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por Waldenir A. Cuin

 

Em busca da felicidade e da paz


“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode ir ao Pai senão por mim.” (João, 14:6.)


Qualquer criatura no domínio completo da sua lucidez carrega no íntimo o desejo de ser feliz e viver em paz.

Caminha pela vida rodeada de oportunidades e chances de conseguir seu intento, pois que as leis divinas conspiram seguidamente em favor dela, ofertando todos os recursos e mecanismos capazes de lhe assegurar a realização do seu sonho.

No entanto, não pode olvidar que tal conquista, tão almejada, não se consegue no isolamento, pois que somos seres gregários e temos necessidade do relacionamento social.

Assim sendo, precisa a criatura humana possuir plena consciência de que logrará o êxito, desde que saiba, por sua vez, agir de forma a contribuir para que a mesma felicidade também contemple outras pessoas.

Nesse particular, Jesus disse:  “Ninguém vai ao Pai senão por mim”, e podemos completar o raciocínio, tendo a certeza de que ninguém conseguirá chegar ao Cristo se não for através do próximo.

E o próximo é aquele que está bem próximo de nós.

Relanceando o nosso olhar ao redor, não teremos dificuldades em observar o quadro social sofrido que nos acompanha.

Muitas mães em situação de penúria, ante a fome dos filhinhos, suplicam por um pouco de alimento. Ao ajudá-las, além de aliviar-lhes os padecimentos presentes, ainda criamos condições para que continuem com esperanças por dias melhores.

Muitos pais, desempregados, perambulam pela vida procurando por uma ocupação digna que lhes garanta o sustento da família. Estendendo a mão a eles, conseguiremos encorajá-los a encontrar o que procuram, asserenando seus corações aflitos.

Crianças desprotegidas estendem seus olhares angustiados temendo pelos dias sombrios do futuro. Socorrendo-as, de alguma forma, ampliamos o leque da esperança animando-as a seguir pelos caminhos promissores do amanhã.

Muitos doentes sem recursos financeiros agonizam em leitos pobres a experimentar a dor e a solidão. Lenindo seus sofrimentos, mostramos-lhes que Deus sempre inspira alguém para diminuir os padecimentos que nos atormentam.

Idosos esquecidos pela família suplicam ações sociais que possam garantir-lhes um abrigo onde consigam terminar seus dias na Terra em condições de dignidade. Ao acolhê-los oferecemos-lhes pelo menos um pouco de alívio.

Como podemos perfeitamente observar o campo de ação em favor do próximo é imenso e a demanda de serviço a ser feito é de grande monta. E como desejamos chegar a Jesus, para que nos encaminhe até Deus, onde lograremos encontrar a felicidade e a paz que almejamos, não podemos perder tempo. O momento é de servir. 

Toda vez que movimentamos os ideais de caridade, na vivência prática das ricas lições de Jesus, confortando de algum modo o nosso próximo, para que ele se aproxime da felicidade e da paz que almeja, enviamos um recado de amor ao Código Divino que, pela lei de ação e reação, nos responde contribuindo para que, de nossa parte, consigamos também a felicidade e a paz que sonhamos.

Reflitamos.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita