Evolução
como mudança universal
Tudo à nossa volta, e,
em nós mesmos, é
Trabalho, é Movimento, é
Dinâmica Incontestável
de Tudo, do nosso
biológico, e óbvio, do
nosso Ser, nosso
Espírito imortal; e
ainda tem gente que crê,
que divulga o tal do
Fixismo, se opondo ao
Movimento, à Dinâmica de
Tudo, da matéria ao
Espírito, até Deus:
Nosso Pai.
Daí dizer-se que Deus é
o Motor do Universo!
Logo, Deus é o Motor de
tudo, de mim, de você,
de todos nós; e, até
mesmo, do nosso cogitar
que muda, o tempo todo,
em seu modus operandis,
pois, o que penso agora
não é do agora, mas,
sim, do depois que se
manifesta no agora,
empurrando tudo para
trás, se movimentando
pela dinâmica do Ser,
que vive o futuro no
presente instante, no
presente momento,
empurrando-o para trás.
Senão vejamos.
Neste instante, ou,
neste exato segundo,
quando penso, referido
segundo de tempo seria,
ou É, um tempo futuro
que se manifesta no
presente, empurrando -
este presente segundo -
para trás, para o
passado, que deixa de
ser presente.
Seria, pois, tal como se
o presente segundo ou o
presente instante não
existisse no tempo
presente, mas, sim, como
um tempo futuro que se
manifesta no presente,
relegando, este
presente, ao passado.
Reflitam, e vejam que,
de fato, tudo ‘é’
assim!!!
Mas não paremos por aí e
vejamos outros exemplos
da Mobilidade de Tudo,
que é, afinal de contas,
uma Dinâmica Universal.
O Espiritismo, como
‘Doutrina dos Espíritos
Superiores’, e como tudo
do Mundo terreno, e como
tudo do Universo
Sideral, repetimos, é
uma Doutrina em
movimento,
essencialmente dinâmica,
progressiva.
Assim, pois, “O Livro
dos Espíritos”, (AK -
Século 19), que lhe
contém os princípios
éticos e filosóficos
primeiros, se
desenvolvera e mudara
muitíssimo, e para
melhor, quando, na
primeira edição, de
1857, contava com 501
perguntas e respostas,
e, na segunda, a
“definitiva”, de 1860,
dobrara sua estrutura
maiêutica para 1018
abrilhantadas questões e
respectivas, e sábias,
respostas.
E por que “definitiva”
entre aspas?
Pelo simples fato de
que “O
Livro dos Espíritos não
é um tratado completo do
Espiritismo; apenas
apresenta as bases e os
pontos fundamentais, que
se devem desenvolver
sucessivamente pelo
estudo e pela
observação”. (Vide: RE –
Allan Kardec - julho de
1866 – Edicel.)
E tal “Livro”, do Século
19, fora desenvolvido
não só pelo ‘Pentateuco
Kardequiano’ como pelos
demais volumes que lhe
integram, como também
pelos clássicos, pelas
sociedades de pesquisa,
pelos metapsíquicos, bem
como, ainda, pelos mais
notáveis gênios do
Século 20, sobretudo por
Francisco Cândido Xavier
nas pessoas espirituais
de ‘Emmanuel’ e de
‘André Luiz’, dentre
outras mais.
Assim, pois, como
Ciência do Infinito,
infere-se que o
Espiritismo, por si só,
integrando Ciência,
Filosofia e Religião, e,
ao demais, compreendendo
a verdade das Ciências
do Mundo terreno, e
nelas, pois, se
completando, e
vice-versa, óbvio que o
Espiritismo é, de fato:
‘Síntese do Saber’, que,
em seu progresso
constante, se adianta
no continuum formalizado
pelo ‘tempo-evolução’,
tendo por meta a
infinitude que não tem
fim, pois que Deus É
Infinito, não se
podendo, pois, pelo
menos em tese, se
atingir Sua Infinitude,
Sua Transcendente
Espiritualidade.
Logo, Tudo, no Universo
físico e transfísico,
material e espiritual,
Tudo vive uma dinâmica
constante, do átomo ao
arcanjo, pois que Tudo é
movimento, e, até mesmo
o nosso cogitar, o nosso
pensar, que,
definitivamente, vai
mudando - como vimos -
do futuro para o
presente, mostrando ao
homem maravilhado que
nada, de fato, se
paralisa, mas, pelo
contrário, Tudo se
Mobiliza e se Movimenta
constante ao nosso
derredor, donde a
assertiva de um grande
sábio de que: “A única
coisa constante no Mundo
é a Inconstância de
Tudo!”
Inconstância de mim, de
você e de todos nós!