Nós não podemos viver sem o nosso
semelhante
Nem sempre nós nos lembramos desta grande verdade: a de
que nós dependemos uns dos outros, pois, para vivermos,
precisamos mesmo uns dos outros.
E é por isso que devemos estar bem com todas as pessoas
de todo o mundo, conhecidas ou desconhecidas, desejando
bem a todas elas, inclusive as que já foram para a
dimensão espiritual, pois, Espíritos imortais que são,
continuam existindo, normalmente, apenas não tendo seus
corpos, as quais são Espíritos desencarnados que
continuam conscientes e amando seus parentes e amigos
com quem conviveram aqui na Terra. Sendo assim, estão
cientes do que acontece com as pessoas que estão aqui no
mundo físico. E, frequentemente, até estão perto de nós,
apesar de não serem vistos por nós, a não ser pelos que
são médiuns videntes. (1 Samuel 9: 9). E esses
Espíritos amigos, muitas vezes, até se comunicam
conosco, através de médiuns, fato esse que sempre
existiu, desde os primórdios da Humanidade, sobre o que,
aliás, há uma vasta literatura mundial de todas as
épocas. Quem estuda o Espiritismo e algumas outras
correntes espiritualistas, conhece bem esse intercâmbio.
E retomemos o assunto principal desta matéria. São
muitos os exemplos de que, para vivermos, precisamos de
fato uns dos outros. Quem é empregado, precisa do
patrão, e este precisa também do empregado. O Vittorio
Medioli, fundador e proprietário do jornal O TEMPO,
precisa dos seus funcionários, que precisam dele também.
E vocês, queridos leitores, de algum modo precisam dos
seus colunistas a fim de ler suas matérias, e nós
precisamos de vocês que as leem, senão elas não teriam
sentido. A COPASA, que cuida da água e do esgoto de BH,
precisa dos dejetos dos belo-horizontinos, sem os quais
ela não poderia ser a grande empresa que é e que dá
emprego para milhares de empregados que, para viverem,
precisam dela, e ela, para existir, precisa também
deles. E, na Bíblia, temos também exemplos de que as
pessoas devem ter uma boa convivência entre si. Jesus
disse que se alguém estiver no altar fazendo oferendas a
Deus, e se lembrar de que não está em paz com alguém,
que ele vá primeiro reconciliar-se com esse alguém e, só
após o que, então, pode continuar suas oferendas a Deus.
(Mateus 5: 23 e 24.) Isso até deixa claro para nós que:
estarmos bem com as pessoas é mais importante do que
fazermos oferendas a Deus. É que Deus não precisa de
oferendas de ninguém, mas nós precisamos estar bem com
todas as pessoas, o que é mais um exemplo do assunto que
estamos dizendo.
Também no primeiro mandamento do Decálogo, depois do
amor a Deus sobre todas as coisas, devemos amar nosso
próximo como a nós mesmos. E isso é mais um exemplo de
que nós vivemos precisando mesmo uns dos outros.
|