Eles não
sabem
Sim,
realmente
eles não
sabem. E
muita
gente,
inclusive
médiuns
e
dirigentes
despreparados,
sem
conhecimento,
também
se
enquadram
nessa
situação
de não
saber. O
fato de
um
Espírito
estar
desencarnado
não
significa,
em
absoluto,
que ele
tenha
conhecimento
de tudo.
Muitos
Espíritos
ignoram
inclusive
que já
partiram
desta
vida
material.
Portanto,
as
comunicações
vindas
do plano
espiritual
via
médiuns
devem
passar
pelo
crivo da
razão e
do bom
senso
antes de
serem
aceitas
como
verdade
ou para
serem
divulgadas.
Isso
também
porque
os
médiuns
igualmente
podem
estar
iludidos
e também
fraudar.
O
Espírito
pode
estar
equivocado,
o médium
pode se
enganar
ou
enganar
propositalmente
para
impressionar,
e ambos
podem
criar
uma
situação
constrangedora
dentro
de uma
falsidade
construída.
Espírito
não sabe
tudo,
não tem
informação
à
queima-roupa.
E
Espírito
evoluído
não fica
respondendo
perguntas
fúteis.
Perguntas
frívolas
são
respondidas
por
Espíritos
frívolos
e nem um
pouco
comprometidos
com o
bem das
pessoas.
E na
mesma
situação
se
encontram
muitos
médiuns,
interessados
em
fraudar
para
impressionar
ou
conquistar
autopromoção.
E,
infelizmente,
isso
também
acontece
com
presidentes
ou
dirigentes
de
supostos
centros
espíritas
que se
colocam
na
condição
de
resolver
todos os
casos,
num
pedestal
de
vaidade
e falsa
humildade,
colocando-se
como
pretensos
orientadores,
esquecidos
de que
todos
precisamos
sim de
orientação,
que pode
ser
conquistada
no
estudo
continuado
e
perseverante
dos
postulados
espíritas,
para não
ficarmos
por aí
inventando
à moda
da casa.
Cuidado,
pois,
com
informações
vindas
de
médiuns.
Especialmente
aquelas
que
fazem
revelações
bombásticas,
que
fixam
datas,
que
preveem
futuro
ou citam
acompanhamentos
sombrios
ou
indesejáveis,
ou mesmo
revelam
o
passado.
Cuidado!
Muito
cuidado.
Os bons
e sábios
Espíritos
são
discretos
e jamais
semeiam
medo,
censura,
críticas
ou se
colocam
como
reveladores.
Eles, os
autênticos
benfeitores,
respeitam
a vida e
a
liberdade
das
pessoas
e jamais
surgem
como
amedrontadores
ou
ameaçadores
nas
situações
do
cotidiano,
jamais
semeiam
dúvidas.
Não
fazem
prognósticos
nem
ficam
atendendo
desejos
de
curiosidades,
não
ordenam
diretrizes,
mas sim
respeitam
nossa
liberdade
de ação.
Eles se
comunicam?
Claro
que sim,
mas são
sempre
discretos,
não se
preocupam
com
nomes e,
nas
orientações
que
fazem,
são
sutis,
sem
alarde.
Até
porque
as
orientações
estão
fartas
nos
livros e
pequenas
mensagens
avulsas,
sempre à
disposição.
Não
precisamos
ficar
consultando
Espíritos
a toda
hora.
Eles têm
mais o
que
fazer, e
nós já
sabemos
quais os
caminhos
do
equilíbrio.
Basta
confiarmos
em Deus
e
agirmos
no bem,
até
porque
não
existe
nenhuma
pessoa
que
esteja
desamparada.
Todos
somos
muito
amparados
pela
bondade
anônima
desses
amigos
espirituais.
Existem,
é claro,
Espíritos
com
muito
conhecimento,
bondade
e
sabedoria,
mas não
ficam à
nossa
mercê,
atendendo
a toda
hora
nossos
caprichos
e
indicando
mediocridades
ou
disputando
destaques.
Não!
Eles
atuam de
maneira
contínua,
serena,
equilibrada,
e
trabalham
muito,
sempre a
nosso
favor.
Estão
sempre a
nos
ajudar e
não
precisam
ficar se
comunicando
a todo
instante
para
dizer
que ali
estão ou
despertando
curiosidades
vazias.
Cuidado,
muito
cuidado
pois,
com
comunicações
espirituais.
Prudência
e
análise
com as
comunicações
que
vierem.
Previsão
de
datas,
indicação
alarmante
de
acontecimentos,
indicação
de
perseguições
espirituais,
semeaduras
de medo
e pavor,
pedidos
esdrúxulos
e
solicitações
que não
atendam
ao
mínimo
de bom
senso e
razão
(já
imaginou
o que
cabe
nessa
expressão?).
Esqueça!
Isso
provém
de
mentes
manipuladoras,
inferiores,
com
intenções
menos
dignas.
O que
igualmente
se
aplica a
médiuns
e
pretensos
dirigentes,
que,
levianamente,
se
utilizam
do
adjetivo
espírita
em suas
tarefas,
sabe-se
lá com
quais
objetivos.
Para
saber o
que
seguir
ou em
quem
confiar,
analise
antes se
o bem é
o que
prevalece,
ou se há
outros
interesses.
Em
havendo,
esqueça!
Mas,
para
isso,
estude o
Espiritismo,
você
estará
equipado
para não
se
deixar
enganar.
Para
entender
bem tudo
isso,
busque o
capítulo
20 –
Influência
moral do
médium –
de O
Livro
dos Médiuns,
de
preciosas
orientações.
Dentre
elas,
essa
preciosa
pérola
do item
230 no
mesmo
capítulo:
“(...)
vale
mais
repelir
dez
verdades
do que
admitir
uma só
mentira”.
Somos
todos
aprendizes,
todos
com
parcelas
bem
miúdas
da
verdade,
necessitados
de
humildade
e
respeito
uns aos
outros.
Inclusive
médiuns
e
Espíritos,
todos
filhos
de Deus
no
gigantesco
processo
de
aprendizado
e
amadurecimento
adquiridos
nas
experiências
de vida. |