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por Cláudio Bueno da Silva

 

Como sair na frente


Fomos e somos educados a pensar na vida começando no berço e terminando no túmulo. Para a grande maioria essa ideia está cristalizada na mente e não se pensa no assunto, até que em algum momento um acontecimento, uma situação qualquer instigue a dúvida, pelo menos: já vivemos antes? viveremos depois? A partir disso há quem busque respostas.

Concentramos todas as energias vivendo esse período chamado vida como se ele fosse a nossa única possibilidade. Um período misterioso quanto à duração. Pode levar alguns anos ou chegar a um século. Pode ser de êxito e sucesso, ou de fracasso e dor, dependendo da interpretação de cada um.

O período de uma encarnação na Terra pode até ser curto, como se diz, mas a vida não é. Importante que todos saibam, a vida é longa, comprida a perder de vista, suficiente em si mesma. É eterna. A grande jogada é saber o que fazer dela, como bem utilizar esse tempo em que “estamos vivos”.

Saem na frente os que estão informados sobre essa eternidade e que a vida se constitui de inumeráveis desses períodos. É vital também saber-se que há leis imutáveis que governam a vida, e uma delas é a do progresso, a que o homem está visceralmente ligado.

Portanto, não é difícil concluir que viver é progredir, e que a nossa história feliz ou infeliz se constitui da soma desses estágios vividos.

Se o que se busca na vida é felicidade, realização espiritual, paz social, o melhor a fazer é não jogar tempo fora, enriquecer cada minuto da existência na aquisição de conhecimento útil.

Se o que se quer é só gozar a “vida curta”, é bom estar preparado para enfrentar as dificuldades próprias dessa escolha, que virão na certa.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita