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por Raul de Mello Franco Jr.

 

Saúde preventiva


Ozonioterapia: a ciência da nova era em favor da saúde


A chave do entendimento do mundo de regeneração que se abre não está nos cataclismos do mundo material, nos efeitos sobrenaturais fantásticos ou na letra fria de qualquer escritura sagrada. Está nas descobertas da ciência e nas leis do mundo invisível. É o que nos informam os Espíritos, em “Obras Póstumas” (2ª parte - Regeneração da humanidade). Leis naturais não serão derrogadas e uma revolução moral impulsionará o homem a um maior zelo consigo mesmo, com o semelhante e com o planeta.

É nesta perspectiva que se apresentam novos instrumentos para os cuidados com a saúde física e mental, ao mesmo tempo em que antigas fórmulas recobram o seu lugar, outrora usurpado pela vileza dos interesses materialistas. A ozonioterapia desponta nesse cenário de revoluções científicas e formas equilibradas de prevenir doenças e recobrar a saúde.

No artigo anterior (a que remeto o leitor, para maiores informações), discorremos sobre as propriedades do ozônio e a sua redescoberta para múltiplos usos, verdadeira ferramenta de higienização de ambientes. Mas a aplicação do ozônio nos tratamentos de saúde (a “ozonioterapia”) é ainda mais encantadora. Um recurso da natureza coloca-se, pelas mãos de novas tecnologias, acessível à população. O uso criterioso desse gás (gerado com bons equipamentos e na dose certa) é a base de uma terapia bio-oxidativa coadjuvante no tratamento de diversas doenças. A ozonioterapia tem demonstrado bons resultados, principalmente nos processos inflamatórios, infecciosos e na dor, como aqueles que acometem as pessoas que sofrem com artrites, diabetes, doenças autoimunes, osteomielites, esclerose múltipla, doença de Crohn, dermatites, diversos tipos de câncer etc.

Tecnologias patenteadas por Nicola Tesla (1896), hoje aperfeiçoadas, permitem que o gás (O3) possa ser coletado e manipulado em pequenas máquinas. São equipamentos elétricos, simples e baratos, que trabalham com o oxigênio medicinal (O2). Um fluxo regulado de oxigênio é bombardeado por correntes elétricas de alta voltagem. Uma fração desse conteúdo transforma-se em ozônio. A mistura gasosa (O2 + O3), devidamente dosada, é colhida na máquina (em uma seringa, por exemplo) e usada na terapia. A água e alguns tipos de óleo são ozonizados e empregados. O paciente também pode receber o gás em aplicações com agulhas (injeções), insuflações (retal, vaginal, auricular etc.) ou diretamente sobre a pele e feridas. Ainda existem técnicas para colher o sangue do paciente, ozonizá-lo e reaplicá-lo. 

Utilizada de forma correta, a ozonioterapia traz enormes benefícios à saúde, com índices baixíssimos de efeitos colaterais ou complicações (na ordem de 0,02%, insignificantes se comparados aos agravos provocados por qualquer tipo de medicamento alopático).  É terapia segura, de fácil aplicação e grande eficiência.  Os equipamentos são relativamente baratos, o que minimiza os custos de tratamento de doenças crônicas, encurta o tempo de internação e diminui a compra de medicamentos de alto custo. A ozonioterapia é compatível com outros tratamentos, atenuando os efeitos colaterais e melhorando a resposta biológica do usuário. Com isso, agiliza a recuperação da saúde e permite o retorno do paciente, sem dor, às suas atividades produtivas normais. 

No Brasil, infelizmente, a ozonioterapia é uma novidade que incomoda certos setores capitalistas. Por ser um gás muito instável e altamente reagente, o ozônio deve ser produzido e logo administrado. Isso dificulta a sua estocagem e o seu comércio (o óleo ozonizado é uma exceção) e explica, em parte, o desinteresse de sua popularização no mundo dos negócios. O Conselho Federal de Medicina, em nosso país, proíbe ao médico a prescrição do tratamento, sob a alegação de que a ozonioterapia é carente de embasamento científico. Cerca de 20.000 trabalhos já foram publicados sobre o tema, no meio científico internacional. São estudos genotóxicos, toxicológicos, farmacológicos e clínicos que, mesmo sem ajuda financeira, avaliaram a aplicação desta terapia. Cidadãos de diversos países como Portugal, Alemanha, Rússia, Ucrânia, Japão, Cuba, Argentina, Dubai, Turquia, Itália, Áustria, Canadá e Estados Unidos (alguns Estados) são beneficiados pela terapia.  Voltaremos a falar sobre ela no nosso próximo artigo.


 

O autor é trabalhador da Doutrina Espírita, Promotor de Justiça, Professor Universitário, Mestre e Doutor em Direito. É estudioso e divulgador da Medicina Holística e dos meios naturais de promoção e recuperação da saúde. 


 

     
     

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita