Reescrevendo nosso dia a dia
Paremos para refletir:
Quando acabamos de acordar, de abrir os olhos novamente
para o enfrentamento da vida terrena, o que, em primeiro
lugar, nos vem à cabeça?
Para alguns, o trabalho profissional cotidiano, suas
correrias, fadigas e labutações!
Para outros, mais um dia sem trabalho, pois se está
desempregado, e, pois, daí mesmo, mais um dia de longas
preocupações!
Para outros, ainda, já aposentados, e, salvo raras
exceções, mais um dia de preguiça, sem ter o que fazer,
e coisas que tais!
E, para outros, mais ainda, em sua obscura e infeliz
existência, estará o pensamento de como lesar o próximo,
machucá-lo, espoliá-lo, sem pensar nas consequências
que, de modo inevitável, os alcançará!
Em suma, temos, ao abrir os olhos matinais, todo um
leque de coisas por fazer, ou, noutros termos:
TEMOS MAIS UMA PÁGINA EM BRANCO DE NOSSAS VIDAS A SER
PREENCHIDA OU ESCRITA POR NÓS MESMOS, LIVRES QUE O SOMOS
EM NOSSAS AÇÕES, BOAS OU MÁS!
Já pensamos sobre isso?
Já pudéramos refletir sobre a momentosa questão do nosso
despertar?
Que, em tal instante mesmo, do nosso acordar, tudo se
reinicia, para o bem ou para o mal de nós próprios,
escritores que o somos do nosso próprio destino, de
nossa felicidade ou de nossa tristeza, de bons sonhos ou
de pesadelos ao vivo e a cores, sem que o possamos
mudá-los, pois, uma vez praticados nossos atos, bons ou
maus, somos os receptores indubitáveis de tais, sendo,
para os maus atos, e, pois, com o aprendizado expiatório
dos mesmos, recusá-los e não mais abarcá-los em nosso
sentimento, em nossas mentes que, de modo automático,
fazem o retorno de tais.
Logo, e, como autores do destino de nós mesmos, vamos,
ao abrir os nossos olhos carnais – após noite de sono –,
vamos agora, hoje e sempre, reescrever nossos passos,
nossas vibrações interiores, nossos pensamentos, nossas
ações para com o próximo, aliás, para com tudo à nossa
volta, construindo, assim, um novo Homem, uma nova
Mulher, em suma: UM NOVO SER a partir de nós mesmos, do
nosso vibrar mais íntimo, do nosso coração, pois, como
dizia Jesus:
“É do coração que partem os maus pensamentos, os
homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os
falsos testemunhos, as blasfêmias e as maledicências”.
(Mateus:15).
Provando, assim, pois, que nossos pensares e nossos atos
não derivam diretamente do nosso Raciocinar, mas, dantes
que tal, do nosso Sentir, do nosso Vibrar mais íntimo,
que, aliás, dito ensino consta, igualmente, de Kardec e,
no Século 20, de Emmanuel, André Luiz, Áulus etc. etc.,
sem que, todavia, displicentes que somos, nos atentemos
para tal.
Doutra parte, questionamos ainda: donde nasceram os
grandes homens, os grandes missionários deste Mundo
terrenal? Donde nascera, pois, um Einstein, um Ghandi,
um Francisco Cândido Xavier, dentre muitos outros mais?
Nascera daí mesmo: de pequeninos que o foram, como nós
outros, eles foram crescendo, batalhando, aprendendo,
acertando e errando, e, por fim, muito acertando, até
chegarem à condição e aos termos a que chegaram: como
grandes e nobres missionários terrenos, professores e
praticantes da sabedoria, do altruísmo, da humildade e
da simplicidade, e, ao mesmo tempo, mestres de suas
obras altaneiras, as melhores, e maiores, digamos assim,
do Século 20 que acaba de se findar, para se eternizarem
pelos Séculos vindouros: 21, 22, 23, 24... para todo o
sempre de sua genialidade e, sobretudo, e,
primeiramente, do seu renovado Coração.
Vamos, pois, meus caríssimos irmãos de luta: vamos, a
cada dia, reescrever nossas vidas a partir dos nossos
corações, pensamentos e atos para com o nosso próximo,
nosso semelhante, nosso irmão!
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