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por Vânia Pauletti

 

Mergulhando no amor de Deus


Muitas vezes falamos com nós mesmos, nos questionando, nos justificando, tentando entender os acontecimentos, os sentimentos, e nos surpreendemos com o que descobrimos e do que somos capazes de fazer, tanto na forma do mal viver como na do bem viver.

Pedimos perdão a Deus inúmeras vezes pelas falhas, porque sabemos que não temos recursos e conhecimentos suficientes para marchar de outra forma.

Choramos, porque não sabemos lidar com tudo o que colhemos pela semeadura inócua, ou porque, como crianças, ainda não conseguimos lidar bem com o que pedimos e não recebemos. Também choramos de alegria quando tudo está bem e a felicidade nos toca os corações.

Falamos com Deus, com Jesus, com Maria, com os nossos anjos guardiães, pedindo força, coragem, proteção e sabedoria. Muitas vezes, e não são poucas, envergonhados, doídos, nem conseguimos falar ou articular com a voz, mas deixamos fluir o nosso sentimento e pensamento em direção ao Pai.

Censuramo-nos por engolir tantos “sapos” sem conseguirmos devolver as agressões da mesma forma. Mas isso é um grande passo! Melhor ser quem recebe a pedrada do que quem atira a pedra.

O nosso ego vive nos driblando, nos direcionando, nos justificando e terceirizando as nossas atitudes que já começam a nos incomodar.

Mas, falamos sozinhos?  Ledo engano. Falamos com o Universo o tempo todo, ora poluindo-o com nossos sentimentos e ações nada nobres, ora alimentando-o com ondas de serenidade, esperança, solidariedade e amor. Somos esses dois polos antagônicos que se entrelaçam em um único dia.

Gastamos nosso tempo buscando justificativas no passado e, em relação ao futuro, procuramos elementos que não conseguimos controlar, esquecendo-nos de que o hoje é o único momento que temos para semear, construir e nos modificar.

Portanto, deixemos emergir esse homem novo, espiritualizado, que aprende com seus erros e se fortalece interiormente com seus acertos. O homem que contribui de forma saudável e participativa da renovação do planeta Terra. O homem que sente que não está só no Universo, em momento algum, em tempo algum, entendendo que é parte ativa da criação do Pai, tem em sua alma a essência divina e está mergulhado no amor de Deus em busca da plenitude da Vida.

 


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita