Comunicação assertiva
Um pré-requisito para a empatia é simplesmente prestar
atenção às emoções dos demais.
(Daniel Goleman)
Os filhos não podem ter medo dos pais. Monólogos
verticalizados nunca educam e, na verdade, geram receios
e ressentimentos. Diálogo sim, e baseados no respeito e
na tolerância, pois o filho é um ser humano que precisa
crescer seguro e confiante.
O focar na comunicação diária, e buscando aspectos para
melhorá-la, os pais o responsável podem/devem dizer
repetidamente à criança:
Não
Palavra simples e que deve ser dita com naturalidade à
criança, pois há situações cotidianas que não são
negociáveis - comer bolo na hora do almoço - e
determinados comportamentos que simplesmente são
inaceitáveis - bater no gato etc.
Não sei
Ninguém sabe tudo. Os pais também não sabem tudo. Há
perguntas elaboradas pelas crianças e para as quais os
pais não têm resposta. Dizer “não sei” é algo recorrente
na vida. Dessa forma, a própria criança crescerá
consciente de que o aprender é uma constante na vida.
Errar faz parte da vida
Somos falíveis. Os acertos são conquistados por meio dos
erros. Equivocar-se faz parte da jornada humana. Por
isso, ninguém vive somente de vitórias e acertos. A
criança, desse modo, desde cedo, precisa assimilar que
cometer erros é próprio da natureza humana.
Você me desculpa?
Não basta ensinar a criança pedir desculpas ao irmão
mais novo, ao primo, ao colega de classe, à professora…
Se o objetivo é ensinar a importância de respeitar o
outro e sem banalizar o pedido de desculpas, pais ou
responsáveis, quando erram, devem/podem, com
naturalidade, pedir desculpas à criança. Ora, se você
notar que exagerou na reprimenda, peça desculpas, conte
que se descontrolou. Afinal, o mundo precisa de pessoas
que não tenham vergonha de se desculpar, de perdoar, de
recomeçar. Essas atitudes estimulam empatia,
solidariedade, altruísmo.
Você me ajuda?
Somos seres gregários, dependemos do outro e é a
convivência que alavanca alegria, crescimento. Todo
mundo precisa de ajuda, e, por isso, desde cedo é
interesse se habituar a solicitar a colaboração das
crianças na organização da vida doméstica: regar as
plantas, colocar a mesa na hora do almoço, brincar em
silêncio. Na verdade, esses pedidos de ajuda revela aos
filhos que colaboração e parceria são vitais para a
felicidade das pessoas.
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