O bom
combate
“E, em toda parte, o
verdadeiro campo de luta
somos nós mesmos.” - Emmanuel (Justiça Divina,
obra de Emmanuel,
psicografada por Chico
Xavier - Lição 1.)
Quando falamos de bom
combate, estamos falando
a respeito de nossa luta
íntima, da necessidade
de transformação moral,
da melhoria de quem
somos, da destruição do
homem velho vicioso,
arrogante e prepotente,
para o despertar do
homem novo revigorado,
pleno de fraternidade,
de amor ao próximo e
conectado com o
Evangelho Redentor.
O bom combate acontece
diariamente sem que
percebamos, em todos os
momentos da nossa
existência. Por essa
razão, Emmanuel,
estimado benfeitor
espiritual, recomenda
que reconheçamos a
oportunidade de
“combate” quando, por
exemplo, num momento de
dificuldade, ao invés de
nos entregarmos ao
desânimo e lamúrias, nos
entreguemos à luta
redentora para a nossa
melhoria pessoal e à
oportunidade de
renovação na conquista
de valores, da vitória
sobre nossas
imperfeições morais.
Nossos inimigos são, na
verdade, essas
imperfeições que acabam
por promover débitos e
culpas perante a lei
divina, convidando-nos a
mudanças pessoais na
conquista da verdadeira
vitória.
Nas lides da evolução há
o combate e o bom
combate. No combate,
visamos aos inimigos
externos. Brandimos
armas, inventamos ardis,
usamos a astúcia para
criar estratégias e, por
vezes, nos alegramos com
a derrota – às vezes
moral - de nossos
adversários, ignorando
que estamos destruindo a
nós mesmos.
No bom combate, todavia,
dispomo-nos a lutar
contra nós próprios,
apontando baterias de
vigilância em oposição
aos sentimentos de
qualidade inferior que
nos deprimem a alma.
Enquanto o combate
fixa-nos o coração à
crosta terrestre em
aflitivos processos de
reajuste, na lei de
causa e efeito, o outro
liberta-nos o Espírito
para a elevação aos
planos superiores.
O apóstolo Paulo de
Tarso, escrevendo a
Segunda Carta a Timóteo,
nos últimos dias da
experiência terrestre,
assevera no capítulo 4,
versículo 7, o
seguinte: “Combati
o bom combate, completei
a carreira, guardei a
fé.”
“Ele, que andava em
combate até o encontro
pessoal com Cristo,
passou a viver no bom
combate, desde a hora da
entrevista com o Mestre.
“Até o caminho de
Damasco, estivera em
função de louros
mundanos, ávido de
dominação transitória,
mas, desde o instante em
que Ananias o recolheu
cego e transtornado,
entrou em subalternidade
dolorosa.
“Incompreendido,
desprezado, apedrejado,
perseguido, encarcerado
várias vezes, abatido e
doente, jamais deixou de
servir à causa do bem
que abraçara com Jesus,
olvidando males e
achaques,
constrangimentos e
insultos.
“Ao término, porém, da
carreira de semeador da
verdade, o
ex-conselheiro do
Sinédrio, aparentemente
arrasado e vencido, saiu
da Terra na condição de
verdadeiro triunfador.”
Bibliografia:
XAVIER,
F. C., Justiça Divina,
ditado pelo Espírito
Emmanuel, 13ª edição –
FEB Editora –
Brasília/DF – Lição 01 –
2010.
XAVIER,
F. C. Palavras de
Vida Eterna, ditado
pelo Espírito Emmanuel,
20ª edição – Edição CEC
– Uberaba/MG – Lição 148
– 1995.
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