Artigos

por Altamirando Carneiro

 

A moral e a ética

Quando o cidadão vê acontecerem as falcatruas, os crimes de toda ordem, cometidos por pessoas que deveriam dar o exemplo à sociedade, ele (o cidadão), que faz tudo para manter-se digno, pergunta a si mesmo se vale a pena permanecer assim. 
Há que se lembrar a história da avezinha que molhava as asas no lago e espalhava as pequeninas gotas de água num grande incêndio da floresta, quando um gavião gozador perguntou-lhe se realmente ela desejava apagar o incêndio.
"Não, eu sei que não vou apagar o incêndio, mas, pelo menos, estou fazendo a minha parte", foi a resposta.
É importante a nossa participação em favor do bem comum. Não importa que nossos familiares, nossos vizinhos, nossos amigos, nossos colegas não tenham o mesmo procedimento. O pouco que fizermos contribuirá para uma sociedade melhor, um Brasil mais humano, um mundo mais feliz. 
Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, que um rico entrar no reino dos Céus. É que a riqueza confere muito poder material a quem a detém. E se quem a detém não é dotado de moral suficiente...
A moral e a ética devem ser normas de conduta do cidadão bem educado. Corromper-se por milhões, ou por mesmo por bagatelas, não vale a pena.
Pobres ou ricos, a nossa obrigação é a de sermos cidadãos úteis à sociedade em que vivemos. Corrompermos com procedimentos vis é desviar-nos do objetivo maior que nos trouxe à encarnação na Terra. Estamos aqui, principalmente, para servir, para sermos educados e fraternos para com o semelhante, para disseminarmos a paz.

Se ainda não corrigimos, é hora de fazê-lo, sejamos espíritas, ou não.  


  

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita