Renovação
espiritual
No
alvorecer
de um
novo
ano, as
esperanças
se
redobram
para que
tenhamos
saúde,
paz e
prosperidade.
Nesse
contexto
em que
os
corações
ainda
palpitam
os
eflúvios
do
Natal,
todos
nós
buscamos
conquistas
ainda
não
alcançadas
no plano
material.
Parece-nos
ser essa
a nossa
rotina.
As
festividades
de final
de ano
são
repletas
de
presentes,
mesas
fartas e
muita
alegria.
Contudo,
como a
vida
corpórea
é
efêmera,
precisamos
valorizar
com
muito
mais
ênfase a
vida do
Espírito
que é o
que
permanece
após o
desencarne.
É nele
que se
encontra
nossa “consciência”
e dela
jamais
se
desvinculará.
Pensemos
nisso!
Ano
novo,
ano de
renovação!
Renovação
Espiritual!
Renovar
é
recriar,
alterar,
substituir.
As
vestimentas
já o
foram
desde o
Natal,
mas, e o
nosso
interior?
Procuremos
desde já
essa
renovação
que será
a melhor
tarefa
que
poderemos
realizar.
É esse o
caminho
que nos
conduzirá
a Jesus
pelo seu
exemplo,
conforme
temos em
João
14:6: “Eu
sou o
caminho,
a
verdade
e a
vida;
ninguém
vem ao
Pai
senão
por
mim”.
No
livro Mais
Luz,
capítulo
Fraternidade,
psicografia
de
Francisco
Cândido
Xavier,
pelo
Espírito
Batuíra,
encontramos: “(...)
Fomos,
sim,
chamados
a
entender
e servir
e, por
isso
mesmo,
urge
permanecer
no posto
do
trabalho
e da
bênção,
amparando
os
outros
em nome
d`Aquele
cujas
mãos não
cessam
de
guardar-nos
o
coração
e
iluminar-nos
o
raciocínio,
hoje
como
ontem,
agora
quanto
sempre".
Esse
deve ser
o nosso
objetivo
precípuo.
Perscrutar
o nosso
íntimo e
interrogar
como
está
nossa
vida
como
seres
humanos
e
cristãos.
O que
fizemos
de bom
no ano
que
finda? O
que
deixamos
de
realizar
por
omissão
ou
descompromisso
com os
nossos
semelhantes?
Observemos
os que
nos
rodeiam
e do que
necessitam.
Façamos
desabrochar
o
sentimento
de
caridade,
não
porque
bateram
à nossa
porta,
mas por
alcançarmos
no dia a
dia a
dor e o
sofrimento
de
tantos
que
ignoramos.
Esforcemo-nos
para
sair da
“zona de
conforto”
e
busquemos
as
dificuldades
alheias
levando
o
necessário
alento.
Essa é a
renovação
que mais
precisamos
realizar.
Aqueloutras
materiais
fazem
parte da
rotina e
infelizmente
é a que
priorizamos.
Lembremo-nos
sempre
de que
nada
temos;
tudo nos
foi
emprestado
pelo
Criador.
Tanto é
verdade
que a
qualquer
momento
tudo
poderemos
perder...
O
sentimento
de
fraternidade
natalina
precisa
romper
os dias
de
dezembro.
O nosso
convívio
como
irmãos,
filho de
um único
Pai,
continua
além-túmulo,
pois
pertencemos
à Família
de Deus.
No
livro O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo,
Capítulo
XIV,
item 8,
temos:
“(...) Não
são os
da
consanguinidade
os
verdadeiros
laços de
família
e sim os
da
simpatia
e da
comunhão
de
ideias,
os quais
prendem
os
Espíritos antes,
durante
e
depois de
suas
encarnações”.
Sendo
participantes
da Família
Universal, procuremos vivenciar
a
fraternidade
de forma
incondicional
para com
todos os
nossos
irmãos,
já que
esses
vínculos
são
indeléveis,
impondo-se
ainda
essa
conduta
para a
nossa
evolução
moral.
Encontramos
no mesmo
livro,
capítulo
IV, item
18: “Os
laços de
família
não
sofrem
destruição
alguma
com a
reencarnação,
como o
pensam
certas
pessoas.
Ao
contrário,
tornam-se
mais
fortalecidos
e
apertados.
O
princípio
oposto,
sim, os
destrói”.
Referimo-nos,
também,
ao
livro O
Despertar
do
Espírito,
capítulo
Relacionamentos
Sociais,
psicografia
de
Divaldo
Pereira
Franco,
pelo
Espírito
Joanna
de
Ângelis,
pg. 67: “(...)
Nessa
busca
saudável
de
comunhão
com os
semelhantes,
a
alegria
se
irradia
em forma
de
otimismo
e
esperança,
que são
fundamentais
à
existência
equilibrada”. |