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por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Não às armas, mas Evangelho!


Ainda impera, em grande parte do Mundo terreno, as políticas da anti-Ciência, das Desumanidades e das Guerras, que, um dia, cremos, serão banidas para todo o sempre de nossos Corações em função das práticas vivas do “Evangelho” de Jesus.

Infelizmente, ainda, vemos pseudogovernantes fazendo apologia às armas, inclusive, em mãos de rebentos inocentes, que, ao invés de bons exemplos, temos toda uma inversão de valores cristãos, que, longe de tratar da paz, fazem apologias à guerra, ao sangue e ao assassinato de irmãos em Espíritos que o somos, pois que: Filhos de Deus: Amoroso Criador.

Já preconizavam, além de Pietro Ubaldi e Sua-Voz, e, para ser mais exato, em 1938, três notáveis Espíritos do Século 20 que acabara de se findar: Chico Xavier, Emmanuel e Humberto de Campos em seu magnífico prefácio de “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Feb):

“Brasileiros, ensarilhemos, para sempre, as armas homicidas das revoluções!...” (Opus Cit.).

Logo, desde 1938, (há 83 anos), já se recomendavam, os grandes Gênios da Espiritualidade: ensarilhar as armas, ou seja, depô-las, impedi-las, e, pois, inibi-las, ao invés de divulgá-las, mostrá-las ao público, adquiri-las, para, então, numa clara oposição ao Evangelho, cometer-se atos claramente opostos às suas diretrizes mais relevantes da Paz, do Amor e da Caridade para com seu semelhante, seu irmão!

Ou seja, da não violência, do não revidar-se de todo e qualquer ato que lhe fira as normas fundamentais, que, por sinal, não só foram ministradas pelo Cristo, como também lhe recebera, em seus atos públicos, sua mais divina e mais correta explanação.

Dizia e exemplificava o Mestre Jesus:

“Não resistais ao mal que se vos queira fazer; mas se lhe baterem na face direita, oferecei-lhe também a outra! Se vos tomar vossa túnica, dê-lhe também vossa capa! Se vos obrigar a andar mil passos com ele, andai ainda dois mil”. (Mateus: 5, 39-41.)

No que o Cristo, a título de Si próprio, exemplificara, dera o testemunho inequívoco de tais práticas em sua vida mesma, se deixando imolar pelos seus verdugos que, aliás, intentando matar-Lhe o corpo, não conseguiram matar-Lhe a Ideia, o Exemplo, pois que, Ele mesmo, em Sua Sabedoria, reconhecia as desvantagens do Mundo em comparação com os ganhos reais e, portanto, imortais, da divina Espiritualidade.

E, quando é, meus irmãos, que haveremos de entender e viver, na prática, os mais nobres exemplos do Mestre Nazareno Jesus?

E, quando é, meus irmãos, que haveremos de entender que se hoje somos prejudicados é porque também, em tempos distantes, já prejudicamos; se hoje somos humilhados é porque também já humilhamos; se somos roubados é porque também já roubamos; e assim por diante, pois que não há efeito sem causa, e que, pois, Tudo É Justo, por mais se debatam nossas Almas na ignorância, na ausência de fé, e, pois, na maldade que ainda impera em nossos Corações.

Mas prossigamos, ainda um tanto mais, com aquele sábio best-sellers do Chico, do Emmanuel e do nosso grande Humberto de Campos, que, numa só voz, brinda-nos com tão excelente obra:

“Consideremos o valor espiritual do nosso grande destino! Engrandeçamos a pátria no cumprimento do dever pela Ordem, e traduzamos a nossa dedicação mediante o Trabalho Honesto pela sua grandeza!

“Consideremos, acima de tudo, que todas as suas realizações hão de merecer a luminosa sanção de Jesus, antes de se fixarem nos bastidores do Poder Transitório e Precário dos homens!

“Nos dias de provação, como nas horas de venturas, estejamos irmanados numa doce aliança de fraternidade e paz indestrutível, dentro da qual deveremos esperar as claridades do futuro. Não nos compete estacionar, em nenhuma circunstância, e sim marchar, sempre, com a Educação e com a Fé realizadora, ao encontro do Brasil, na sua admirável Espiritualidade e na sua Grandeza imperecível”. (Opus Cit.).

Boas reflexões e diga não às armas!


 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita