Artigos

por Nilton Moreira

 

Desastre inevitável


Vemos seguidamente desastres dos mais variados, onde muitas vidas são ceifadas repentinamente. É claro que muitos fatores são os causadores do acontecido.

Quando se trata de veículo automotor, pode acontecer de ser culpa do motorista por ter desviado a atenção do volante, problemas na pista como buracos ou desníveis, vindo o veículo a desgovernar e sair da estrada. Também devemos considerar as condições do veículo, como, por exemplo, pneus desgastados, parte mecânica, e também o excesso de velocidade.

É lógico que em cada acidente vamos obrigatoriamente querer saber o que aconteceu nos momentos que antecederam ao desastre.

Quando dos acidentes graves existe sobrevivente, é normal que consigamos chegar a uma visão do que realmente aconteceu, mas, quando ninguém escapa, o fato fica no campo das suposições.

Nos desastres aéreos temos as caixas-pretas que vão dar a todos um aparato do que aconteceu, pois tudo fica gravado e é preservado para ser interpretado em laboratório.

Mas embora investigações aprimoradas e tecnologia demonstrando o que se passou, será sempre explicação por parte do lado técnico, mas do ponto de vista do motivo pelo qual teve de acontecer exatamente naquela determinada hora e com aqueles protagonistas, pouco nos questionamos.

Na realidade todo desastre está dentro de uma programação, desde que não seja provocado por vontade própria.

Citamos por exemplo um desastre aéreo, onde as pessoas todas embarcam e, a partir do momento que estão voando, todos os que estão a bordo não têm meio de evitar o acidente, se for para acontecer. Todos ficam sob a responsabilidade do comando da aeronave, que por sua vez tentará de todas as maneiras evitar que o pior aconteça.

Normalmente, de desastre aéreo ninguém escapa, então, a partir do momento que entramos em um avião nosso destino está selado. Se for para cair, perguntamos: por que entramos naquele transporte e não outras pessoas?

Todos nós temos um tempo para permanecer na Terra. Faz parte dos desígnios de Deus. Quando chega o momento de retornarmos ao Plano Espiritual, temos de ir de qualquer maneira. Pode ser num desastre aéreo, terrestre, marítimo, ou podemos simplesmente atravessar uma rua e, mesmo estando numa faixa de segurança, sermos atropelados e acontecer o passamento.

É da Lei Divina o momento de nascer e o de retornar ao Pai. A única maneira de evitarmos ir no momento certo, é se cometermos suicídio, pois, neste caso, tomamos a liberdade de abreviar nossa vida.

Procuremos viver com toda a intensidade o presente, com responsabilidade, e não nos preocupemos com os transportes.

Muita paz, amigos.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita