Atualidade
do
Espiritismo
Ainda
ignoramos
a
realidade
intrínseca
do
Espiritismo,perfeitamente
tracejada
em O
Livro
dos
Espíritos
“Meu Pai
vos
enviará
outro
Consolador,
a fim de
que
fique
eternamente
convosco.” -
Jesus. (Jo,
14:16)
Observamos
- com
muita
apreensão
- em
inúmeras
Casas
Espíritas
práticas
totalmente
divorciadas
dos
parâmetros
da
Codificação
Espírita...
Em
algumas
dessas
casas,
mal
orientadas
(já se
vê), os
dirigentes,
julgando
estarem
ultrapassadas
as
diretrizes
kardequianas,
estão
substituindo
os
passes
por
cromoterapia
e
quejandos,
além de
outras
providências
e
atividades
esdrúxulas
e
injustificáveis,
que tão
somente
oferecem
o
atestado
inequívoco
da
incompetência
para
gerir
uma Casa
Espírita
e
extremada
infidelidade
a Jesus
e a
Kardec.
Entre
outras
coisas
permitem
infiltração
de
músicas
pertencentes
a outros
credos
religiosos
com
conteúdos
explicitamente
antidoutrinários.
Outros
“espíritas”, estudiosos
de menos
e
presunçosos
de
mais, afirmam
que, em
muitos
pontos,
Kardec
está
ultrapassado
e a
Codificação
precisa
ser
atualizada
para se
ajustar
à
realidade
dos
novos
tempos
(!?).
Dizem: “Kardec
fala até
em
‘duelo’,
coisa
que já
não
existe
mais!”
Será que
não?!
Pois o
nobre
Espírito
Padre
Venâncio
Café,
Protetor
Espiritual
de toda
a Zona
da Mata
Mineira,
não
pensa
assim...
Eis o
que ele
ensina
através
da
mediunidade
de Suely
Caldas
Schubert,
numa
página
psicografada
no dia
9/5/1979,
no
Centro
Espírita
Ivon
Costa,
em Juiz
de Fora,
MG:
“não! Os
duelos
não se
extinguiram!
Não se
acabaram... Prosseguem
até
hoje,
cada vez
mais
disputados... Existem
duelos e
duelistas
por toda
parte.
Apenas
mudaram-se
os
métodos.
Mas as
contendas
e
disputas
prosseguem
ferindo
e
matando: são
os
duelos
verbais,
são os
duelos
das
agressões,
das
vibrações
negativas
e inferiores,
que
envolvem
os seres
em
renhidas
pelejas
e
transformam
lares
em campos
de
batalha,
onde se
combate
como se
o preço
fosse a
própria
vida. E,
muitas
vezes, é
esse
mesmo o
alto
custo
que se
paga: o
sacrifício
de vidas
que se estiolam
nos
conflitos
e
agressões
que os
homens
cultivam
entre
si.
Onde
deve
haver
entendimento
e
concórdia,
veem-se
apenas
lutas
ferozes,
nas
quais se
digladiam
pessoas,
esquecidas
de que o
motivo
da
existência
é bem
outro e
que não
se
consegue
nada de
belo,
bom e
proveitoso,
à custa
de
sangue,
lágrimas e
perfídias...
Duelos?
Existem
sim!
Estão
dentro
dos
seres
humanos,
que
trazem,
ainda, o
instinto
de
duelar,
embora
não
utilizem
mais "o
campo de
honra", o
estojo
de armas
e os
acompanhantes
para
apadrinharem
o ato de
morte,
em que
se
presumia
lavar a
honra.
Existem
duelos
grassando
em toda
parte... E
mesmo
entre
nós, no
nosso
meio
espírita
(pasmem!?),
por mais
incrível
pareça,
se
analisarmos bem,
iremos
encontrar
irmãos
em
franco
duelo,
na
disputa
de
cargos,
pontos
de vista
e
opiniões
pessoais
que são
defendidas
com as
armas da
linguagem
que fere
e com o
pensamento
que
agride,
pela
vibração
negativa
que o
acompanha.
Espírita,
meu
companheiro
e irmão!
Evite
contendas
verbais.
Evite
forçar
os seus pontos
de
vista,
exima-se
de ser
um
duelista
e busque
ser,
antes de
tudo,
aquele
que
entende,
tolera e
perdoa...
Não
encare o
campo
abençoado
de
oportunidades
sagradas
que a
Doutrina
Espírita
oferece
como se
fosse o
antigo "campo
de
honra", onde
se deva
batalhar
pelas
atitudes
que
julgamos
as mais
acertadas. Busque,
antes de
qualquer
coisa,
servir e
trabalhar,
permanecendo
fiel a
Kardec, vivendo
e
sentindo
a
Codificação
e
incorporando,
à sua
vivência,
os
preceitos
de
Jesus,
clarificados
pelo
Consolador.
Amem.
Trabalhem.
Permaneçam
unidos.
Que haja
entre
nós o
verdadeiro
espírito
de
fraternidade
e de
amor
cristão”.
O
paternal
Dr.
Bezerra
de
Menezes
faz um
grave
alerta:
“(...) hoje,
quando o
Espiritismo
chega
oferecendo-nos
a
contribuição
da nossa
própria
felicidade,
muito
nos
atrevemos
a
apresentar
opiniões
que
pretendem
modificar-lhe
a
estrutura,
porque
estaria
superada
ante as
luzes
lógicas
da
razão;
isto
porque,
em
verdade,
ainda
ignoramos
a sua
realidade
intrínseca,
perfeitamente
tracejada
em "O
Livro
dos
Espíritos"e
naqueles
que lhe
são
decorrência
natural.
Quando
muitos
se
levantam
para
falar de
conceitos
já
obsoletos
—
desejando
fazer
enxertias
mirabolantes
de modo
a
torná-la
viável
para as
mentes
frívolas
que
enxameiam
em todos
os
departamentos
da Terra
—, convém
recordar
a
necessidade
de
manter a
pureza
doutrinária
com
aquele
mesmo
estoicismo
dos
trabalhadores
da
primeira
época.
Costuma-se
dizer
que a
hora
sacrificial
do
pioneirismo
espírita
já há
passado;
aventa-se
a
hipótese
de que
não se
pode
mais
viver a
existência
na Terra
exsudando
aquele
odor
evangélico
das
primeiras
horas do
Cristianismo
autêntico,
dos dias
proféticos
e nobres
de Jesus
e de
seus
continuadores
imediatos;
arenga-se
da
necessidade
de
dar-lhe
uma
dinâmica
nova em
relação
às
conquistas
da
técnica
moderna,
para
fazê-la
agradável
aos
triunfadores
da
Terra,
em
conexões
que
poderão
levar-nos
aos
desassossegos
a que
chegou o
Cristianismo
dos dias
passados.
Faz-se
indispensável
vivermos
espiriticamente ‘melhores
hoje do
que
ontem’, e ‘amanhã
melhores
do que
hoje’, para
que
sejamos
cristãos
no
sentido
profundo
da
palavra,
como
aqueles
que
compreenderam
a
necessidade
de
transformar
e
transformar-se,
conjugando,
na
vigilância,
o verbo
amar,
para que
a
caridade
em seus
corações
tenha
regime
de
urgência
na
manifestação
das
ações.
O
pioneirismo
espírita
encontra-se
em seu
período
áureo na
atualidade,
pois
que,
apesar
da
adesão
imensa
que já
nos
oferece
uma
expressão
estatística
de
realce,
poucos
compreenderam
o
espírito
do
Espiritismo
incorporado
ao "vade-mecum" cotidiano
para
realizarem,
na
execução
dessas
tarefas,
a
consoladora
promessa
de
Jesus...”.
Em
parceria
com o
escritor
paulista
Orson
Peter
Carrara,
escrevemos
um livro cuja
leitura
recomendamos,
uma vez
que ali
mostramos
que o
singular
Codificador
do
Espiritismo
esteve,
está e
estará
sempre
atual.
- KARDEC, Allan. O Evangelho seg. o Espiritismo. 129. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. XII, itens 11 a 16.
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