Saúde preventiva
Ozonioterapia: a ciência da nova
era em favor da saúde
A chave do entendimento do mundo de regeneração que se
abre não está nos cataclismos do mundo material, nos
efeitos sobrenaturais fantásticos ou na letra fria de
qualquer escritura sagrada. Está nas descobertas da
ciência e nas leis do mundo invisível. É o que nos
informam os Espíritos, em “Obras Póstumas” (2ª parte -
Regeneração da humanidade). Leis naturais não serão
derrogadas e uma revolução moral impulsionará o homem a
um maior zelo consigo mesmo, com o semelhante e com o
planeta.
É nesta perspectiva que se apresentam novos instrumentos
para os cuidados com a saúde física e mental, ao mesmo
tempo em que antigas fórmulas recobram o seu lugar,
outrora usurpado pela vileza dos interesses
materialistas. A ozonioterapia desponta nesse cenário de
revoluções científicas e formas equilibradas de prevenir
doenças e recobrar a saúde.
No artigo anterior (a que remeto o leitor, para maiores
informações), discorremos sobre as propriedades do
ozônio e a sua redescoberta para múltiplos usos,
verdadeira ferramenta de higienização de ambientes. Mas
a aplicação do ozônio nos tratamentos de saúde (a “ozonioterapia”)
é ainda mais encantadora. Um recurso da natureza
coloca-se, pelas mãos de novas tecnologias, acessível à
população. O uso criterioso desse gás (gerado com bons
equipamentos e na dose certa) é a base de uma terapia
bio-oxidativa coadjuvante no tratamento de diversas
doenças. A ozonioterapia tem demonstrado bons
resultados, principalmente nos processos inflamatórios,
infecciosos e na dor, como aqueles que acometem as
pessoas que sofrem com artrites, diabetes, doenças
autoimunes, osteomielites, esclerose múltipla, doença de
Crohn, dermatites, diversos tipos de câncer etc.
Tecnologias patenteadas por Nicola Tesla (1896), hoje
aperfeiçoadas, permitem que o gás (O3) possa ser
coletado e manipulado em pequenas máquinas. São
equipamentos elétricos, simples e baratos, que trabalham
com o oxigênio medicinal (O2). Um fluxo regulado de
oxigênio é bombardeado por correntes elétricas de alta
voltagem. Uma fração desse conteúdo transforma-se em
ozônio. A mistura gasosa (O2 + O3), devidamente dosada,
é colhida na máquina (em uma seringa, por exemplo) e
usada na terapia. A água e alguns tipos de óleo são
ozonizados e empregados. O paciente também pode receber
o gás em aplicações com agulhas (injeções), insuflações
(retal, vaginal, auricular etc.) ou diretamente sobre a
pele e feridas. Ainda existem técnicas para colher o
sangue do paciente, ozonizá-lo e reaplicá-lo.
Utilizada de forma correta, a ozonioterapia traz enormes
benefícios à saúde, com índices baixíssimos de efeitos
colaterais ou complicações (na ordem de 0,02%,
insignificantes se comparados aos agravos provocados por
qualquer tipo de medicamento alopático). É terapia
segura, de fácil aplicação e grande eficiência. Os
equipamentos são relativamente baratos, o que minimiza
os custos de tratamento de doenças crônicas, encurta o
tempo de internação e diminui a compra de medicamentos
de alto custo. A ozonioterapia é compatível com outros
tratamentos, atenuando os efeitos colaterais e
melhorando a resposta biológica do usuário. Com isso,
agiliza a recuperação da saúde e permite o retorno do
paciente, sem dor, às suas atividades produtivas
normais.
No Brasil, infelizmente, a ozonioterapia é uma novidade
que incomoda certos setores capitalistas. Por ser um gás
muito instável e altamente reagente, o ozônio deve ser
produzido e logo administrado. Isso dificulta a sua
estocagem e o seu comércio (o óleo ozonizado é uma
exceção) e explica, em parte, o desinteresse de sua
popularização no mundo dos negócios. O Conselho Federal
de Medicina, em nosso país, proíbe ao médico a
prescrição do tratamento, sob a alegação de que a
ozonioterapia é carente de embasamento científico. Cerca
de 20.000 trabalhos já foram publicados sobre o tema, no
meio científico internacional. São estudos genotóxicos,
toxicológicos, farmacológicos e clínicos que, mesmo sem
ajuda financeira, avaliaram a aplicação desta terapia.
Cidadãos de diversos países como Portugal, Alemanha,
Rússia, Ucrânia, Japão, Cuba, Argentina, Dubai, Turquia,
Itália, Áustria, Canadá e Estados Unidos (alguns
Estados) são beneficiados pela terapia. Voltaremos a
falar sobre ela no nosso próximo artigo.
O autor é trabalhador da Doutrina Espírita, Promotor de
Justiça, Professor Universitário, Mestre e Doutor em
Direito. É estudioso e divulgador da Medicina Holística
e dos meios naturais de promoção e recuperação da saúde.
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