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por José Reis Chaves

 

Aborto é pecado contra a lei da procriação


Quando a lei aceita o aborto, não quer dizer que a lei moral religiosa, também, o aceite, pois, às vezes, o que é legal, nem sempre é moral. E nesses casos de necessidade de um aborto, confiemos mais no parecer de um médico espiritualista, que é médico duas vezes, pois leva em conta também a alma!

Do ponto de vista moral, legal e jurídico da menina capixaba de 10 anos, seu tio está totalmente errado e deve, pois, ser julgado pela lei.

O aborto não natural, geralmente, causa problemas de consciência moral, espiritual, religiosa e psíquica para os envolvidos com ele, principalmente, para a mãe do feto. No caso da menina capixaba, as consequências para ela são menos graves, pois ela não tem responsabilidade no caso.

Não queremos aqui criticar o hospital e ninguém dos responsáveis pelo aborto acontecido. Só estranhamos a rapidez com que agiram os responsáveis por ele. Não seria melhor esperar um pouco e, no momento certo, fazer uma cesariana e confiar o recém-nascido ao Juizado de Menores para adoção? Certamente, se agissem assim, o hospital e o médico que estavam cuidando do caso seriam aplaudidos pelos manifestantes nas proximidades do hospital. Mas, quando se esperava uma notícia semelhante à da opção que sugerimos acima, veio a decepcionante de que o aborto já tinha sido realizado, o que, indubitavelmente, chocou e escandalizou grande parte da população brasileira religiosa, principalmente católica, espírita e de grande parte dos protestantes e evangélicos.

Com os nossos ancestrais, pelo seu atraso evolucional em geral, grande parte de seus relacionamentos sexuais era violenta. Lamentavelmente, pois, nossa existência se deve a essa violência dos nossos ancestrais. Mas, se houvesse abortos por isso, muitos de nós, de nossos filhos, netos e bisnetos não existiríamos como Espíritos reencarnados. E a população mundial seria muito menor, o que dá o que pensar!

Com poucas exceções, deve-se fazer de tudo para que não haja abortos, pois eles são, na verdade, um assassinato de um novo ser humano que, de acordo com a lei divina da procriação, tem que ficar como que “hibernando” por um tempo no ventre materno, antes de nascer. E que diferença faz estar o novo ser humano fora do ventre materno ou ainda dentro dele? Realmente, desde o instante em que houve a fecundação, já existe de fato uma tenra criatura humana, pois seus pais são pessoas.

E o aborto, pois, além de ser uma fria execução de um ser humano totalmente inocente e indefeso, é também uma grave interrupção de um processo da lei divina da procriação humana. Moralmente falando, ele só deve ocorrer por um motivo muito sério como, por exemplo, quando há risco de morte da mãe. Fora disso, ele é, realmente, um grave pecado de assassinato. Ou, por acaso, o feto no ventre materno é de um ser de outra espécie não humana?
 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita