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por Nilton Moreira

 

Depois do passamento


Seguidamente nos perguntam a respeito de questões sobre a vida no além-túmulo, e isso geralmente acontece quando alguém perde um ente querido, principalmente quando o passamento se dá em razão de violência ou acidentes inesperados.

Sempre dizemos que somos espíritos/almas vivendo momentaneamente num corpo carnal, perecível, cujo invólucro, com a decomposição, se transforma em outros micro-organismos. Isso não deveria ser novidade pra ninguém, pois acontece desde os primórdios.

Para quem se vai é muito angustiante, após recobrar a clareza do raciocínio, tomar conhecimento de que os seus entes queridos que aqui ficam pensam que tudo terminou e que estão impossibilitados de se comunicarem.

As comunicações entre os que se foram e os que estão ainda no corpo carnal pode se dar através das aproximações, onde podemos sentir leves arrepios ou sonolência. Também o intercâmbio acontece através de intuições ou mensagem que são filtradas em locais específicos por pessoas que se dedicam a estudar a mediunidade.

Mas a maneira mais comum de comunicação entre os chamados “vivos e mortos” acontece quando dormimos, pois neste momento abandonamos o corpo carnal que fica apenas com a vitalidade, e ingressamos no mundo espiritual. Nesse momento a conexão é direta e podemos ir a muitos lugares e ter contato dos mais diversos.

Portanto, não devemos pensar que a morte é o fim ou que é um sono eterno como muitos acreditam, pois isso poderá ter como consequência o não conseguirmos acordar no outro plano, ficando anos e anos dormindo, conforme foi narrado no livro Os Mensageiros, de Chico Xavier, existindo na colônia Nosso Lar um local denominado “os que dormem”.

É importante que estudemos as questões que envolvem a vida depois do túmulo, pois que não existe solução de continuidade na nossa existência, já que vivemos a vida do Espírito, e, se hoje estamos com este corpo, numa próxima vida estaremos habitando outro que será devidamente preparado para nós e que virá através de uma criança, pois que geramos corpos, mas não almas como todos são sabedores.

Ter conhecimento do que virá irá facilitar o nosso passamento. Vivamos intensamente o presente, realizando nossos objetivos, utilizando nossa intuição para trilhar o melhor caminho e saber qual conduta seguir em determinadas situações da vida, mas não devemos nos esquecer de que a vida continuará depois do passamento.

Força a todos.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita