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por Orson Peter Carrara

 

Traição conjugal


Se você viveu, recente ou mais antigamente, a ocorrência da traição conjugal, ou está envolvido presentemente em dúvidas sobre o comportamento do cônjuge, gostaria de falar-lhe. O motivo da presente abordagem – que não é comum em meus artigos – surgiu depois da leitura da história de Quinto Varro. Você o conhece?

Quinto Varro é o personagem central do livro Ave, Cristo!, de Emmanuel, editado pela FEB, que compõe a série de livros históricos do Cristianismo, nesse caso, no século III. Varro planejou-se para recuperar o filho Taciano, mas deparou-se com a traição conjugal, já no início do livro, no capítulo II – Corações em Luta. Você nem precisa ler o livro todo, mas busque o capítulo citado, caso o tema lhe chame a atenção. A obra está disponível em PDF na internet.

Referido capítulo traz lições preciosas para aqueles que sofrem o golpe da traição dos afetos (claro, não se restringe ao cônjuge). As orientações ali contidas evitam tragédias, orientam o reerguimento, abrem vigoroso caminho para o não comprometimento com as sábias leis da vida, a fim de não nos deixarmos seduzir pelos desejos de vinganças ou desesperos que só complicam as situações. Mais que revides, a noção exata que aguarda, confia e busca compreender abre caminhos totalmente novos para confortar o sentimento.

Busque o citado capítulo. Vai lhe fazer imenso bem à alma, ainda que sua relação conjugal seja harmoniosa. Estamos sempre a aprender, com a saudável reflexão que nos faz compreender mais.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita