A moral e
a ética
Quando o cidadão vê
acontecerem as
falcatruas, os crimes de
toda ordem, cometidos
por pessoas que deveriam
dar o exemplo à
sociedade, ele (o
cidadão), que faz tudo
para manter-se digno,
pergunta a si mesmo se
vale a pena permanecer
assim.
Há que se lembrar a
história da avezinha que
molhava as asas no lago
e espalhava as
pequeninas gotas de água
num grande incêndio da
floresta, quando um
gavião gozador
perguntou-lhe se
realmente ela desejava
apagar o incêndio.
"Não, eu sei que não vou
apagar o incêndio, mas,
pelo menos, estou
fazendo a minha parte",
foi a resposta.
É importante a nossa
participação em favor do
bem comum. Não importa
que nossos familiares,
nossos vizinhos, nossos
amigos, nossos colegas
não tenham o mesmo
procedimento. O pouco
que fizermos contribuirá
para uma sociedade
melhor, um Brasil mais
humano, um mundo mais
feliz.
Jesus disse que é mais
fácil um camelo passar
pelo fundo de uma
agulha, que um rico
entrar no reino dos
Céus. É que a riqueza
confere muito poder
material a quem a detém.
E se quem a detém não é
dotado de moral
suficiente...
A moral e a ética devem
ser normas de conduta do
cidadão bem educado.
Corromper-se por
milhões, ou por mesmo
por bagatelas, não vale
a pena.
Pobres ou ricos, a nossa
obrigação é a de sermos
cidadãos úteis à
sociedade em que
vivemos. Corrompermos
com procedimentos vis é
desviar-nos do objetivo
maior que nos trouxe à
encarnação na Terra.
Estamos aqui,
principalmente, para
servir, para sermos
educados e fraternos
para com o semelhante,
para disseminarmos a
paz.
Se ainda não corrigimos,
é hora de fazê-lo,
sejamos espíritas, ou
não.