O
aprendizado
nosso de
cada dia
Hoje,
mais
atentos,
podemos
observar
esta
existência
como uma
grande
luta de
trabalho,
aprendizado,
crescimento
e
aprimoramento
para o
Espírito,
e,
refletindo
sobre os
acontecimentos
que ora
vivenciamos
e o que
eles
querem
nos
ensinar,
vamos
lentamente
procurando
entender
o nosso
propósito
neste
orbe
para
que,
pouco a
pouco,
alcancemos
a
renovação.
Percebemos,
então,
que um
tempo se
acaba e
novos
tempos
anunciam-se,
como se
fosse um
parto
doloroso.
Isso
tudo
acontece
para
compreendermos
que
estamos
imersos
em uma
grande
escola,
um
hospital,
aprendendo
a lidar
com as
dificuldades
que nos
chegam.
Assim, à
medida
que
trilharmos
esta
estrada,
por
vezes
tão
árdua e
pedregosa,
cada um,
no seu
tempo,
progredirá,
saindo
então da
infância
do
Espírito
para a
maturidade:
trabalho
de
esforço,
vontade,
perseverança,
confiança
e
esperança.
Esperança
que é
como o
luar que
se
constitui
de
bálsamos
da
crença,
e ela, a
esperança,
junto
com a
fé,
trazendo-nos
a divina
claridade
da
certeza
de que
conseguiremos
ultrapassar
cada
etapa
desta
jornada.
Ainda
não
encontramos
uma
fórmula
mais
elevada
e mais
bela que
a do
esforço
próprio,
dentro
da
humildade
e do
amor no
ambiente
de
trabalho,
de
lições
da
Terra,
onde
Jesus
houve
por bem
instalar
a nossa
oficina
de
perfectibilidade
para a
futura
elevação
dos
nossos
destinos
de
Espíritos
imortais.
Conquistados
a
consciência
e os
valores
racionais,
seremos
investidos
de
responsabilidade,
dentro
das
possibilidades
de ação,
no
entanto,
ainda
são
raros os
que
praticam
seus
legítimos
deveres
morais.
Lembramos,
então,
da
mensagem
fraterna
de Auta
de
Souza,
através
do
saudoso
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
no
livro Parnaso
de
Além-túmulo, lição
16:
“Meu
irmão,
tuas
preces
mais
singelas
São
ouvidas
no
espaço
ilimitado,
Mas sei
que às
vezes
choras
consternado,
Ao
silêncio
da força
que
interpelas.
Volve ao
teu
templo
interno
abandonado,
A mais
alta de
todas as
capelas,
E as
respostas
mais
lúcidas
e belas,
Hão de
trazer-te
alegre e
deslumbrado.
Ouve o
teu
coração
em cada
prece.
Deus
responde
em ti
mesmo e
esclarece
Com a
força
eterna
da
consolação.
Compreenderás
a dor
que te
domina,
Sob a
linguagem
pura e
peregrina,
Da voz
de Deus,
em luz
de
redenção”.
Quando
fizermos
essa
interiorização
com
vontade
firme,
ampliaremos
nossos
horizontes.
Nossos
caminhos
ficarão
mais
claros
e,
verdadeiramente,
encontraremos
um
sentido
para a
nossa
jornada.
Portanto,
em todas
as
circunstâncias
de mar
revolto,
de
tormentas,
guardemos
a prece
e a
vigilância.
Neste
esforço,
nossa
alma
estará
preparada
a
estruturar
o futuro
de si
mesma no
caminho
eterno
do
esforço
e do
tempo,
sem o
desalento
dos
tristes
e sem a
inquietação
dos
afoitos.
Os
corações
despertados
para a
verdade
começarão
a
entender
as
linhas
eternas
da
justiça
e do
bem. A
voz do
Cristo
será
ouvida
sob nova
expressão
na mais
profunda
acústica
da alma,
pois
quem
acorda
converte-se
num
ponto de
luz na
colina
densa da
humanidade,
passando
a
produzir
fluidos
e forças
de
regeneração
e
redenção,
iluminando
o plano
mental
da Terra
para a
conquista
da vida
cósmica,
no
grande
futuro.
Muito
maior e
mais
sublime
é a
missão
do nosso
ideal
santificante
com
Jesus
para o
engrandecimento
do
próprio
orbe, a
fim de
que o
planeta
se
divinize
para o
Reino do
Amor
Universal.
Já está
na hora
de
sairmos
da
teoria
para a
prática,
vencendo
diariamente
as
intempéries
com bom
ânimo,
para
realmente
sermos
discípulos.
Pois é
imprescindível
que o
discípulo
saiba
organizar
os seus
esforços,
operando
no
caminho
do
aperfeiçoamento
individual,
para a
aquisição
dos bens
eternos.
Assim
sendo,
relembremos
Maria,
mãe
santíssima,
no livro
Boa
Nova,
lição
30, pelo
Espírito
Humberto
de
Campos,
pelas
mãos do
médium
Francisco
Cândido
Xavier:
“A
alvorada
desdobrava
o seu
formoso
leque de
luz
quando
aquela
alma
eleita
se
elevou
da
Terra,
onde
tantas
vezes
chorava
de
júbilo,
de
saudade
e de
esperança”
(...)
“Experimentando
a
sensação
de estar
se
afastando
do
mundo,
desejou
rever a
Galileia
com os
seus
sítios
preferidos”
(...)
“Em
poucos
instantes,
seu
olhar
divisava
uma
cidade
soberba
e
maravilhosa”
(...)
“Mais
alguns
momentos
e seu
olhar
descobria
outra
multidão
guardada
a ferros
em
escuros
calabouços.
Penetrou
os
sombrios
cárceres
do
esquilinho,
onde
centenas
de
rostos
amargurados
retratavam
padecimentos
atrozes”
(...)
“Foi
quando,
aproximando-se
de uma
jovem
encarcerada,
de rosto
descarnado
e
macilento,
lhe
disse ao
ouvido:
Canta,
minha
filha!
Tenhamos
bom
ânimo!
Convertamos
as
nossas
dores na
Terra em
alegrias
para o
céu! A
triste
prisioneira
nunca
saberia
compreender
o porquê
da
emotividade
que lhe
fez
vibrar
subitamente
o
coração”
(...)
“Cantou
um hino
de
profundo
e
enternecido
amor a
Jesus,
em que
traduzia
sua
gratidão
pelas
dores
que lhe
eram
enviadas,
transformando
todas as
suas
amarguras
em
consoladoras
rimas de
júbilo e
esperança.
Daí a
instantes,
seu
canto
melodioso
era
acompanhado
pelas
centenas
de vozes
dos que
choravam
no
cárcere,
aguardando
o
glorioso
testemunho”.
Por essa
razão,
quando
ouvirmos
o
cântico
nos
templos
das
famílias
do
Cristianismo,
não nos
esqueçamos
de fazer
no
coração
um leve
silêncio,
para que
Maria de
Nazaré
espalhe
seu
manto de
luz.
Soa para
o
Espírito,
neste
momento,
um
minuto
glorioso.
Se
quisermos
e se
conseguirmos
utilizar
nossa
liberdade
para que
Jesus
esteja
em nosso
coração,
doravante
haverá
de ser
um
cântico
de amor,
de
humildade
e de fé
na hora
indeterminável
de
redenção
dentro
da
eternidade.
Está,
porém,
em nosso
querer
aproveitá-lo
agora,
ou daqui
a
milênios.
Estamos
prontos?
Bibliografia:
XAVIER,
Francisco
Cândido
– O
Consolador –
ditado
pelo
Espírito
Emmanuel
- 29ª
edição –
Editora
FEB –
Brasília/DF
–
questões
119,
123, 248
e 257 –
2013.
XAVIER,
Francisco
Cândido
– Roteiro –
ditado
pelo
Espírito
Emmanuel
– 9ª
edição –
Editora
FEB –
Brasília/DF
– lição
30 –
1994. |