Por que
nos
sentimos
mal em
determinados
ambientes?
Você já
esteve
em
ambientes
em que
se
sentiu
mal,
constrangido,
pouco à
vontade?
Ao
comentar
essas
coisas
com
alguém
pode ser
que
tenham
dito que
é coisa
de sua
cabeça,
ou,
então,
má
vontade
de sua
parte
para com
aquela
"turma".
Até pode
ser,
mas...
nem
sempre é
má
vontade
de nossa
parte.
Ocorre
que
nossa
alma
sente,
por
intermédio
da
expansão
do
perispírito,
se
aquele
ambiente
ou
aquelas
pessoas
têm
fluidos
simpáticos
aos
nossos.
O corpo
engana,
os
gestos
podem
ser
perfeitamente
traçados
e
planejados
para
agradarmos
os
outros,
mas o
mesmo
não
ocorre
com os
fluidos
que não
podem
ser
manipulados
por algo
que não
seja o
pensamento.
Os
fluidos
não se
corrompem
com as
aparências
e os
sorrisos
falsos,
eis por
que
podemos
sentir
uma
estranha
sensação
de mal
querer
mesmo
ver
todos
nos
tratando
de forma
simpática.
Nossos
fluidos,
pois,
conforme
ensina
Kardec,
interpenetram-se
com os
de
outros
Espíritos
e
sentimos
bem ou
mal-estar,
a
depender
dos
Espíritos
encarnados
ou
desencarnados
que
estejam
ao nosso
redor.
Eis a
razão
pela
qual
buscamos,
até de
forma
inconsciente,
estar ao
lado de
pessoas
que
possuem
valores
semelhantes
aos
nossos.
É que
nossa
alma
anseia a
calmaria
e busca
ficar
longe
dos
embates,
principalmente
os
embates
psíquicos,
internos,
que
ocorrem
longe da
vista de
todos.
Em nossa
relação
com as
pessoas,
ou com
os
Espíritos,
há muito
mais do
que
atração
dos
corpos,
há,
sobretudo,
uma
busca da
alma, da
essência
que
existe
em nós,
por
fluidos
que se
combinem
com os
nossos.
Nosso
ser
almeja a
felicidade
mesmo
que
relativa,
e
impossível
é ser
feliz
num
ambiente
de
constante
intriga,
malquerer,
inveja,
portanto,
de
fluidos
que não
se
combinam.
Não é
sem
razão
que os
Espíritos
informam
ser uma
das
maiores
felicidades
da Terra
estar ao
lado de
almas
amigas,
que têm
valores
muito
próximos
aos que
temos.
Entretanto,
vale
salientar
que,
conforme
crescemos,
levaremos
em nós
somente
o amor e
a
simpatia,
de tal
modo que
teremos
poucas
antipatias
e muitas
afeições.
Mas isto
é fruto
de um
intenso
labor do
Espírito
por
conquistar
a
capacidade
de amor
incondicional.
Um dia
chegaremos
lá e
teremos
apenas
afetos,
amores,
pessoas
pelas
quais
simpatizamos,
pois
pouco
importará
o fluido
que
emana do
outro,
porquanto
o
fundamental
será o
fluido
que nós
emanamos,
e este
será,
tão
somente,
salpicado
de amor
e
bem-querer. |