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por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Espiritismo: cultura e saber


Ora, por abranger em seu campo doutrinário: Ciência, Filosofia e Moral, ou Religião, sendo esta, pois, em Espírito e Verdade, o Espiritismo toca em todos os ramos do Saber terrenal, auxiliando-os com a Verdade de todos os tempos da Humanidade, ou seja, de Deus e de Jesus, seu Enviado Celestial.

E, assim, pois, desconhecemos uma obra sequer do Espiritismo que dispense tais aspectos seus, e, pois, supracitados; como também, evidentemente, aspectos outros vários e, pois, cultíssimos da Língua Portuguesa; e isto, como é óbvio, desde o pedagogo Allan Kardec, do Século 19, ao autodidata Francisco Cândido Xavier, do Século 20, ambos riquíssimos de saberes os mais distintos, como se pode constatar por suas obras monumentais.

Apenas para exemplificar, tomemos, da Língua Portuguesa, a expressão ou o termo “Luz”;  como é óbvio, o referido poderá abranger os mais variados aspectos de sua expressão, ou seja, Luz do Sol, Luz da Inteligência, Luz do Coração etc. etc.; sendo que, na Língua Portuguesa, pois, são muitos os aspectos de tal e, pois, de seus muitos termos, por sua riqueza léxica intrínseca, sua criatividade e versatilidade, estando, mais ainda, em constante evolução e progresso de sua terminologia.

Logo, em tal Língua temos, por exemplo, metáforas, hipérboles, pleonasmos, metonímias, eufemismos, que, neste curto texto, não nos cabe mostrá-los todos e nem os exemplificar; mas, sim, dizer que seus termos, como o exemplificado supra “Luz”, igualmente, encerra, como já dera pra perceber, uma variada forma de significados, e, pois, não vamos entrar em mais detalhes para não confundir a Mente do amigo Leitor.

Mas devemos considerar, ainda, que nossas formas de expressão mundana tendem a corrigir-se e a multiplicar-se ao plano do Espírito que, como sabemos, tende ao infinito do infinito universal, do qual estamos, ainda, tão distantes por nossa pobreza psíquica, cultural, espiritual e moral.

Logo, que não entremos em conflito com a Língua Portuguesa que, sendo rica no plano cultural mundano, ela é, diríamos, um tanto pobre no plano universal da infinita espiritualidade, “Muito Mais Rica de Luz”, para a qual, aliás, estamos dando os nossos primeiros passos culturais, intelectivos e morais, ou seja: enquanto encarnados, desencarnados, e, por sua vez, reencarnados de novo ao plano desta incrível humanidade que, sendo “Luz”, sua treva é passageira e há de desaparecer do nosso psiquismo, nosso trato com as mais diversas formas de ser e de viver da divina natureza terrenal, ou universal.   
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita