Aborto é pecado contra a lei da
procriação
Quando a lei aceita o aborto, não quer dizer que a lei
moral religiosa, também, o aceite, pois, às vezes, o que
é legal, nem sempre é moral. E nesses casos de
necessidade de um aborto, confiemos mais no parecer de
um médico espiritualista, que é médico duas vezes, pois
leva em conta também a alma!
Do ponto de vista moral, legal e jurídico da menina
capixaba de 10 anos, seu tio está totalmente errado e
deve, pois, ser julgado pela lei.
O aborto não natural, geralmente, causa problemas de
consciência moral, espiritual, religiosa e psíquica para
os envolvidos com ele, principalmente, para a mãe do
feto. No caso da menina capixaba, as consequências para
ela são menos graves, pois ela não tem responsabilidade
no caso.
Não queremos aqui criticar o hospital e ninguém dos
responsáveis pelo aborto acontecido. Só estranhamos a
rapidez com que agiram os responsáveis por ele. Não
seria melhor esperar um pouco e, no momento certo, fazer
uma cesariana e confiar o recém-nascido ao Juizado de
Menores para adoção? Certamente, se agissem assim, o
hospital e o médico que estavam cuidando do caso seriam
aplaudidos pelos manifestantes nas proximidades do
hospital. Mas, quando se esperava uma notícia semelhante
à da opção que sugerimos acima, veio a decepcionante de
que o aborto já tinha sido realizado, o que,
indubitavelmente, chocou e escandalizou grande parte da
população brasileira religiosa, principalmente católica,
espírita e de grande parte dos protestantes e
evangélicos.
Com os nossos ancestrais, pelo seu atraso evolucional em
geral, grande parte de seus relacionamentos sexuais era
violenta. Lamentavelmente, pois, nossa existência se
deve a essa violência dos nossos ancestrais. Mas, se
houvesse abortos por isso, muitos de nós, de nossos
filhos, netos e bisnetos não existiríamos como Espíritos
reencarnados. E a população mundial seria muito menor, o
que dá o que pensar!
Com poucas exceções, deve-se fazer de tudo para que não
haja abortos, pois eles são, na verdade, um assassinato
de um novo ser humano que, de acordo com a lei divina da
procriação, tem que ficar como que “hibernando” por um
tempo no ventre materno, antes de nascer. E que
diferença faz estar o novo ser humano fora do ventre
materno ou ainda dentro dele? Realmente, desde o
instante em que houve a fecundação, já existe de fato
uma tenra criatura humana, pois seus pais são pessoas.
E o aborto, pois, além de ser uma fria execução de um
ser humano totalmente inocente e indefeso, é também uma
grave interrupção de um processo da lei divina da
procriação humana. Moralmente falando, ele só deve
ocorrer por um motivo muito sério como, por exemplo,
quando há risco de morte da mãe. Fora disso, ele é,
realmente, um grave pecado de assassinato. Ou, por
acaso, o feto no ventre materno é de um ser de outra
espécie não humana?
|