Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Criança tem direito a férias

 

É no brincar e talvez apenas no brincar que a criança ou o adulto fluem sua liberdade de criação. D. W. Winnicott

 

Nas férias, a criança tem direito a brincar, brincar e brincar.

Sim, férias é tempo de descansar, brincar, deixar a imaginação fluir.

Sem a rotina escolar, a criança tem oportunidade de experimentar brinquedos diversificados, aproveitando, sem a rigidez do relógio, os dias para o brincar livre no quintal, no jardim, na pracinha do bairro…

Jogar bola, andar de bicicleta, criar um brinquedo, cozinhar, praticar jardinagem etc., tudo isso dá à criança o sabor de um tempo importante, mas é que distinto do tempo dedicado às atividades escolares…

As melhores coisas das férias?

Dormir até mais tarde, fazer passeios diferentes, testar brincadeiras novas em contato com a natureza. Pois, liberada da rotina escolar, a criança pode usufruir de liberdade de criação: subir em árvores, brincar de casinha no jardim, visitar bibliotecas, ouvir histórias, fazer invencionices na sala de casa...

O que não é ideal nas férias da criança? Liberar telas o tempo todo. O fundamental é que a criança use o tempo livre para se divertir, estreitar laços familiares, tendo a oportunidade de ler um livro bonito, assistir a um filme no cinema, fazer um passeio no parque, brincar sozinho no próprio quarto... Por fim, até mesmo não fazer nada, pois passar o dia ocioso também estimula o desenvolvimento e contribui com o bem-estar da criança.

Notinha

Brincar é um assunto tão importante que é um direito da criança previsto no artigo 31 da Convenção sobre os Direitos da Criança, no artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no artigo 227 da Constituição Federal.

Mesmo quando as crianças não estão de férias, é muito importante que elas dediquem parte do seu dia ao descanso mental e ao brincar livre. Porque uma agenda cheia de atividades no dia pode sobrecarregar e levar ao estresse. Ainda, é importante os pais perguntarem aos filhos sobre o que eles realmente desejam fazer, considerando a importância da infância e do direito ao brincar.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita