Evangelho,
Espiritismo
e
evolução
A
alegria
do bem
praticado
é o
alicerce
do Céu
"O
Evangelho
de Jesus
está
para a
nossa
evolução
espiritual
assim
como o
Sol está
para a
sustentação
de nossa
vida
física."
- Francisco
Cândido
Xavier
O Livro
dos
Espíritos, que
é a "espinha
dorsal" do
Espiritismo,
é
composto
de mil e
dezenove
perguntas
feitas
por
Allan
Kardec
aos
Espíritos
Superiores.
Essa
singular
e
magnífica
obra
veio a
lume no
dia
18/4/1857. Esta
é,
portanto,
a data
do
advento
do "Consolador”
prometido
por
Jesus há
dois
milênios,
(Jo.,
14:16),
vez que
a
Doutrina
Espírita
se
encaixa
perfeitamente
no
perfil
desenhado
pelo
Mestre:
faz-nos
recordar
o que
Ele
ensinou
e ensina
todas as
coisas
que a
Seu
tempo
não
puderam
ser
reveladas.
(Jo.,
14:26 e
16:12).
O Livro
dos
Espíritos nos
explica
com uma
lógica
contundente
e
insofismável
a nossa
origem,
o que
estamos
fazendo
aqui e
para
onde
vamos,
bem como
nos
mostra a
perfeita
equanimidade
das Leis
de Deus
que
esparzem
a
Justiça
Divina -
distributiva
- dando "a
cada um
segundo
as suas
obras". (Mt.,
16:27).
O LIVRO
DOS
ESPÍRITOS
está
dividido
em
quatro
partes
que, por
sua vez,
deram
origem a
outros
quatro
livros:
A
Gênese,
O Livro
dos
Médiuns,
O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo
e O Céu
e o
Inferno.
A GÊNESE
-
disserta
sobre o
início
do
mundo,
mostra o
verdadeiro
caráter
da
Revelação
Espírita,
afirmando
de
maneira
clara e
objetiva
que o
Espiritismo
traz
Jesus de
volta em
Espírito
e
Verdade.
O LIVRO
DOS
MÉDIUNS
-
Desvela
o Mundo
Espiritual
(de onde
viemos e
para
onde
voltaremos),
bem como
ensina
as
técnicas
de
comunicabilidade
entre os
dois
planos
da Vida:
A Terra
e o
Mundo
Espírita.
O
EVANGELHO
SEGUNDO
O
ESPIRITISMO
-
esmiúça
as Leis
Morais,
explicando
o
Evangelho
de Jesus
em
essência,
sem os
prejuízos
da "letra
que mata",
realçando,
portanto,
"o
Espírito
que
vivifica".
Alija,
impiedosamente,
as
interpolações
ali
contidas,
que
visaram
aos
interesses
subalternos
dos
ecônomos
infiéis
da Idade
Média e
que, até
hoje,
prejudicam
muitas
criaturas,
ocultando-lhes
ou
desfigurando-lhes
as
Verdades
reveladas
pelo
Cristo,
entre
elas a
insofismável
realidade
da Reencarnação.
O CÉU E
O
INFERNO
- fala
das
esperanças
e
consolações
futuras,
mostrando
os
mecanismos
da
Justiça
Divina e
os
testemunhos
de
Espíritos
das mais
variadas
classes
e
condições
evolutivas
sobre o
que lhes
aconteceu
após a
morte.
Esses
cinco
livros
são as
obras
básicas
do
Espiritismo,
que
possui
três
aspectos
distintos: Filosofia,
Ciência
e
Religião...
Parafraseando
o nobre
apóstolo
Paulo,
podemos
afirmar:
esses
aspectos
permanecem,
porém,
dos
três, o
mais
excelente
é o
aspecto
religioso, porque
"religa"
as
criaturas
a Deus.
E esse
aspecto
está
profunda
e
amplamente
estudado
no
livro “O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo”.
Na
questão
nº. 625
de "O
Livro
dos
Espíritos", os
Benfeitores
Espirituais
informam
que o
nosso "Modelo
e Guia
Mais
Perfeito" é Jesus.
Perfeitamente
sintonizado
com
Jesus e
Kardec,
Chico
Xavier
declarou:
"respeito
os
estudos
sobre o
Apocalipse,
mas não
tenho
largueza
de
pensamento
para
interpretá-lo
como o
fazem e
situam
determinados
técnicos.
