Com a medida com que medires serás
medido; tal falta tal pena!
Jesus nos julgará com penas justas, jamais, pois, com
penas sempiternas ou sem-fim. E, a respeito do
significado da palavra grega e portuguesa, palingenesia,
que significa reencarnação, recomendamos,
principalmente, aos leitores comentaristas das matérias
desta coluna, no Portal de O TEMPO (clique
aqui), que consultem os dicionários para se
certificarem dessa importante verdade desconhecida por
muitos cristãos, pois ela foi pouco ou quase nada
divulgada pelos teólogos, que nem sempre podem falar o
que sabem e querem falar.
Palingenesia (reencarnação) tem como sinônimos os termos
retorno, renascimento e regresso, ou seja, o retorno ou
regresso do Espírito à nova vida no corpo duma criança
que nasce, como é interpretado por muitos sábios do
mundo, inclusive por Schopenhauer. E queremos ressaltar,
com todo o respeito ao dogma da ressurreição da carne,
que ela é do Espírito e não da carne. Então, não é
ressurreição da carne, mas ressurreição do Espírito na
carne ou novo corpo que nasce: “Semeia-se corpo natural,
ressuscita-se o corpo espiritual” (1 Coríntios 15: 44).
O ‘texto grego’ paulino de Tito 3: 5 traz a palavra
palingenesia (reencarnação). Mas ela foi omitida nas
traduções, e o texto foi também truncado, para ocultar a
ideia da reencarnação. E vamos ao citado texto paulino
truncado: "Não pelas obras
de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da palingenesia
(reencarnação) e da renovação do Espírito Santo". Isso
se refere ao passado, ao sermos criados quando,
portanto, ainda não havíamos realizado nem as más obras
condenadoras nem as boas obras salvadoras. Mas, com o
decorrer de nossas reencarnações, depois de nossa
criação, acontece a nossa renovação do Espírito Santo ou
nossa alma que habita em nós. “Acaso, não sabeis que
sois santuário ‘de um’ e não ‘do’ Espírito Santo? (1
Coríntios 6: 19). Mas isso foi adaptado à Terceira
Pessoa Trinitária criada pelos teólogos dogmáticos
alterando, pois, o seu significado verdadeiro.
Observe-se, pois, que a nossa renovação e a consequente
salvação (libertação) são feitas pelo nosso Espírito
Santo. E ele é chamado de ‘santo’ porque tudo que Deus
cria é santo. E a nossa regeneração, ou renovação, é
feita por nós mesmos durante as nossas vidas terrenas.
Por isso, somos sempiternos, temos inteligência,
livre-arbítrio e temos também o código moral a ser
seguido por nós, isto é, o Evangelho de Deus-Pai que nos
foi trazido pelo seu Filho muito especial, o excelso
Mestre Jesus. E é através desse código moral que Jesus
nos trouxe que Ele se tornou nosso Salvador, ou seja, o
Salvador do mundo!
Sim, pois, é através da vivência do Evangelho que vamos
sendo salvos ou condenados temporariamente, de acordo
com a lei de causa e efeito, ou seja, semeando
livremente o que quisermos, mas sendo obrigados a colher
temporariamente o que tivermos semeado. “Porque importa
que todos nós compareçamos ao tribunal de Cristo para
que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver
feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5: 10). Tal falta,
tal pena! Como se vê, existe o juízo final, mas há
também os juízos provisórios, após as reencarnações,
durante as quais ocorre, lentamente, a nossa
regeneração!
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