Livre-arbítrio e espiritualidade
Somos os construtores de nosso destino, temos e
desfrutamos do livre-arbítrio em nossas decisões. Elas
muitas vezes não são frutos das melhores escolhas, são
precipitadas e desequilibradas, mas não podemos culpar a
Deus ou aos outros. Temos que assumir que temos
imperfeições, nos perdoar e nos corrigir para nos
tornarmos melhores.
Assim se expressa o médico André Luiz: “Nossa alma vive
onde se lhe situa o coração. Caminharemos, ao influxo de
nossas próprias criações, seja onde for. O Universo é a
projeção da Mente Divina e a Terra, qual a conheceis em
seu conteúdo político e social, é produto da Mente
Humana”. (1)
Diante dessa informação, ficamos cientes de que estamos
vivendo o melhor momento de nossas vidas, com a melhor
família que precisávamos para progredir e para cultivar
os bons hábitos e a espiritualidade em nosso favor. Aqui
relaciono algumas maneiras de ser mais feliz, ou de ter
paz e a consciência tranquila.
Creiamos, Deus é nosso Pai, sabe tudo, oferece-nos a
misericórdia, a sabedoria e o amor para nossa
edificação. É necessário que nos deixemos conduzir por
Suas leis sábias e justas, sintonizando com Sua luz, que
nos concederá outras almas para construção do reino da
glória e da lavoura do bem desde agora. Os recursos da
vida são obras do Criador, que distribui generosamente a
todos. Peçamos com humildade e com paciência a
inspiração do bem, que nasce puro de Deus.
Pensemos todo dia, pelo menos uma vez, sobre estes
assuntos: Como eu posso melhorar o meu trabalho, a
convivência em família, com meus amigos, com minha
cidade e com meu país?
Aprendamos a escutar com atenção e a descobrir novas
fontes de ideias nobres. Tanto com os olhos, quanto com
os ouvidos, e com o coração. Estejamos de mente aberta a
novos paradigmas através de novas amizades, novas
leituras, novos assuntos, com boa vontade para descobrir
conhecimentos que nos espiritualizam. Tenhamos atitudes
e pensamentos positivos e otimistas, porque isso nos
ajuda a alcançar nossos objetivos.
Muito importante em nossas escolhas é não prejudicar
nossa mente e nossa saúde com: álcool, drogas,
pessimismo, ansiedade, alimentação inadequada. Excessos
em geral causam malefícios ao corpo, ao cérebro e ao
espírito.
Outro item importante é aproveitar o nosso tempo de
folga (de descanso, de férias e feriados) com sabedoria:
só para lembrar que parte das grandes invenções, dos
grandes livros, das grandes composições musicais, das
grandes ideias que revolucionaram o mundo foram
produzidas durante tempo "ocioso" de seus autores, que
refletiram nelas.
Por fim, saibamos todos que há um tesouro em nossa
cabeça: nosso cérebro. Ele tem muitos recursos ainda
para serem explorados, usemo-lo para o bem. Mas saibamos
que nosso cérebro é apenas a caixa de ferramentas que
nós (Espírito) utilizamos para movimentar-nos na Terra.
Aquilo que dizem ser mente é nosso Espírito. Portanto,
apliquemo-nos ao bem, pois, não basta saber, é
necessário viver e sobretudo agir.
(1) André Luiz (Chico Xavier) – “Nos domínios da
mediunidade” – FEB.
Arnaldo Divo Rodrigues de
Camargo é bacharel em direito com especialização em
dependência química pela USP-SP/GREA.
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