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por Nilton Moreira

 

Perdoar é nos livrar!          


Fala-se muito em perdão, perdoar, esquecer o que fizeram de mal para nós, dar nova oportunidade a quem nos prejudicou, voltar a confiar em quem nos traiu a confiança, enfim, são tantas as circunstâncias de ofensas. Mas tudo enseja o perdão!

Se formos nos basear pelo que nosso Irmão Maior disse e consta no Evangelho, devemos perdoar sempre, até porque Deus nos perdoa sempre. Mas o Criador, embora nos perdoe, possibilita nova oportunidade para que refaçamos nossas metas para uma nova vida, permitindo assim reencontrarmos a quem magoamos, e resgatarmos o mal praticado.

Sim, temos várias vidas pela frente e certamente o que não pudermos reparar nesta, teremos de fazê-lo numa próxima.

A importância do perdão está em nos liberarmos da angústia de carregar durante vida toda uma energia ruim acontecida. Normalmente, quem nos ofendeu ou nos causou mal não está nem avaliando isso. Não calcula o estrago que nos fez ou à nossa família. Então, ficarmos remoendo o passado, vamos ficar parados no tempo e vamos nos tornar uma pessoa amarga.

O mais fundamental disso tudo é que, em razão da Lei Divina ser toda de Justiça, vamos certamente nos reencontrar em outra vida para que possamos possibilitar que aquela pessoa, que nos prejudicou nesta, proceda ao reparo necessário. Ora, se conseguirmos a elevação mental de perdoar e esquecer o mal que nos foi praticado, ou, se pelo menos ao lembrarmos não nos sentirmos mais doloridos, vamos estar nos desvinculando do nosso ofensor, e certamente ele terá de pagar o mal que fez, mas não precisará se reencontrar conosco para efetuar o resgate.

Um reencontro com quem nos atingiu será sempre um entrave em nossa trajetória, pois a Espiritualidade Maior terá de acertar o tempo no futuro para processar-se esse reencontro. Além disso, não sabemos se ao voltarmos a conviver com tal pessoa vamos efetivamente caminhar num clima de paz, pois pode ser que ecloda a aversão, e estaríamos colocando fora a oportunidade de apararmos as arestas.

Então, meus amigos, não corramos o risco de sermos o causador de um novo encontro com quem nos fez mal. Perdoemos e assim o liberamos do compromisso do reencontro. Façamos esforço para superar o acontecido. Deixemos que a vida se encarregue de nosso prejudicador, pois que ninguém pratica o mal sem receber de volta a mesma energia. Está lá no Livro: “quem com ferro fere com ferro será ferido”. É a Lei do retorno do Pai!

Temos o livre-arbítrio para que tornemos nossa futura vida, seja no planeta que for, melhor do que a atual! Então, para que complicarmos?

Perdoemos, esqueçamos, e sejamos mais felizes.


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita