A
importância do diálogo
com os jovens
Do livro de Chico
Xavier - Dos Hippies aos
Problemas do Mundo -
Edições FEESP, capítulo
9: Juventude, que contém
perguntas feitas ao
médium Francisco Cândido
Xavier durante a
realização do programa
Pinga-Fogo, apresentado
pela extinta TV Tupi de
São Paulo, em 1971.
Chico foi assessorado
espiritualmente por
Emmanuel:
"Hoje, muitas vezes,
queremos tratar os
nossos jovens como se
eles fossem nossos
inimigos, e isso é um
erro. Os nossos jovens
são nossos
continuadores. Trazem
consigo uma vida
diferente da nossa.
Impulsos originais que
nós não podemos auscultar em
toda a sua extensão. Os
nossos jovens de ambos
os sexos necessitam,
principalmente hoje, de
nossa compreensão".
Prossegue o texto
explicando que embora
não se possa empurrá-los
para a libertinagem, não
se deve frear neles o
impulso à libertação,
para que se realizem,
desvinculem-se da nossa
vida pessoal.
Em O Livro dos
Espíritos, Allan
Kardec quer saber dos
Espíritos (pergunta
385):
"Qual o motivo da
mudança que se opera no
seu caráter a uma certa
idade, e particularmente
ao sair da adolescência?
É o Espírito que se
modifica?"
"É o Espírito que
retorna a sua natureza e
se mostra tal qual era.
Não conheceis o mistério
que as crianças ocultam
em sua inocência; não
sabeis o que elas são,
nem o que foram, nem o
que serão. De onde vem
essa doce afeição, essa
terna complacência que
até mesmo os estranhos
experimentam por uma
criança?"
Importante que cada um
se conscientize de que
nossos filhos são
Espíritos, vindo de
outras
condições, diferentes
das nossas. É preciso
que haja o diálogo, a
comunicação em todos os
momentos. É preciso
conversar, filhos e pais
e vice-versa, como
grandes amigos que se
interligam através das
suas experiências.
Por fim, diz a obra Dos
Hippies aos problemas do
Mundo:
"Aconselhemos nossos
jovens. Amparemos os
nossos jovens com as
nossas experiências e
que eles nos amparem com
a sua força e nos amem,
que todos nós precisamos
de amor. Mas que haja
aquela fronteira que nós
chamamos de respeito,
para que cada um seja
ele mesmo e para que nós
possamos viver em paz
uns com os outros, sem
necessidade de cairmos
em neurose e depois em
psicoses, e recorrermos
aos nossos amigos da
Medicina, como doentes
graves, arredados da
vida e arredados do
trabalho, porque a vida
para nós deve ser uma
escola sem férias, com
as pautas de descanso,
mas todos fomos chamados
a trabalhar".
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