Não às armas, mas Evangelho!
Ainda impera, em grande parte do Mundo terreno, as
políticas da anti-Ciência, das Desumanidades e das
Guerras, que, um dia, cremos, serão banidas para todo o
sempre de nossos Corações em função das práticas vivas
do “Evangelho” de Jesus.
Infelizmente, ainda, vemos pseudogovernantes fazendo
apologia às armas, inclusive, em mãos de rebentos
inocentes, que, ao invés de bons exemplos, temos toda
uma inversão de valores cristãos, que, longe de tratar
da paz, fazem apologias à guerra, ao sangue e ao
assassinato de irmãos em Espíritos que o somos, pois
que: Filhos de Deus: Amoroso Criador.
Já preconizavam, além de Pietro Ubaldi e Sua-Voz, e,
para ser mais exato, em 1938, três notáveis Espíritos do
Século 20 que acabara de se findar: Chico Xavier,
Emmanuel e Humberto de Campos em seu magnífico prefácio
de “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” (Feb):
“Brasileiros, ensarilhemos, para sempre, as armas
homicidas das revoluções!...” (Opus Cit.).
Logo, desde 1938, (há 83 anos), já se recomendavam, os
grandes Gênios da Espiritualidade: ensarilhar as armas,
ou seja, depô-las, impedi-las, e, pois, inibi-las, ao
invés de divulgá-las, mostrá-las ao público,
adquiri-las, para, então, numa clara oposição ao
Evangelho, cometer-se atos claramente opostos às suas
diretrizes mais relevantes da Paz, do Amor e da Caridade
para com seu semelhante, seu irmão!
Ou seja, da não violência, do não revidar-se de todo e
qualquer ato que lhe fira as normas fundamentais, que,
por sinal, não só foram ministradas pelo Cristo, como
também lhe recebera, em seus atos públicos, sua mais
divina e mais correta explanação.
Dizia e exemplificava o Mestre Jesus:
“Não resistais ao mal que se vos queira fazer; mas se
lhe baterem na face direita, oferecei-lhe também a
outra! Se vos tomar vossa túnica, dê-lhe também vossa
capa! Se vos obrigar a andar mil passos com ele, andai
ainda dois mil”. (Mateus: 5, 39-41.)
No que o Cristo, a título de Si próprio, exemplificara,
dera o testemunho inequívoco de tais práticas em sua
vida mesma, se deixando imolar pelos seus verdugos que,
aliás, intentando matar-Lhe o corpo, não conseguiram
matar-Lhe a Ideia, o Exemplo, pois que, Ele mesmo, em
Sua Sabedoria, reconhecia as desvantagens do Mundo em
comparação com os ganhos reais e, portanto, imortais, da
divina Espiritualidade.
E, quando é, meus irmãos, que haveremos de entender e
viver, na prática, os mais nobres exemplos do Mestre
Nazareno Jesus?
E, quando é, meus irmãos, que haveremos de entender que
se hoje somos prejudicados é porque também, em tempos
distantes, já prejudicamos; se hoje somos humilhados é
porque também já humilhamos; se somos roubados é porque
também já roubamos; e assim por diante, pois que não há
efeito sem causa, e que, pois, Tudo É Justo, por mais se
debatam nossas Almas na ignorância, na ausência de fé,
e, pois, na maldade que ainda impera em nossos Corações.
Mas prossigamos, ainda um tanto mais, com aquele sábio
best-sellers do Chico, do Emmanuel e do nosso grande
Humberto de Campos, que, numa só voz, brinda-nos com tão
excelente obra:
“Consideremos o valor espiritual do nosso grande
destino! Engrandeçamos a pátria no cumprimento do dever
pela Ordem, e traduzamos a nossa dedicação mediante o
Trabalho Honesto pela sua grandeza!
“Consideremos, acima de tudo, que todas as suas
realizações hão de merecer a luminosa sanção de Jesus,
antes de se fixarem nos bastidores do Poder Transitório
e Precário dos homens!
“Nos dias de provação, como nas horas de venturas,
estejamos irmanados numa doce aliança de fraternidade e
paz indestrutível, dentro da qual deveremos esperar as
claridades do futuro. Não nos compete estacionar, em
nenhuma circunstância, e sim marchar, sempre, com a
Educação e com a Fé realizadora, ao encontro do Brasil,
na sua admirável Espiritualidade e na sua Grandeza
imperecível”. (Opus Cit.).
Boas reflexões e diga não às armas!
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