Desencarnando
antes do tempo
Salve, amigos!
Nesta época de
pandemia, muitas
pessoas estão
desencarnando
antes do tempo.
Duvidam?
Maricota, por
exemplo, estava
com 50 anos de
idade. Foi
programado,
antes de seu
renascimento,
nova existência,
no corpo físico,
até seus 80
anos;
entretanto,
meses após o
surgimento da
pandemia do
coronavírus, por
morar em casa
espaçosa,
promoveu festas
com amigos e
familiares sem
quaisquer
cuidados
higiênicos.
Resultado,
contraiu o vírus
e, em poucos
dias, veio a
óbito.
João das Couves,
contrariando
decreto do
governo para o
uso de máscaras
e álcool a 70%,
em contato com o
público, não
usava máscara em
seu comércio de
água de coco.
Resultado, um
cliente espirrou
próximo ao seu
rosto, quando
acabara de fazer
sua compra, e
João adoeceu,
falecendo após
um mês de entubado.
Se se cuidasse,
viveria mais
trinta anos.
Os jovens Cássio
e sua irmã
Catilanga, com
20 e 21 anos,
respectivamente,
tanto
participaram de
baladas ao vivo,
contrariando
decreto da
prefeitura
local, que
faleceram após
três meses de
internação
hospitalar. No
entanto, se não
se expusessem
desse modo,
ainda viveriam
mais 60 a 70
anos.
Há casos,
entretanto, em
que outras são
as causas da
desencarnação. É
o que lemos na
obra de autoria
do Espírito
Manoel Philomeno
de Miranda,
psicografada por
Divaldo Pereira
Franco, que fez
94 anos de
proveitosa
existência no
dia 5 do mês
corrente. Cita
Miranda, na obra
intitulada Entre
dois Mundos,
que D. Lucinda,
segundo lhe
informou o
Espírito José
Petitinga, teve
desencarnação
antecipada por
decisão dos
benfeitores
espirituais.
Ante a
estranheza do
amigo Miranda,
Petitinga
esclareceu-lhe:
É natural que
produza
estranheza,
quando se
acompanha um
processo
desencarnatório
promovido pelos
Espíritos-guias.
Isso, porém, não
constitui
exceção. Há
maior número de
processos
libertadores
provocados pelos
anjos da guarda
do que se tem
notícia na
Terra. O amor
não é conivente com
o erro. Diante
de determinadas
situações
graves, quando
podem
esfacelar-se
labores
cuidadosamente
trabalhados ou
periclitam
decisões
importantes,
como resultado
das torpezas
humanas, a
interferência
dos
programadores da
reencarnação,
interrompendo-a,
torna-se
necessária, a
fim de serem
recambiados ao lar aqueles
que antes foram
conduzidos ao
processo
experimental (op.
cit., cap.
10: Discussões
oportunas sobra
a
desencarnação).
Mais adiante,
Petitinga
continua suas
importantes
informações, que
nos servem de
alerta em
relação aos
nossos
pensamentos
negativos:
Não é raro
notar-se, em
verdadeiros
apóstolos do
amor e da
caridade,
reações humanas
desconcertantes,
quais o ciúme, a
mágoa, quando
não acolhidos ou
desafiados por
outrem, que não
concorda com as
suas ideias, ou
se ressentem com
outros que lhes
parecem
competidores (op.
cit., loc. cit.).
O Espírito
Germano,
compartilhando
do diálogo, cita
um dos inúmeros
casos em que a
Espiritualidade
superior
interfere no
retorno ao mundo
espiritual de
alguém que já
possua grandes
méritos. Diz
Germano que um
missionário do
amor e do
conhecimento
retornou à
espiritualidade
quando já
desempenhara
grande parte da
missão que lhe
fora atribuída
antes de sua
reencarnação,
cujos resultados
em benefício da
sociedade humana
já se faziam
presentes. Eis a
história:
Desincumbia-se
muito bem do
compromisso,
arrostando todas
as consequências
da sua decisão
de ser fiel ao
dever assumido.
O orgulho não o
perturbara, nem
as calúnias o
desanimaram. O
veneno do ódio
não encontrou
campo para
instalar-se-lhe
na mente nem no
sentimento
nobre. As
perseguições
tornaram-se-lhe
estímulo para o
prosseguimento.
No entanto,
quando percebeu
a proximidade da
morte, pôs-se a
elaborar
projetos e
diretrizes que,
não obstante
fossem muito
importantes,
poderiam
desvirtuar o
conjunto do
trabalho, que
sempre acompanha
a marcha do
progresso, não
devendo ficar
atado a
programas
estatutários
rígidos. Em cada
época o processo
da evolução
faculta as
atribuições
compatíveis para
o
desenvolvimento
dos ideais, que
devem permanecer
abertos às
naturais
contribuições da
cultura e da
experiência.
Porque o risco
de mudança de
diretriz viesse
ocorrer, abrindo
espaço para
novas surtidas
na obra que não
era dele, para o
seu e o bem do
trabalho, foram
tomadas
providências em
altas esferas, a
fim de que
retornasse antes
do tempo, sem
qualquer
prejuízo para o
ministério
concluído com
grande êxito (op.
cit., loc. cit.).
Isso me faz
refletir sobre a
pergunta de
Allan Kardec,
contida n'O
Livro dos
Espíritos,
número 459:
"Os Espíritos
influem em
nossos
pensamentos e em
nossos atos?
Muito mais do
que imaginais,
pois
frequentemente
são eles que vos
dirigem".
Vivemos entre
dois mundos: o
espiritual e o
físico. Mas se,
como também os
Espíritos nos
informam, o
mundo espiritual
preexiste ao
físico, é neste
que realizamos,
como
estagiários, a
maior parte de
nossos esforços
evolutivos, em
busca da
perfeição. Desse
modo, deixo aos
amigos leitores
um último
conselho, para
que não
desencarnem
antes do tempo:
Cuidem-se!