O carro
de João
João
sonhava
com o
carro
que se
propunha
adquirir.
Embora
fosse o
carro
dos seus
sonhos,
até
desperto
ele via
o
veículo
diante
de si.
Haveria
de
envidar
todos os
esforços
para
conseguir
a sua
conquista!
Ajuntaria
dinheiro,
tostão a
tostão,
economizaria
tudo o
que
fosse
possível.
Nada de
gasto
que
pudesse
ser
evitado.
Apenas o
estritamente
necessário!
Com o
passar
do
tempo,
de muito
tempo,
conseguiu
a tão
almejada
quantia!
Na noite
anterior
de ir
até a
agência
eleita,
não
conseguiu
dormir!
Já se
sentia e
via
dentro
daquele
veículo
tão
ambicionado.
Enfim,
dinheiro
suficiente,
consumou
a
compra.
O cheiro
de um
carro
zero
quilômetro
era
inesquecível!
Nunca o
sentira
anteriormente.
Apenas
agora
que
conseguira
com
muito
trabalho
realizar
o sonho
de
tantos
anos e
sorver
esse
aroma
dos
“deuses”!
Se a
mínima
poeira
se
atrevesse
a
depositar
sobre a
lataria
brilhante,
ele
corria
com o
devido
pedaço
de pano
para
afastar
a
intrusa.
Assim
como
agia por
fora do
veículo,
mantinha
a mesma
exigência
com o
asseio
interior
do
mesmo. A
mais
discreta
sujeira
que
empanasse
o
ambiente
era
prontamente
eliminada.
O
problema
começou
a surgir
quando
João se
dirigia
até o
trabalho.
Dispunha
de dois
caminhos
para o
local.
Um deles
por uma
estrada
mais
curta
que
pouparia
o uso do
veículo
novinho.
Essa
estrada,
porém,
apesar
de bem
mais
curta,
era
repleta
de
irregularidades
na
pista, o
que
causava
uma
espécie
de
castigo
aos
pneus e
demais
partes
do
carro.
O outro
caminho
tinha um
leito
carroçável
em muito
melhor
estado,
mas era
bem mais
longo,
obrigando
a um
trabalho
maior do
carro
novinho
em
folha.
Como
insistiu
em usar
o
caminho
mais
curto,
vivia
levando
ao
mecânico
para
pequenos
reparos
que
doíam em
seu
coração.
O
mecânico
mais
lúcido
do que
João
procurou
alertá-lo.
Deveria
usar a
rodovia
mais
longa,
mas em
melhores
condições
que não
imporia
danos ao
seu bem
móvel.
Ou seja,
João,
não
fosse a
teimosia, deveria
mudar de
rumo!
Entretanto,
como
João não
se
convencia
facilmente,
insistiu
no
caminho
mais
curto
até
acabar
se
convencendo
de que a
opção
que até
então
vinha
fazendo
não
fazia
bem ao
seu
sonho
materializado
naquele
veículo
belíssimo.
Permita-me
perguntar
como
você tem
tratado
o seu
“carro”.
Não. Não
o seu
veículo
sobre
quatro
rodas,
mas o
seu
veículo
físico
que a
reencarnação
lhe
entregou
novinho
nas mãos
depois
de uma
longa
espera.
Sim,
longa e,
muitas
vezes,
dolorosa
espera,
porque
os
casais
hoje em
dia não
atingem
a média
de dois
filhos
por
união.
Dois
filhos!
Veja
como
está
difícil
conseguir
um
“carro”
novo
para
transitar
na
escola
da
Terra!
E à
semelhança
de João,
temos
circulado
por
“estradas”
ruins
que
impõem
ao nosso
“veículo”
estragos
consideráveis!
Excesso
de
alimento.
Falta do
repouso
necessário.
Utilização
de
bebidas
alcoólicas.
Cigarro.
Momentos
de
explosões
que
descarregam
na
corrente
sanguínea
tóxicos
que
minam
nossa
saúde
física.
Maledicência
etc.
Péssimas
estradas
temos
seguido!
Tudo
porque
não
damos
ouvido
ao
alerta
milenar
de Jesus
de ir e
não
errar
mais
para que
não nos
suceda o
pior.
Insistimos
na mesma
estrada.
Negamo-nos a
mudar de
rumo como
fazia
João.
Doutor
José
Carlos
De
Lucca,
em seu
livro O
Médico
Jesus,
assim
nos
ensina:
“Em
todas as
curas
que
realizava
Jesus
sempre
apresentava
ao
enfermo
a
proposta
do “não
peques
mais”,
isto é,
do “não
voltes a
errar”,
o que
para nós
significa
a
necessidade
de mudança
de rumo (grifo
nosso) que
qualquer
processo
sincero
nos
solicita.
Muitos a
quem
Jesus
curou
voltaram
a
adoecer
porque
não
mudaram
de vida,
persistindo
em seus
velhos
hábitos
doentios.
Tenhamos
consciência
de que
custará
menos
mudar do
que
experimentar
o
sofrimento
do
comodismo.
Nenhum
processo
de cura
se
estabelece
sem duas
condições
indispensáveis:
consciência
e
mudança.
Nunca é
tarde
para
mudar de
caminho,
por
piores
que
tenham
sido as
estradas
do erro
percorridas.
Jesus
não
desistiu
de você.
A doença
é um
chamado
para
voltarmos
ao
caminho
do bem.
Como há
dois mil
anos
atrás, o
Médico
Jesus
está
pronto
para o
curar. E
você
está
pronto
para a
mudança?
E aí?
Vai
continuar
como um
João ou
vai
mudar o
rumo do
seu
“veículo”? |