Jesus! Por que teve que nascer?
Um Espírito de incomparável beleza e sabedoria desceu à
Terra – Jesus, a luz do mundo. Com ele, uma nova etapa
na vida da humanidade. Vibramos com seus ensinamentos e
lições, e aprendemos a orar todos os dias ao Pai
Celestial.
Seus ensinamentos nos conduzem a fazer a coisa certa.
Fazer o que devemos fazer, o que não é fácil, mas é o
correto. Aprendendo que não podemos modificar as pessoas
e só podemos amá-las, por mais que não as entendamos, é
nosso dever. E qualquer um pode amar no mesmo nível, mas
Jesus amou a todos em diferentes graus.
E, por amar os seus discípulos, Jesus ressurgiu em seu
corpo espiritual para saldar a promessa e incentivá-los
a continuar na evangelização de si e das criaturas; seu
exemplo de vida e morte é cativante e contagiante, tanto
é que alguns desses seus companheiros mais próximos
tiveram morte semelhante à do Mestre. Graças a ele, não
mais tememos a morte, e não a desejamos antes da hora,
vivendo um dia de cada vez.
Sua mensagem é de renovação e perdão, de ação e
movimento, podemos começar de novo, e de novo, num
aprendizado que se repete a cada vinte e quatro horas.
Graças ao Nazareno, a culpa se transforma na renovação
pelas boas ações, o arrependimento se transforma em
motivo de melhoria e acerto, com alívio e esperança. As
dificuldades, graças ao Cristo, transformam-se em lição
e aprendizado. Errar não é pecado, é aprendizado.
Temos segunda e terceira e outras chances de recomeçar.
Nada, nunca, está perdido; todos podem renascer na vida.
Novos inícios, novos caminhos, novas esperanças, e a
certeza de que ele estará conosco sempre. E o fim será a
felicidade plena, com nossa perfeição.
Jesus, além de curar e aceitar as pessoas, também
multiplicou os pães e os peixes. Mas o bem maior que
aprendemos com o Messias é que a maior riqueza está no
carinho ofertado, no ombro amigo que consola, no abraço
apertado que abriga, na palavra confortadora que
estimula e no acolhimento com simplicidade.
Os enviados anteriores fizeram o bem, mas também se
comprometeram com ações que desmentiram suas mensagens.
Moisés mandou matar 3 mil irmãos; Elias mandou cortar a
cabeça de 450 sacerdotes de Baal. Davi, o cantor dos
salmos, lembra do salmo 23, depois de uma série de
desatinos. Davi partiu
com seus homens, matou duzentos
filisteus e trouxe os seus prepúcios,
entregando-os integralmente ao rei, para se tornar seu
genro. Saul (rei) deu-lhe por mulher sua filha Micol (-
I Samuel 18:27),
e ele viveu a trocar de mulher como se troca de roupa,
com esposas e concubinas.
Então, por graça e determinação dele mesmo, o próprio
Governador do planeta resolveu descer à Terra para dar
seu testemunho. Família simples, podia ser carpinteiro
como o pai, mas andou com nobres e estranhas ideias que,
um dia, na cruz, fez Maria chorar.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é
editor da Editora EME.
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