Transições para novos paradigmas
Os postulados científicos atuais já estão fartamente
comprovados.
A Terra é redonda e gira em torno do Sol, contradizendo
o senso comum e os textos das escrituras.
Os corpos caem por ação de uma força gravitacional, não
por tendência natural da sua constituição como pensavam
os filósofos.
Galileu demonstrou que existem crateras na Lua e
satélites em volta de Júpiter, ficando claro que o
firmamento não é uma obra acabada, formada como uma
simples abóbada, enfeitada de estrelas fixas, como
supunham os sábios da antiguidade.
O Universo iniciou-se com uma grande explosão e está em
expansão há bilhões de anos e, não, criado nos seis dias
bíblicos.
A Terra passou por grandes cataclismos geológicos e a
vida no planeta teve início há 3,5 bilhões de anos.
O corpo humano é uma máquina cujo mecanismo podemos
compreender dissecando sua anatomia e testando sua
fisiologia sem qualquer referência a uma improvável
ressuscitação dos corpos.
Todos organismos vivos estão se transformando em
decorrência de uma contínua evolução, permanecendo as
espécies melhor adaptadas aos desafios do ambiente.
O átomo não é partícula indivisível e hoje conhecemos
grande parte dos seus componentes internos.
Energia e matéria são reversíveis entre si, podendo-se
compreender a matéria como energia condensada.
Todas essas afirmações produziram mudanças no pensamento
sobre o Mundo e nos conduziram a novos paradigmas
científicos, não sem antes provocar um intenso choque
cultural na ocasião em que foram enunciadas.
Ainda hoje, porém, ignoramos o que é vida, o que é
energia, o que é gravidade, entre muitas questões
fundamentais não esclarecidas.
Que mudanças podemos esperar para o futuro?
Estaremos preparados para aceitá-las?
Aqui estão algumas possíveis que já se anunciam:
1 - Há um mundo espiritual à nossa volta com o qual
mantemos intenso intercâmbio de informações e
interferências;
2 - Há outras expressões da energia para as quais ainda
não temos instrumentos para registrar sua presença;
3 - A evolução fundamental é a evolução da Alma, que, na
verdade, vem repercutindo e de alguma maneira
determinando nossa evolução biológica;
4 - No decurso da vida de todos nós, há muito mais
experiências vividas ao nível psíquico e espiritual do
que na dimensão material – ainda não temos instrumentos
que registrem sua ocorrência e intensidade;
5 - A causa dos fenômenos psíquicos transcende o mundo
físico – é extrafísica, sua natureza é espiritual;
6 - A Ciência espiritual já está fundamentada para
assumir prioridade sobre a Ciência física. A doutrina
espírita estuda a existência dos Espíritos, sua
natureza e a relação que mantemos com eles;
7 - As sensações dos cinco sentidos serão ampliadas
pelas sensopercepções espirituais. Essas nos permitem
perceber a história e o significado de cada objeto – o
meu relógio, além de mostrador de horas, contém minhas
histórias de vida com ele;
8 - O corpo físico é limitadíssimo comparado ao corpo
espiritual. É este que contém nossa trajetória
filogenética em toda a sua extensão, e guarda em suas
memórias as experiências de múltiplas vidas que
percorremos. Técnicas apropriadas podem nos fazer
resgatar algumas dessas lembranças.
9 - As 4 dimensões físicas serão ampliadas para um
Universo multidimensional. E nossa sintonia mental nos
colocará nesse ou naquele ambiente com os quais
vibramos;
10 - A personalidade única será substituída pela
personalidade múltipla em decorrência de múltiplas vidas
que já vivemos;
11 - O conceito dualista Cérebro e mente (corpo e Alma)
será compreendido com 3 elementos constituintes: o
cérebro, o corpo mental ou perispírito e mente ou
Espírito. No corpo mental estão situados os arquivos
definitivos das nossas memórias e o Espírito é o ser
inteligente e imortal que cria nossos pensamentos e
dirige nossas escolhas;
12 - As doenças mentais podem estar agravadas pela
participação das entidades espirituais que interagem
continuamente conosco. Grandes síndromes psiquiátricas
incluirão a obsessão como uma de suas etiologias.
Podemos chamar de doenças espirituais a um novo grupo de
patologias da mente que farão parte das classificações
médicas.
A Ciência ensina que as mudanças não ocorrem por
transformações bruscas. Permanecerão traços dos
paradigmas antigos e, aos poucos, as novas gerações
assimilarão os conhecimentos atuais e estabelecerão os
paradigmas mais adequados aos novos conhecimentos. Essas
mudanças estão em curso, já se fazem sentir no meio
científico.
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