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por José Reis Chaves

 

Nós não podemos viver sem o nosso semelhante


Nem sempre nós nos lembramos desta grande verdade: a de que nós dependemos uns dos outros, pois, para vivermos, precisamos mesmo uns dos outros.

E é por isso que devemos estar bem com todas as pessoas de todo o mundo, conhecidas ou desconhecidas, desejando bem a todas elas, inclusive as que já foram para a dimensão espiritual, pois, Espíritos imortais que são, continuam existindo, normalmente, apenas não tendo seus corpos, as quais são Espíritos desencarnados que continuam conscientes e amando seus parentes e amigos com quem conviveram aqui na Terra. Sendo assim, estão cientes do que acontece com as pessoas que estão aqui no mundo físico. E, frequentemente, até estão perto de nós, apesar de não serem vistos por nós, a não ser pelos que são médiuns videntes. (1 Samuel 9: 9).  E esses Espíritos amigos, muitas vezes, até se comunicam conosco, através de médiuns, fato esse que sempre existiu, desde os primórdios da Humanidade, sobre o que, aliás, há uma vasta literatura mundial de todas as épocas. Quem estuda o Espiritismo e algumas outras correntes espiritualistas, conhece bem esse intercâmbio.

E retomemos o assunto principal desta matéria. São muitos os exemplos de que, para vivermos, precisamos de fato uns dos outros. Quem é empregado, precisa do patrão, e este precisa também do empregado. O Vittorio Medioli, fundador e proprietário do jornal O TEMPO, precisa dos seus funcionários, que precisam dele também. E vocês, queridos leitores, de algum modo precisam dos seus colunistas a fim de ler suas matérias, e nós precisamos de vocês que as leem, senão elas não teriam sentido. A COPASA, que cuida da água e do esgoto de BH, precisa dos dejetos dos belo-horizontinos, sem os quais ela não poderia ser a grande empresa que é e que dá emprego para milhares de empregados que, para viverem, precisam dela, e ela, para existir, precisa também deles. E, na Bíblia, temos também exemplos de que as pessoas devem ter uma boa convivência entre si. Jesus disse que se alguém estiver no altar fazendo oferendas a Deus, e se lembrar de que não está em paz com alguém, que ele vá primeiro reconciliar-se com esse alguém e, só após o que, então, pode continuar suas oferendas a Deus. (Mateus 5: 23 e 24.) Isso até deixa claro para nós que: estarmos bem com as pessoas é mais importante do que fazermos oferendas a Deus. É que Deus não precisa de oferendas de ninguém, mas nós precisamos estar bem com todas as pessoas, o que é mais um exemplo do assunto que estamos dizendo.

Também no primeiro mandamento do Decálogo, depois do amor a Deus sobre todas as coisas, devemos amar nosso próximo como a nós mesmos. E isso é mais um exemplo de que nós vivemos precisando mesmo uns dos outros.
 


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita