Tens
calçado
teu
sapato
chinês?
“Vinde
a mim
todos os
que
estais
cansados
e
sobrecarregados,
e eu vos
aliviarei.”
(Mt,
11:28)
Seguindo
a nossa
realidade
de
enfrentamento
da
pandemia
de Covid-19,
muitas
pessoas
questionam:
será que
haverá
mudanças
morais
significativas,
as
pessoas
vão
extrair
algum
aprendizado?
Serão
mais
solidárias?
Fraternas?
Tolerantes?
Empáticas?
O maior
exemplo
que já
esteve
na Terra
nunca
desprezou
quem
quer que
fosse.
Acolhendo,
compreendendo,
valorizando,
encorajando
e
aliviando
quem, de
alguma
forma,
rogava a
Sua
atenção
e ajuda.
Não
puniu
seus
irmãos
menores
em suas
falhas,
pois
compreendia
a
fragilidade
e a
falibilidade
da
condição
humana,
e sabia
que,
errando,
haveria
possibilidade
de
aprendizado
e
melhora
devido à
vontade
de
acertar.
Estamos
em meio
a
mudanças
impostas
e
inesperadas
que
resultaram
em
situações
adversas
nos
principais
fatores
da vida
terrestre:
afetivo
e
econômico.
E para
buscar
respostas
diante
desse
turbilhão
íntimo e
individual,
apresento
uma
questão
com sua
resposta
retirada
d’ O
Livro
dos
Espíritos:
632. Estando
sujeito
ao erro,
não pode
o homem
enganar-se
na
apreciação
do bem e
do mal,
e crer
que
pratica
o bem
quando
em
realidade
pratica
o mal?
“Jesus
disse:
vede o
que
quereríeis
que vos
fizessem
ou não
vos
fizessem.
Tudo se
resume
nisso.
Não vos
enganareis.”
Quando a
epidemia
iniciou
e
avançou
pelo
mundo,
houve
muita
controvérsia
sobre a
origem
do vírus
que
provoca
a
doença.
A
Organização
Mundial
da Saúde
(OMS)
passou a
chamá-la
de Covid-19.
COVID
significa
COrona
VIrus
Disease,
enquanto
que “19”
se
refere
ao ano
de 2019.
Foi
falado
até
mesmo
que o
vírus
foi
manipulado
ou
fabricado
em
laboratório
e os
nossos
irmãos
chineses
foram
atacados
da forma
mais
triste.
Um
estudo
dos
países,
Escócia,
Estados
Unidos e
Austrália,
“descrito
em carta
publicada
na
revista Nature
Medicine,
em 17 de
março,
trouxe
evidências
de que o
SARS CoV-2
surgiu a
partir
dos
processos
naturais
de
evolução
dos
seres
vivos. O
texto
aponta
mutações
no
genoma
do vírus
que o
tornam
mais
infeccioso
em seres
humanos
e que
surgem
aleatoriamente
durante
sua
replicação.
Essas
mudanças
são
imperfeitas,
o que
torna
improvável
a
hipótese
de terem
sido
produzidas
pelo
homem”.
Mensagens
e vídeos
apontando
a China
como a
culpada
geram
sentimento
de
revolta,
repulsa,
discriminação,
xenofobia
etc.
Muitas
das
mensagens
foram
refutadas
e
desmentidas
pela
imprensa
séria e
instituições
que
trabalham
para
desmascarar
tais
teorias. Precisamos
ter
sempre
em mente
esse
alerta
que
encontramos
em O
Livro
dos
Médiuns,
e que
cabe em
qualquer
contexto:
“Melhor
é
repelir
dez
verdades
do que
admitir
uma
única
falsidade,
uma só
teoria
errônea”.
(Erasto.
In:
KARDEC,
2013a,
p. 246,
it.
230.)
E se o
vírus
tivesse
se
originado
aqui em
nosso
País?
Houve
uma
simulação
de
pandemia
mundial
feita
pelo
cientista
Eric
Toner, e
o
intuito
desse
evento
era
analisar
os
possíveis
impactos
de uma
pandemia.
Na
época,
o site
da Johns
Hopkins destacou
que o
exercício
era uma
realidade
ficcional
e não
uma
previsão. O Event
201 foi
um
evento
realizado
em
outubro
de 2019
pelo
Centro
de Saúde
e
Segurança
da Johns
Hopkins
Bloomberg
School
em
parceria
com
World
Economic
Forum e
a
Fundação
Bill
Gates.
“O
pesquisador
imaginou
um vírus
fictício
chamado
CAPS. O
estudo
analisou
o que
aconteceria
se uma
pandemia
de
coronavírus
se
originasse
em
fazendas
de
porcos
no
Brasil.
O vírus
fictício
seria
resistente
a
qualquer
vacina
moderna
e
ofereceria
mais
letalidade
que o
SARS (a
síndrome
respiratória
aguda
que
matou 8
mil
pessoas
na Ásia
no
início
dos anos
2000).
Além
disso,
ele
seria
quase
tão
fácil de
pegar
quanto a
gripe. O
surto
começaria
aos
poucos:
primeiro
atingiria
produtores
rurais
que
apresentariam
sintomas
parecidos
com os
da
pneumonia
ou
gripe.
Do
Brasil,
o vírus
logo
chegaria
a
grandes
regiões
urbanas
e pobres
da
América
do Sul.
Após
seis
meses, o
vírus se
espalharia
pelo
mundo.
Pouco
mais de
um ano
depois,
ele
teria
matado
65
milhões
de
pessoas.
A
pandemia
simulada
também
provocaria
uma
crise
financeira
global,
com as
bolsas
de
valores
tendo
quedas
de 20% a
40% e o
produto
interno
bruto
global
despencando
em
11%.’’
Como
seria
nosso
sentimento
e como
receberíamos
os
ataques
de
outros
países
nos
responsabilizando
e nos
rechaçando
como foi
feito
com
nossos
irmãos
chineses?
O
epicentro
da
doença
foi em
Wuhan na
China, a
identificação
e a
comunicação
foi
reportada
apenas
dois
meses
depois
do
problema
para que
houvesse
o
isolamento
do resto
do
Planeta.
Como
julgar
essa
situação?
Joanna
de
Ângelis
adverte:
“A
questão
do
julgamento
das
faltas
alheias
constitui
um grave
cometimento
de
desumanidade
em
relação
àquele
que
erra.
(...). A
tolerância,
em razão
disso, a
todos se
impõe
(...),
compreendendo
as
dificuldades
do
caído,
enquanto
lhe
distende
mãos
generosas
para o
soerguer.
O
julgamento
pessoal,
que
ignora
as
causas
geradoras
dos
problemas,
demonstra
o
primitivismo
moral do
homem
ainda
“lobo”
do seu
irmão”.
No
Brasil
os casos
oficiais
iniciaram
em
fevereiro
do
presente
ano.
Como
seria a
nossa
posição,
perante
a nação
e o
mundo se
a Covid-19
fosse
originada
aqui?
“Vede o
que
quereríeis
que vos
fizessem
ou não
vos
fizessem.”
Jogar o
sapato
na face,
ou
calçar?
Somos
responsáveis
por
todas as
nossas
ações,
por
sentimentos
e
pensamentos,
o que
sai de
nossas
bocas e
o que os
nossos
dedos
digitam.
Não
tenho a
resposta
para a
questão
do
início
do
texto,
mas é
preciso
exercitar
a mente
para
descobrir
se
conseguiremos
aliviar
moral e
materialmente
quem
está
cansado
e
sobrecarregado.
Referências
bibliográficas:
Bíblia
de
Estudo
Almeida. Barueri,
SP:
Sociedade
Bíblica
do
Brasil,
1999.
Kardec,
Allan. O
Livro
dos
Espíritos. Tradução
de
Salvador
Gentile.
175°
edição.
Araras.
São
Paulo.
Editora
IDE.
2007.
Júlio
Bernardes.
Estudo
genético
mostra
por que
vírus da
covid-19
não foi
“feito
em
laboratório”
disponível
em: <clique
aqui-1>
Acesso
em: 26
abr.,
2020.
Marlon
Derosa. Em
2019
globalistas
fizeram
simulação
de uma
pandemia
mundial
de
coronavírus.
Disponível
em:<clique
aqui-2>Acesso
em 26
abr.,
2020.
History. Simulação
de
pandemia
de
coronavírus
feita há
três
meses
previa
65
milhões
de
mortes>
Disponível
em: <clique
aqui-3> Acesso
em 26
abr.,
2020 Kardec,
Allan. O
Evangelho
segundo
o
Espiritismo.
Tradução
de
Matheus
Rodrigues
de
Camargo.
1°
edição.
40°
reimpresso.
Capivari.
São
Paulo.
Editora
EME.
2000.
ÂNGELIS,
Joanna
de
(Espírito);
FRANCO,
Divaldo
Pereira
(psicografado
por). Jesus
e
atualidade.
Salvador,
BA:
Livraria
Espírita
Alvorada.
Cap. 5. |