pôr em
prática esse simples
exercício se, de fato, a
noção de Deus tem algum
valor para nós. Em caso
negativo, não há muito a
fazer a não ser aguardar
a hora das experiências
acerbas. Elas certamente
nos envolverão como
imperativos normais da
vida. Obviamente, o
nosso despreparo em
lidar com o imponderável
provavelmente irá
torná-las mais amargas.
Mas se já fomos
agraciados com um
quinhão de entendimento,
então, cabe-nos
maximizar a oportunidade
para o nosso próprio
bem.
A esse respeito, o
Espírito Emmanuel, na
obra Fonte Viva (psicografia
de Francisco Cândido
Xavier) explica que
“Somente é possível
glorificar o Pai quando
nos abrirmos aos seus
decretos de amor
universal, produzindo
para o bem eterno”. A
orientação é segura e
repleta de sabedoria. O
referido benfeitor ainda
nos conclama a
considerar “Que nossa
atividade, dentro da
vida, produza muito
fruto de paz e sabedoria,
amor e esperança, fé e
alegria, justiça e
misericórdia, em
trabalho pessoal digno e
constante, porquanto,
somente assim o Pai será
por nós glorificado e só
nessa condição seremos
discípulos do Mestre
Crucificado e Redivivo”.
Em outras palavras, o
Pai espera de nós
atitudes altruístas,
conduta ilibada,
sensibilidade e empatia.
Adotando a premissa do
bem como bússola temos
muito a contribuir e
cooperar na Criação.
Ademais, se estamos
realmente comprometidos
com Deus, então, o
caminho é esse.
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