Mas,
acima do
próprio
Apocalipse,
eu creio
na
Bondade
Eterna
do
Criador
que nos
insuflou
de vida
Imortal.
Então,
acima de
todos os
Apocalipses,
eu creio
em Deus
e na
Imortalidade
da Alma,
e essas
duas
realidades
preponderarão
em
qualquer
tempo.
Dentro
da visão
espírita,
Céu,
Inferno
e
Purgatório
começam
dentro
de nós
mesmos.
A
alegria
do bem
praticado
é o
alicerce
do Céu.
A má
intenção
já é um
piso
para o
purgatório
e o mal
devidamente
efetuado,
positivado,
já é o
remorso
que é o
princípio
do
inferno.
Aprendi
desde
muito
cedo a
venerar
Nosso
Senhor
Jesus
Cristo,
na fé
que
minha
mãe me
transmitiu
desde os
dois
anos de
idade.
Um dia,
tendo
perguntado
a ela
como
orientar
minhas
preces,
minha
mãe
ensinou-me
a
considerar
Jesus
como
Nosso
Senhor e
Mestre.
Nos
rodopios
do
tempo,
eu fui
compreendendo
que
Jesus é
realmente
o Guia
Espiritual
da
humanidade,
perante
Deus, a
quem nós
chamamos,
segundo
o
ensinamento
d`Ele
mesmo,
de Pai
Nosso
que está
nos
Céus.
Tenho
aprendido
com os
Benfeitores
Espirituais
que a
paz é
doação
que
podemos
oferecer
aos
outros
sem
tê-la
para nós
mesmos.
Isto é,
será
sempre
importante
renunciar,
de boa
vontade,
as
vantagens
que nos
favoreceriam,
em favor
daqueles
que nos
cercam.
Em razão
disso,
seríamos
todos
nós os
artífices
da paz,
começando
a
garanti-la
por
dentro
de
nossas
próprias
casas e
dos
grupos
sociais
a que
pertençamos.
Precisamos
desalojar
o ódio,
a
inveja,
o ciúme,
a
discórdia
de nós
mesmos,
para que
possamos
chegar a
uma
solução
em
matéria
de paz,
de modo
a
sentirmos
que "os
tempos
são
chegados" para
a
felicidade
humana.
Creio
que a
importância
do
Evangelho
de Jesus
em nossa
evolução
espiritual
é
semelhante
à
importância
do Sol
na
sustentação
de nossa
vida
física”.
OBRAS
PÓSTUMAS
– livro
extraordinário,
em nada
diminui
o seu
valor o
fato de
não
fazer
parte
do “pentateuco
kardequiano”. Embora
não seja
um livro
básico,
foi
totalmente
escrito
por
Kardec e
lançado
a lume
mais de
vinte
anos
depois
de seu
decesso
corporal.
São
anotações
importantes
deixadas
pelo
Codificador,
devidamente
enfeixadas
neste
livro.
Ali
podemos
observar
que o
Espiritismo,
com
efeito,
nos
mostra o
porvir
sob um
novo
aspecto
mais ao
nosso
alcance,
fazendo-nos
compreender
que a
felicidade
está
mais
perto de
nós,
está ao
nosso
lado.
Revela a
incessante
interdependência
do mundo
espiritual
com o
mundo
corporal,
que se
acotovelam
mutuamente,
e que
existe
incessante
solidariedade
entre
todos os
mundos
do
Universo,
enfim,
entre o
Céu e a
Terra.
Com sua
leitura
compreendemos
que a
felicidade
imarcescível
consiste
no mútuo
amor de
todas as
criaturas
que
lograram
atingir
o ápice
do
aperfeiçoamento,
felicidade
essa
dinamizada
pela
constante
atividade
no Bem
com
Jesus,
cujo
fanal é
instruir
e
conduzir
àquela
mesma
perfeição
todos os
Espíritos
que
ainda se
encontram
nos
patamares
menos
elevados
da
escala
evolutiva.
Ensina
que o
inferno
está no
coração
do
culpado
que
encontra
o
castigo
nos seus
próprios
remorsos,
mas com
a
consoladora
certeza
de que
tal
situação
não é
eterna,
durando
tão
somente
o tempo
que
durarem
os
equívocos
e suas
devidas
reparações,
abrindo
assim o
caminho
da
esperança,
sublime
consolo
dos
desgraçados.
Evangelho,
Espiritismo,
Evolução,
tal a
equação
da vida
sem
incógnita
possível.
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