Da reencarnação vem a misericórdia
infinita
A misericórdia infinita de Deus é uma grande verdade. E
ela é um dos mais importantes atributos de Deus, pois
também Deus é amor infinito. Mas, sem a reencarnação,
ela seria finita.
Há pessoas que creem que os Espíritos são criados no ato
da concepção, mas isso é contra a Bíblia (Jeremias 1:
5). Os estudos avançados sobre esse assunto, como os dos
cientistas, filósofos e teólogos espíritas, discordam
também dessa ideia. E muitos cristãos têm até medo de
falar em Espíritos. Como, pois, entenderem de Espíritos?
E há também os que pensam que Deus não tem necessidade
de criar novos Espíritos. Se for necessário, ou não,
quando Ele quiser, Ele os cria.
E quando Deus criou o Espírito de Adão, o que é uma
metáfora da criação da humanidade por Deus, Adão, um
dia, morreu. Mas o seu Espírito imortal, não. E ele,
pois, ficou livre para continuar sendo ainda um homem,
ou um Espírito encarnado num novo corpo humano em
substituição ao que voltou ao pó de onde veio. Em outras
palavras, o Espírito humano foi criado para viver
encarnado aqui na Terra por uns tempos. Sim, Adão foi
criado para viver aqui na Terra, o que quer dizer que,
se ele perdeu seu corpo, ele tinha que ter outro
substituto. E isso significa que o Espírito tem mesmo
que reencarnar. Ser homem até quando? Somente Deus o
sabe, pois Ele sabe o destino de cada ser humano. E Deus
já criou o homem com um dos maiores instintos, o da lei
da reprodução ou da conservação da espécie. Quer dizer,
haja Espíritos para reencarnar! Pois corpos novos para
as reencarnações não faltam. Eles surgem até sem a
vontade dos casais! E a Bíblia diz: “crescei e
multiplicai-vos”. Ademais, muitas vezes, os Espíritos
vêm de encarnações de outros mundos, pois, na casa do
Pai, há muitas moradas. Ela é o universo. E há bilhões
de Espíritos esperando oportunidade de reencarnar.
Deus criou o corpo de Adão do pó, do barro, dando-lhe um
Espírito imortal para se encarnar nele. E,
figuradamente, o espírito veio dum sopro de Deus nas
narinas de Adão.
Jesus sempre nos apresentou Deus como Pai Dele e de
todos nós. E essa verdade é bem acentuada não só na
Bíblia, mas também em outras escrituras sagradas. Na
Parábola do Filho Pródigo, Jesus apresenta o pai desse
filho esbanjador como uma figura do Deus-Pai de bondade
e misericórdia infinita. Nessa parábola, mais tarde, o
filho entrou em si, sentindo o peso do grande erro
cometido e, arrependido, decidiu voltar para seu pai,
mas esperando ser humilhado por ele. E, no entanto, foi
recebido com festa e banquete. Esse pai bondoso para
Jesus representa o Deus-Pai de misericórdia infinita.
Mas ela seria finita, se não existisse a reencarnação,
pois não haveria novas chances de regeneração dos filhos
tão amados por Deus!
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