Joias da poesia
contemporânea

Espírito: Leonel Coelho

 

Cantigas do Tempo
 

Tempo roga, “quando e onde”,

Cada coisa em seu minuto.

Primeiro, a flor sobre a fronde,

Depois da flor, vem o fruto.

 

O tempo é um rio tranquilo

Que tudo sofre ou consente,

Mas devolve tudo aquilo

Que se lhe atira à corrente.

 

Tempo é justiça em ação,

Vontade é que faz a essência;

A hora da tentação

É igual à da resistência.

 

O tempo não volta atrás,

Dia passado correu;

Tempo é aquilo que se faz

Do tempo que Deus nos deu.

 

Luz trancada em gabinete

Não tem valor para o bem.

Não adianta o bilhete

A quem dorme e perde o trem.

 

Do livro Trovas do Outro Mundo, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita