"Psicografias" de faz de conta
De algum tempo para cá, venho recebendo e registrando
considerável quantidade de insinuações advindas de
pessoas honestas, porém indignadas, revelando-me as
malandrices e ciladas “pseudopsicográficas” artificiosas
provindo de alguns celebrizados pseudomédiuns nos
territórios espíritas. Por esta razão, utilizo-me
deste alerta, a fim de prevenir os confrades desavisados
do Movimento Espírita Brasileiro. Faço isso por causa
dos protestos de inúmeras pessoas, que expressam
recriminações ponderadas, como testemunhas que abalizam
indícios sobre os atos ardilosos da “psicografia”
censurável.
Divulgo aqui o alerta,
avaliando os episódios irregulares (e cibernéticos)
contra os ilegítimos artifícios “pseudomediúnicos” de
“pseudopsicografias” praticados por pseudomédiuns,
ambiciosos e mistificadores.
Advirto que entre tais pseudomédiuns, ambiciosos e
mistificadores existem os que oferecem livros
“psicografados” para comercialização, alguns
pseudomédiuns são proprietários de editoras
inscritas com próprio nome e há os que não têm sequer um
emprego fixo.
Existem os pseudomédiuns “injuriados e caluniados” que
permanecem reclamando contra ilusória “perseguição”
provinda de investigadores probos. Aliás, tais pseudomédiuns,
ambiciosos e mistificadores (que deveriam estar
nos cárceres), empregam os escudos protetores das
ameaças judiciais contra os que o denunciam. Na verdade,
sob delírio, os pseudomédiuns, ambiciosos e
mistificadores não conseguem ultrapassar o
estereótipo de atores de tragicomédias e vêm
arremessando no lixo a mediunidade dos médiuns sinceros,
iludindo pessoas de boa-fé, valendo-se sempre do embuste
das informações “pseudopsicográficas” advindas das redes
sociais.
O clímax das suas armadilhas ocorre através de
representações e mímicas de camufladas
“pseudopsicografias” advindas das redes sociais, sempre
armadas nos tablados para shows de prestidigitações
teatrais ornamentadas nos impregnados palcos das
incautas instituições “espíritas” (ou não espíritas).
A fartura dos subsídios de informações pessoais sobre a
identificação do “morto” é previamente memorizada e
esquadrinhada após ser extraída das redes sociais da
Internet.
O processo de memorização fica condicionada ao contexto
de nomes, CPF, número do telefone, endereço,
apelidos, sobrenome, alusão a times de futebol,
preferências, gostos pessoais, frases e descrição de
conduta de parentes e amigos que compõem um farto
conjunto visivelmente transcrevido das redes sociais (Facebook,
WhatsApp, YouTube, Instagram, Twitter, Linkedin,
Pinterest, Google+, Messenger, Snapchat). Eis aí as
fontes da paródia “pseudopsicográfica” dos pseudomédiuns,
ambiciosos e mistificadores.
Nada é mais cruel do que pessoas em luto receberem
falsas notícias dos seus “falecidos” através
das embusteiras informações (arrancadas da Internet),
considerando os ridículos números de CPF, endereços e
números de telefones dos “finados”.
Como disse, tais informações são públicas e estão
disponíveis nos bancos de dados virtuais.
Conquanto alguns se “refugiem” na enganação do
consentimento das “entradas francas” para seus shows de
falcatruas, não conseguem disfarçar os capciosos
projetos de arrecadação financeira, através das vendas
de livros “psicografados” de conteúdo doutrinário não
confiável. Além disso recebem os generosos donativos
destinados a hipotéticos fins de assistencialismo em
nome de instituições, muitas vezes só de “fachada”,
considerando que tais entidades não possuem inscrição
estadual e nem CNPJ. Por isso mesmo e por motivos
óbvios, os recursos financeiros doados são depositados
em conta corrente particular. Isso é crime fiscal.
Sobre os embustes dos pseudomédiuns, ambiciosos e
mistificadores, sugiro aos leitores que
propaguem os seus gritos de alerta. Divulguem para seus
amigos e dirigentes espíritas, a fim de não convidarem
tais embusteiros para eventos “psicográficos” de faz de
conta. Até porque, os pseudomédiuns, ambiciosos e
mistificadores cobiçam a fama, a popularidade e as
vantagens pecuniárias.
Sem embargo, apesar deste alerta, se continuarem a
convidá-los para o palco da psicografia de coisa
nenhuma, eles prosseguirão com suas tapeações, iludindo,
matando esperanças, destroçando os corações debilitados
de mãezinhas e familiares sedentos de notícia do Além
para consolação de suas almas.
Este grito de alerta sobre as fraudes psicográficas dos pseudomédiuns,
ambiciosos e mistificadores está devidamente
amparado nas sugestões de Allan Kardec, portanto,
prevaleço-me do crivo da razão doutrinária, da lógica,
bem como dos conhecimentos estabelecidos pela Doutrina
Espírita, que se apresentam como inadiável dever à minha
consciência, visando às adequadas medidas de grito de
advertência ao Movimento Espírita Brasileiro.
Não obstante os fatos
supramencionados serem extremamente graves, por questão
de JUSTIÇA é necessário separar o joio do trigo, urge,
portanto, considerar o fato de que obviamente existem médiuns,
em plena atividade mediúnica, exercendo suas tarefas com
dignidade e compromisso com as diretrizes basilares e
insuperáveis da Doutrina Espírita.
Porém, cabe destacar algumas características
fundamentais destes médiuns psicógrafos honrados que
podem ser convidados para suas casas espíritas. Eles
consentem as pesquisas científicas a qualquer momento,
aliás, desejam ser pesquisados; são médiuns
incorruptíveis e exercem suas atividades nas Casas
Espíritas idôneas; eles exercem dignamente suas
profissões, vivendo de seus proventos profissionais ou
os que estão aposentados vivem de seus salários;
eles mantêm as suas tarefas conforme vivenciou e
exemplificou Chico Xavier no Grupo Espírita da Prece
em Uberaba/MG, sendo este o maior médium de todos os
tempos.
Chico Xavier efetuava o atendimento das pessoas que o
buscavam, uma a uma, consolando e expressando de forma
respeitosa os recados advindos da espiritualidade e,
após o atendimento, culminava a reunião psicografando as
cartas consoladoras, trazendo os “falecidos” para a
Terra nas notícias fiéis que confirmavam a nossa
imortalidade.
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