A prece como Lei Moral
A adoração a Deus é uma Lei Natural. Tão natural quanto
às leis que costumamos chamar de Leis da Física,
diferenciando-se entre ambas pela circunstância de que
as Leis Morais, da qual a Lei de Adoração é uma delas,
regem o comportamento moral dos seres conscientes da
natureza, enquanto as Leis da Física regem o
comportamento dos corpos conhecidos, ou materiais.
Todas as Leis Naturais, quer sejam as físicas ou morais,
não podem ser derrogadas pelo indivíduo, por mais
influente, inteligente ou poderoso que seja. A elas
todos estão submetidos. Assim Deus o quis.
Portanto, qualquer desafio a estas Leis acarreta a
correlata consequência, algumas poderemos sentir mais
rapidamente do que outras, mas toda afronta será punida.
Para tanto, basta tentar ocupar o mesmo lugar no espaço
de outro corpo físico, restará ao recalcitrante somente
dor e hematomas como recordação dessa infração.
Da mesma forma, aquele que deixa de cumprir uma Lei
Moral sofre a consequência do ato desatinado, mais cedo
ou mais tarde.
Como Lei Moral, a adoração a Deus comportou estudo
aprofundado por Allan Kardec, sobre a realidade da
existência dessa Lei, e como ela sujeita a alma dos
encarnados e os Espíritos depois do desencarne,
consignando tal estudo na parte III, no capítulo II de O
Livro dos Espíritos.
Com a licença dos leitores, ao invés de transcrever o
estudo ou parte dele, que, porém, recomendo, neste
artigo posso reduzir a uma palavra apenas esta
obrigação: Prece.
Sendo a prece uma obrigação, um comando, qual a
consequência para aquela pessoa que nunca ora, ou
raramente reza, ou ainda que apenas cumpra deveres
sociais indo a lugares destinados à oração? Por óbvio,
me refiro às pessoas que estão no estágio evolutivo da
nossa civilização, e não de outras etnias ou mesmo do
passado da Civilização Ocidental.
Tais pessoas se expõem com muito mais facilidade aos
males da atualidade: a ansiedade, o pânico e a
depressão.
Cuidado! A prece é a melhor prevenção para estas
patologias, das quais, ninguém está imune.
Para concluir, estudar a prece, seu mecanismo, suas
condições e suas consequências é necessário,
principalmente para nós espíritas, para podermos bem
orar. Porém, o hábito da prece é imperioso e urgente
para o cumprimento de uma Lei Natural, estando neste
ponto quites com as Leis de Deus.
|