Como sair na frente
Fomos e somos educados a pensar na vida começando no
berço e terminando no túmulo. Para a grande maioria essa
ideia está cristalizada na mente e não se pensa no
assunto, até que em algum momento um acontecimento, uma
situação qualquer instigue a dúvida, pelo menos: já
vivemos antes? viveremos depois? A partir disso há quem
busque respostas.
Concentramos todas as energias vivendo esse período
chamado vida como se ele fosse a nossa única
possibilidade. Um período misterioso quanto à duração.
Pode levar alguns anos ou chegar a um século. Pode ser
de êxito e sucesso, ou de fracasso e dor, dependendo da
interpretação de cada um.
O período de uma encarnação na Terra pode até ser curto,
como se diz, mas a vida não é. Importante que todos
saibam, a vida é longa, comprida a perder de vista,
suficiente em si mesma. É eterna. A grande jogada é
saber o que fazer dela, como bem utilizar esse tempo em
que “estamos vivos”.
Saem na frente os que estão informados sobre essa
eternidade e que a vida se constitui de inumeráveis
desses períodos. É vital também saber-se que há leis
imutáveis que governam a vida, e uma delas é a do
progresso, a que o homem está visceralmente ligado.
Portanto, não é difícil concluir que viver é progredir,
e que a nossa história feliz ou infeliz se constitui da
soma desses estágios vividos.
Se o que se busca na vida é felicidade, realização
espiritual, paz social, o melhor a fazer é não jogar
tempo fora, enriquecer cada minuto da existência na
aquisição de conhecimento útil.
Se o que se quer é só gozar a “vida curta”, é bom estar
preparado para enfrentar as dificuldades próprias dessa
escolha, que virão na certa.
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