A
multiplicidade das
reencarnações elucida o
enigma da criança
superdotada
A palavra "superdotado"
é utilizada para
identificar uma criança
que se destaque acima da
média das demais, numa
habilidade geral ou
específica, no âmbito de
sua atuação.
O superdotado consegue
perceber mais do meio
ambiente do que a
maioria das pessoas.
Assim sendo, este tipo
de pessoa tende a ser
visto como exagerado ou
excessivamente sensível.
Ele possui inteligência,
imaginação, audácia e
uma certa
autossuficiência
interior, traços que
entram em oposição às
atitudes mais usuais de
dependência ou imitação.
Quando se trata de
leitura, os superdotados
são mais propensos, do
que os normais, a
preferirem as notícias e
os textos científicos e
de abordagens
tecnológicas. Essa
predileção está em
perfeito acordo com a
sua maior habilidade
para o pensamento verbal
e para o raciocínio
lógico-matemático.
A doutrina da
reencarnação é a única
que preenche o vazio da
alma humana à procura de
um esclarecimento a
respeito de si mesmo. No
caso em tela, indagamos:
Quem é o superdotado? O
que faz na Terra? Qual é
o seu porvir? Perguntas
somente respondidas
tendo a pluralidade das
existências como
mecanismo natural de
resposta. Sem a
palingenesia não há como
se conceber evolução,
nem progresso humano.
Sobre nossa vida física
no planeta, o que
representam pouquíssimos
anos de vida numa única
existência?
Dir-se-á, como certos
espiritualistas, que
Deus deu aos
superdotados uma alma
mais favorecida que a do
comum dos homens?
Suposição ilógica, pois
que tacharia Deus de
parcial. A única solução
racional do problema
está na preexistência da
alma e na pluralidade
das vidas.
Todos os povos tiveram
homens de gênio,
surgidos em diversas
épocas, para dar-lhes
impulso e tirá-los da
inércia. Tais fatos,
além do espanto e
admiração inevitáveis
que, por si,
proporcionam, servem
para nos atrair a
atenção, impondo-nos a
necessárias reflexões.
Há os negadores de
plantão (mais por falta
de liberdade de
consciência, imposta
pelo medievalismo
cristão de várias
denominações, do que
pelo pleno uso do dom de
pensar) que acreditam no
estranhíssimo
"privilégio"
biogenético, e que tais
superdotados têm dom
inato. "Casos de
crianças precoces sempre
despertam a atenção. A
Academia de Ciência não
possui uma explicação
consistente sobre o
tema, atribui a uma
‘miraculosa’
predisposição
biogenética
potencializada por
estímulos de ordem
externa. Outra enorme
dificuldade encontrada
na Academia é a não
concordância na
definição do termo
superdotação."
Alguns pesquisadores
distinguem superdotado
de talentoso, sendo o
primeiro considerado
como aquele indivíduo de
alta capacidade
intelectual, ou
acadêmica, e o segundo
como possuindo
habilidades superiores
nas áreas das artes,
música, teatro.
Os talentos dos
superdotados são inatos,
sim, uma vez que
nasceram com eles, ou
melhor, renasceram com
eles. Tais
possibilidades – e é
importante que não se
perca de foco - são
conquistas dos gênios
mirins, em existências
pregressas, pela
consubstanciação de
conhecimentos.
Vale recordar, nesse
contexto, que os
supertalentos não foram
conquistados pela lei do
menor esforço,
gratuitamente, por
privilégio, ou qualquer
outro fator. Foram
adquiridos, pela lógica
das leis da natureza,
com muita dedicação,
disciplina, trabalho,
estudo, perseverança e,
às vezes, muitas
lágrimas.
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