Colheremos o bem ou o
mal... amanhã
Os que não acreditam na
continuidade da vida
após a morte costumam
dizer que o que aqui se
faz, somente aqui se
paga.
Realmente, se
prejudicamos o nosso
próximo, estamos
sujeitos a receber do
próximo, ainda nesta
vida, o tão decantado
"troco". Se somente
fizermos o bem, somente
colheremos o bem.
Mas o mal que for feito
aqui também perdura,
após a morte. Este pode
ser o caso das
obsessões. Também
perduram na vida
espiritual as boas
amizades que fazemos,
durante a nossa
encarnação.
Se é assim que acontece,
por que não escolhermos
os bons caminhos? Por
que não entrarmos pela
porta estreita, como
Jesus nos recomendou?
Na sua bondade infinita,
Deus nos deu o
livre-arbítrio. Como
vemos em O Livro dos
Espíritos - Livro
Terceiro - As Leis
Morais - Capítulo X: Lei
de Liberdade: Resumo do
Móvel das Ações Humanas
-, "Sem o livre-arbítrio
o homem não tem culpa no
mal, nem mérito no bem;
e isso é de tal modo
reconhecido que no mundo
se proporciona sempre a
censura ou elogio à
intenção, o que quer
dizer, à vontade; ora,
quem diz vontade, diz
liberdade. O homem não
poderia, portanto,
procurar desculpas no
seu organismo para as
faltas sem com isso
abdicar da razão e da
própria condição
humana, para se
assemelhar aos animais.
E se assim é para o mal,
assim mesmo deveria ser
para o bem".
Ao corrigirmos as nossas
más tendências; ao
evitarmos cometer
infrações contra as Leis
Morais; ao permitir que
de nossa parte reine o
bem, pleno e absoluto,
concorreremos para a
melhoria do mundo de
hoje. E construiremos,
hoje, uma sociedade cada
vez mais justa, que se
refletirá num mundo de
paz e luz, da sociedade
de amanhã.