Espiritismo: cultura e
saber
Ora, por abranger em seu
campo doutrinário:
Ciência, Filosofia e
Moral, ou Religião,
sendo esta, pois, em
Espírito e Verdade, o
Espiritismo toca em
todos os ramos do Saber
terrenal, auxiliando-os
com a Verdade de todos
os tempos da Humanidade,
ou seja, de Deus e de
Jesus, seu Enviado
Celestial.
E, assim, pois,
desconhecemos uma obra
sequer do Espiritismo
que dispense tais
aspectos seus, e, pois,
supracitados; como
também, evidentemente,
aspectos outros vários
e, pois, cultíssimos da
Língua Portuguesa; e
isto, como é óbvio,
desde o pedagogo Allan
Kardec, do Século 19, ao
autodidata Francisco
Cândido Xavier, do
Século 20, ambos
riquíssimos de saberes
os mais distintos, como
se pode constatar por
suas obras monumentais.
Apenas para
exemplificar, tomemos,
da Língua Portuguesa, a
expressão ou o termo
“Luz”; como é óbvio, o
referido poderá abranger
os mais variados
aspectos de sua
expressão, ou seja, Luz
do Sol, Luz da
Inteligência, Luz do
Coração etc. etc.; sendo
que, na Língua
Portuguesa, pois, são
muitos os aspectos de
tal e, pois, de seus
muitos termos, por sua
riqueza léxica
intrínseca, sua
criatividade e
versatilidade, estando,
mais ainda, em constante
evolução e progresso de
sua terminologia.
Logo, em tal Língua
temos, por exemplo,
metáforas, hipérboles,
pleonasmos, metonímias,
eufemismos, que, neste
curto texto, não nos
cabe mostrá-los todos e
nem os exemplificar;
mas, sim, dizer que seus
termos, como o
exemplificado supra
“Luz”, igualmente,
encerra, como já dera
pra perceber, uma
variada forma de
significados, e, pois,
não vamos entrar em mais
detalhes para não
confundir a Mente do
amigo Leitor.
Mas devemos considerar,
ainda, que nossas formas
de expressão mundana
tendem a corrigir-se e a
multiplicar-se ao plano
do Espírito que, como
sabemos, tende ao
infinito do infinito
universal, do qual
estamos, ainda, tão
distantes por nossa
pobreza psíquica,
cultural, espiritual e
moral.
Logo, que não entremos
em conflito com a Língua
Portuguesa que, sendo
rica no plano cultural
mundano, ela é,
diríamos, um tanto pobre
no plano universal da
infinita
espiritualidade, “Muito
Mais Rica de Luz”, para
a qual, aliás, estamos
dando os nossos
primeiros passos
culturais, intelectivos
e morais, ou seja:
enquanto encarnados,
desencarnados, e, por
sua vez, reencarnados de
novo ao plano desta
incrível humanidade que,
sendo “Luz”, sua treva é
passageira e há de
desaparecer do nosso
psiquismo, nosso trato
com as mais diversas
formas de ser e de viver
da divina natureza
terrenal, ou universal.
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