O amor em
nossas vidas
Avizinhava-se o momento
sublime de ser conhecido
Aquele que daria novos
contornos à vivência do
Ser humano no mundo
material. Anunciava João
Batista a vinda de Jesus
ao nosso meio. Tão
importante para a
Humanidade quanto a
formação da Terra era a
presença Daquele que
presidiria a sua
formação.
Jesus brindou-nos com a
mais célebre e
importante frase que se
possa conhecer, quando
nos disse: "Ouvistes o
que foi dito: Amarás o
teu próximo e
aborrecerás o teu
inimigo. Eu, porém, vos
digo: Amai os vossos
inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei
bem aos que vos odeiam e
orai pelos que vos
maltratam e vos
perseguem" (Mateus, 5-43
e 44), colocando assim
um ponto final à lei do
olho por olho e dente
por dente, para nos
dizer através de
palavras e atos que a
vontade de Deus se
fundamenta na Lei do
Amor, Lei essa que
deveremos aprender a
incorporar em nossa
personalidade e em
nossos atos. Toda a
grandeza dessa Lei está
contida na Sua
orientação, para que
amássemos a Deus sobre
todas as coisas e ao
próximo como a nós
mesmos e, amando o nosso
próximo, que tivéssemos
um comportamento tal que
não viéssemos a ferir a
Lei, que também nos
apresentou, quando disse
a Pedro: "Mete no seu
lugar a tua espada,
porque todos os que
lançarem mão da espada à
espada morrerão".
(Mateus, 25-52)
Há 2 mil anos achou o
Divino Amigo que a
Humanidade já estava
madura para merecer
estes ensinamentos,
porém, individualmente,
ainda podemos perguntar
se cada um de nós está
realmente preparando o
caminho dentro de si,
para que o Senhor possa
passear.
Vale a pena um repassar
de olhos na nossa
consciência, para
sabermos se ainda ontem
mesmo atendemos ao apelo
do Mestre para que nos
amássemos, ou se na
verdade demos passagem à
ultrapassada regra
humana do olho por olho,
dente por dente.
Teremos já coragem para
oferecer o outro lado da
face, ou ainda partimos
para a vingança?
Quanto ainda devemos
sofrer para aprender que
a vingança apenas nos
conduz à dor maior?
Quantas vezes será
necessário que a lição
do perdão seja colocada
à nossa frente para
aprendermos a perdoar?
Quando seremos realmente
mansos de tal forma que
o que nós irradiamos
transforme em paz o que
está à nossa volta?
Quando será que nos
disporemos voluntariamente
a ir ao encontro dos
mais necessitados com a
intenção única e
exclusiva de ajudá-los,
sem nada querermos em
troca?
Cada resposta a cada uma
destas perguntas
revela-nos o quanto
ainda temos do homem
velho e o quanto devemos
construir em nossa
personalidade para
deixarmos de reagir com
o lado escuro das nossas
imperfeições, para
reagirmos cada vez mais
com o lado luminoso que
Jesus nos convida a
construir
incansavelmente, minuto
a minuto, dentro de nós.
Espera-nos o Mestre de
braços abertos em Seu
Reino de Amor, Perfeição
e Felicidade, mas para
isso é necessário que
nos disponhamos a ouvir
e colocar em prática
Seus ensinamentos. Só os
que amam serão felizes.
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