A única
solução
para a
paz no
Oriente
Médio e
em
qualquer
parte
A paz
interior
será o
alicerce
para a
paz de
todo o
planeta
“(...)
Ai de
ti,
Jerusalém!
Não te
purificarás?
Até
quando
ainda?
Aos
sacerdotes,
aos
profetas
e a
todos os
habitantes
de
Jerusalém,
fá-los-ei
em
pedaços
uns
contra
os
outros.”
-
Jeremias,
13:13,
14 e 27.
Desde os
recuados
tempos
de
Moisés o
Oriente
Médio
está
convulsionado,
estremecido,
sangrando...
E por
mais
incrível
e atual
que
pareça,
as
palavras
registradas
nos
versículos
em
epígrafe
de
autoria
de
Jeremias,
encontram-se
– há
séculos
– na
Bíblia.
Dobraram-se
os
milênios,
mas tudo
permanece
igual!
Onde,
afinal,
está
solução
para o
estabelecimento
da paz?!
Indubitavelmente
está em
Jesus!Admitindo-O
como “modelo
e guia” e
praticando
Seus
luminosos
ensinamentos,
não
existem
beligerâncias
que não
cedam
lugar
para a
paz.
Surge,
porém,
uma
pergunta:
se assim
é, como
explicar
que
católicos
e
protestantes
se
mataram
por
séculos
na
Irlanda
do
Norte?
Não eram
cristãos?!
Não
conheciam
Jesus?!
Evidente
que não
basta
conhecê-lO,
mas
também
há que
se
PRATICAR
Seus
ensinamentos.
Será que
praticavam?
Claro
que
não!
Daí os
intermináveis
conflitos...
Segundo
o nobre
Espírito
Vianna
de
Carvalho,
“(...) a
paz
constitui
um
desafio
dos mais
expressivos
no
processo
da
evolução
individual,
porquanto
deflui
da
educação
das
tendências
agressivas
e dos
hábitos
enfermiços
que
permanecem
no âmago
do ser.
Assim, a
libertação
das
mazelas
e das
exigências
inferiores
do ego
arbitrário,
que se
pressupõe
credor
de todas
as
homenagens
e
deferências,
representa
um
gigantesco
passo de
natureza
interior,
objetivando
a
autoiluminação
que
todos
devem
alcançar.
Graças a
essa
consciência
de
identificação
moral
com o
Belo, o
Harmônico,
a Vida,
podem-se
estabelecer
os
paradigmas
em favor
da paz
social,
estendendo-a
na
direção
das
nações
da
Terra.
Infelizmente,
excelentes
programas
que têm
sido
estruturados
com o
objetivo
de
construir-se
uma
sociedade
pacífica
têm
fracassado,
em face
da
preocupação
exacerbada
em
produzir-se
mudança
de
padrões
nos
comportamentos
gerais,
sem a
conscientização
do
indivíduo
em
relação
ao seu
dever
pessoal
em torno
da
própria
harmonia.
Projetos
e
propostas
ambientais
para
preservação
do
planeta,
que
deveriam
merecer
a sansão
dos
governos
poderosos,
são
desrespeitados
pelos
maiores
poluidores
do Orbe,
como no
caso do
Protocolo
de
Kioto;
nações
pobres
estertoram
vitimadas
pela
fome,
pelas
catástrofes,
pelas
epidemias
e pelas
guerras
tribais,
como vem
ocorrendo
com a
África
infeliz,
que se
exaure
desde há
séculos...
As
sanções
econômicas
e
comerciais
impostas
pelos
países
ricos
contra
aqueles
que são
tidos
como
inimigos
ou
desrespeitadores
das suas
legislações
geram
revolta
e
desespero,
contribuindo
de
maneira
eficaz
em favor
do
terrorismo
nacional
e
internacional,
mediante
o qual
os
miseráveis
morais e
enfermos
espirituais
se
rebelam...
Os
sórdidos
interesses
dos
dominadores
da
economia
e do
poder
acobertam
crimes
hediondos,
a fim de
que
sejam
preservadas
suas
fontes
de
produção
e de
ganho
exagerado,
perseguindo
indivíduos
e grupos
outros
que se
lhes não
sujeitam,
acusando-os
de
terroristas,
enquanto
apoiam
nações
igualmente
perversas
que
submetem
grupos
étnicos
ao seu
talante,
asfixiando-os
até a
morte,
quando
não os
matando
diretamente.
Inegavelmente
o
triunfo
dos
belicosos
e o seu
poder
caracterizam
estes
dias de
horror
na Terra
enferma
espiritualmente....
Fossem
aplicados
os
excessivos
gastos
nas
armas em
favor
da
educação,
da
saúde,
do
trabalho
digno,
do
desenvolvimento
dos
países
pobres,
e
certamente
não
haveria
ódio nem
desejo
de
vingança
por
parte
daqueles
que se
sentem
oprimidos.
A
Organização
das
Nações
Unidas,
embora
tentando
manter a
paz
internacional,
tem sido
manipulada
habilmente
ou sem
nenhum
respeito
por
povos
que a
deveriam
considerar,
mas que
dela se
utilizam
somente
quando
lhes
convém
eliminar
outros....
Permanece
na
sociedade
terrestre
um
grande
abismo
entre as
belas
teorias
de
preservação
do
planeta
e
aquelas
que
podem
realmente
proporcionar
a paz
entre
todos.
Nesse
atribulado
tabuleiro
de
xadrez
das
guerrilhas
hediondas
e dos
combates
volumosos,
a
hipocrisia
de
alguns
chefes
de
Estado
em
negociações
unilaterais
apresenta-se
com tal
cinismo
que
choca os
observadores
mais
sensatos,
desde
que as
suas
ambições
sejam
aceitas
a
qualquer
preço
sob
ameaças
sombrias
ou
claras.
Em nome
da paz
conservam
sob o
seu
talante
nações
fracas
que
foram
submetidas
no
passado
e às
quais
negam o
direito
à
liberdade
de
própria
decisão,
provocando
ondas de
rancor
que se
manifestam
em atos
de
terrorismo,
que
suplantam
em
crueldade
as
carnificinas
mais
severas
do
passado,
nos
períodos
considerados
bárbaros
ou
primitivos.
A
estrada
a ser
percorrida
deverá
ser uma
espécie
de ‘Caminho
de
Damasco’,
quando
então,
submissos
aos
ensinamentos
de
Jesus, a
paz será
não só
factível,
mas
definitiva.
(...)
Por
oportuno,
vale
recordar-se
de
Jesus, o
Príncipe
da paz,
no Seu
enunciado
insuperável,
que
prossegue
merecendo reflexões:
‘deixo-vos
a paz, a
minha
paz vos
dou; eu
não
vo-la dou
como o
mundo a
dá. Não
se turbe
o vosso
coração,
nem se atemorize’. (João:
14-7).
A paz
que Ele
oferece
é
resultado
do Seu
inefável
amor sem
preferência
nem
destaque
a todos
igualmente
oferecido,
mas que
cada
qual
pode
insculpir
no
íntimo
através
do
esforço
que
empreende
em favor
da
própria
renovação
pessoal.
Mesmo
quando
não
compreendido,
é seu
dever
entender
e amar;
perseguido,
desculpar
e amar;
ridiculizado,
continuar
no dever
e amar,
nunca se
perturbando
nem se
atemorizando
diante
daqueles
que
jamais
alcançam
além da
sombra
da
matéria...”.
A
Editora
Sextante
publicou
um livro
intitulado: “Filho
do
Hamas” que
na
verdade
é um
relato
impressionante
sobre
terrorismo,
traição,
intrigas
políticas,
escolhas
impensáveis,
vaidades,
ambições
desmedidas
e
disputa
pelo
poder.
Ali
vamos
compreender
por que
os
líderes
políticos
e
religiosos
sempre
fracassaram
na busca
da paz
no
Oriente
Médio.
Escrito
por
Mosab
Hassan
Yousef,
nascido
em 1978
na
Cisjordânia,
filho do
xeique
Hassan
Yousef,
um dos
líderes
fundadores
do
Hamas,
organização
fundamentalista
islâmica
responsável
por
inúmeros
ataques
mortais
contra
Israel,
e pelo
jornalista
Ross
Brackin.
Aprendemos
ali que
o
Oriente
Médio
está
todo
dividido
em
muitas
facções
político-religiosas
que
recebem
polpudos
financiamentos
do
exterior
e a
muitas
dessas
organizações
absolutamente
não
interessa
o
estabelecimento
da paz,
uma vez
que isso
significaria
secar a
fonte de
dinheiro
que lhes
dá
autonomia,
poder e
razão de
ser.
Fanatismo
e abuso
de
poder,
nacionalismo
exacerbado,
ignorância,
crueldade,
sandices,
ambição,
vaidade,
orgulho
e
quejandos
formam a
base do
explosivo
coquetel
mantenedor
da
beligerância
no
Oriente
Médio.
É
risível
ver
líderes
israelenses
e
palestinos
(Benjamin
Netanyahu
e
Mahmoud
Abbas) viajando
para os
EEUU
para “costurar” a
paz
junto
aos
beligerantes
filhos
do Tio
Sam, sem
levar em
conta o
poder de
fogo e o
inamovível
espírito
guerreiro
das
inúmeras
facções
palestinas.
Muitas
dessas,
quando
não
estão
atirando
contra
os
israelenses,
estão
atirando
entre
si. Não
será,
portanto,
de cima
para
baixo e
muito
menos
atropelando
todas as
facções
que a
paz será
conquistada.
Concluímos
com a
leitura
do livro
de
Yousef e
Ross que
a via a
ser
percorrida
pelas
partes
litigantes
deverá
ser uma
espécie
de “Caminho
de
Damasco”,
quando
então,
todos,
sem
exceção,
submissos
aos
ensinamentos
de Jesus
Cristo
coadjuvados
pela
prática
efetiva
dos
mesmos,
poderão,
finalmente,
pensar
na
verdadeira
e
imarcescível
paz.
Yousef
passou
por essa
experiência
e logrou
emancipar-se
do
ancestral
vórtice
de
violência
que lhe
corria
nas
veias.
Vejamos
alguns
pensamentos
constantes
no “post
scriptum” da
obra
mencionada: “(...)
quanto à
antiga
maneira
de
viver,
vocês
foram
ensinados
a
despir-se
do velho
homem,
que se
corrompe
por
desejos
enganosos,
a serem
renovados
no modo
de
pensar e
a
revestir-se
do novo
homem”.
(Efésios,
4:22-24).
“Foi
muito
difícil”
– diz
Yousef –
“abrir
mão do
poder e
da
autoridade
que eu
tinha
como
filho de
um
importante
líder do
Hamas.
Já tendo
sentido
o gosto
do
poder,
sei como
ele pôde
ser
viciante,
bem mais
do que o
dinheiro.
Eu
gostava
do poder
que
tinha na
minha
antiga
vida,
porém,
quem
está
viciado,
até
mesmo no
poder,
não está
exercendo
o
controle
- está
sendo
controlado.
A
liberdade,
um
anseio
profundo
por
liberdade,
é o
cerne da
minha
história.
Sou
filho de
um povo
escravizado
por
sistemas
corruptos
há
muitos
séculos.
Eu era
prisioneiro
dos
israelenses
quando
meus
olhos se
abriram
para o
fato de
o povo
palestino
ser tão
oprimido
por seus
próprios
líderes
quanto
por
Israel.
Eu era
um
seguidor
devoto
de uma
religião
que
exigia o
respeito
estrito
de
regras
rígidas
para que
pudesse
agradar
o deus
do
Alcorão
e
garantir
meu
lugar no
Paraíso.
Eu tinha
dinheiro,
poder e status na
minha
antiga
vida,
mas o
que
realmente
queria
era
liberdade.
E isso
significava,
entre
outras
coisas,
deixar
para
trás o
ódio, o
preconceito
e o
desejo
de
vingança...
A
mensagem
de Jesus
- amai
vossos
inimigos -
foi o
que
finalmente
me
libertou.
Não
fazia
mais
diferença
quem
eram
meus
amigos
ou
inimigos,
eu devia
amar a
todos...
E podia
ter uma
relação
de amor
com um
Deus que
me
ajudaria
a amar
os
outros.
Esse
tipo de
relacionamento
com Deus
é não
apenas a
fonte da
minha
liberdade,
mas
também o
elemento
essencial
da minha
nova
vida.
Mas, por
favor,
não
pensem
que me
tornei
uma
espécie
de
seguidor
supremo
de
Jesus.
Ainda
estou me
esforçando.
O pouco
que sei
e
entendo
da minha
fé teve
origem
em
estudos
e
leituras
da
Bíblia.
Em
outras
palavras,
sou um
seguidor
de Jesus
Cristo,
mas
estou
apenas
começando
a me
tornar
Seu
discípulo.
Tenho
muito a
desaprender
para
abrir
espaço
para a
verdade.
Ainda
luto com
as
coisas
mundanas.
Continuo
a ter
concepções
equivocadas
e luto
com o
que às
vezes
parecem
ser
questões
invencíveis.
Mas
espero
que eu, ‘o
pior dos
pecadores’ (1º
Timóteo
1:16) -
como na
descrição
que o
apóstolo
Paulo
fez de
si mesmo
para
Timóteo
-, me
torne o
que quer
que Deus
queira
que eu
seja,
contanto
que eu
não
desista.
Então,
se você
me
encontrar
na rua,
por
favor,
não me
peça
conselhos
nem
minha
opinião
sobre o
significado
desse ou
daquele
versículo.
Você
provavelmente
já está
muito
mais
adiantado
do que
eu na
leitura
das
Escrituras.
Em vez
de olhar
para mim
como um
troféu
espiritual,
ore por
mim,
para que
minha fé
se
fortaleça
e para
que eu
não
encontre
muitos
obstáculos
ao longo
do
caminho
que me
leva a
Jesus.
Enquanto
continuarmos
a
procurar
os
inimigos
em
outros
lugares
que não
dentro
de nós
mesmos,
sempre
haverá
um
problema
no
Oriente
Médio (e
em toda
parte).
A
religião
não é a
solução. Religião
sem
Jesus é
apenas
arrogância
moral. A
liberdade
da
opressão
também
não vai
resolver
as
coisas.
Livre da
opressão
da
Europa,
Israel
se
tornou o
opressor.
Livres
de
perseguições,
os
muçulmanos
se
tornaram
perseguidores.
Cônjuges
e filhos
maltratados
muitas
vezes
continuam
a
maltratar
seus
cônjuges
e
filhos.
Embora
seja um
clichê,
ainda é
verdade:
pessoas
feridas,
a menos
que
sejam
curadas,
ferem
outras
pessoas...
Manipulado
por
mentiras
e guiado
pelo
racismo,
pelo
ódio e
pela
revolta,
eu
estava
me
tornando
uma
dessas
pessoas.
Então,
em 1999,
encontrei
o único
Deus
verdadeiro.
Além de
me
mandar
amar e
perdoar
meus
inimigos,
como Ele
mesmo
fez,
Jesus me
dá o
poder
para
colocar
isso em
prática.
Verdade
e perdão
são
ambos a
única
solução
para o
Oriente
Médio.
Mas o
desafio
-
principalmente
entre os
israelenses
e
palestinos
- não é
ENCONTRAR
a
solução.
O
desafio
é ser o
primeiro
com
coragem
suficiente
para
ABRAÇÁ-LA”.
|