Artigos

por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Por uma nova ordem social


Inspirado por Amigo Espiritual de nossos modestos trabalhos com Jesus, em dado momento, o querido companheiro, por seu médium, com um sorriso nos lábios, e, de modo pausado e reflexivo, e, mais ainda, com muita Ternura e Amor, discorria sobre o referido termo:  “Coração”!

E, a partir do mesmo, falava de suas consequências não tão só gramaticais, mas também de algo que ainda não havíamos percebido, ou seja:

De suas interações, redução do termo pelos que se lhe seguem ordenadamente, e, ao mesmo tempo, de sua gênese e óbvia consequência prática de nós mesmos que, agindo, sintetizamos o Todo de sua laboração: “Coração, Oração e Ação”

Já advertia Jesus no tocante à importância do nosso Interior, nosso Sentir, nosso Vibrar Mais Íntimo, com as palavras certeiras de que:

“É do Coração que partem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias e as maledicências”. (Mateus: Cap. 15, vs. de 1 a 20.)

Mais ainda, Jesus quisera com isso nos mostrar que o Sentimento é o nascedouro Vibrátil de nossas ideias, nosso agir para com tudo e para com todos à nossa volta, como, aliás, já falamos sobre tal.

Mas é importante ressaltar o fato, pois que muitos, ainda, desconhecem dita faceta de nós mesmos, considerando que o Pensamento, ou a Razão, é a Matriz genética de nossa exterioridade psíquica, e, pois, de consequências mundanas, quando assim não é!

Pois que Tudo, de nós mesmos, nasce das profundezas da Alma, do nosso Interior, nosso bom ou mau Sentir, que, quando mau, e como é o caso de grande número dos Espíritos faltosos e decaídos, precisa ser corrigido e extirpado do nosso Coração.

E notem que Jesus ministrara tal fato há cerca de 2.000 anos; e o Espiritismo, do Século 19 ao Século 20, ministrara o mesmo com Kardec, Chico, Divaldo, dentre tantos outros mais, e, no entanto, grande parte de nossos irmãos ainda desconhecem tal realidade de nós mesmos, dos nossos Interiores, que se derramam pelo mental e se exteriorizam pelos nossos atos, gerando as consequências inevitáveis deste ou daquele proceder: bom ou mau.

Assim, pois, temos:

Coração, Oração e Ação:

- Consubstanciando nossos trabalhos com o Mestre Soberano Jesus, orando e agindo; ou seja:

- Consubstanciando e resumindo nosso dia a dia de práticas cristãs junto aos nossos irmãos terrenos, dentro de casa e fora dela no quotidiano das interações sociais, misturando nossas vidas com outras vidas, outras pessoas do campo social e profissional.

O que, mais tarde, nos permitirá uma boa noite de sono, com a Paz de Espírito pelo dever bem cumprido a partir de nós mesmos: do Coração, da Oração e da Ação viva produtora, certamente, de uma Nova Ordem Social pelo Evangelho de Jesus.


 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita